CAPÍTULO NOVENTA
Ela ficou quieta e sentada na beirada da cadeira. Jânio se levantou e circundou a mesa, ainda mantinha o sorriso nos lábios e ela sentiu um arrepio quando ele ficou sobre suas costas. Deu um leve solavanco quando ele se abaixou sobre seu pescoço e lhe perguntou baixinho:

— Ele broxou, foi?

— Não… ele… nem chegamos a…

A voz dela saía entrecortada e baixa. Imaginava que ele fosse golpeá-la pelas costas. Já tinha ouvido mais histórias cruéis que ele tinha feito com pessoas do que gostava de pensar. Sabia que ele tinha estuprado inúmeras mulheres ali mesmo em seu escritório e que elas gritavam e os seguranças ficavam na porta, para impedi-las de escapar. Diziam que ele poderia ter mais de vinte filhos se não tivesse obrigado as mulheres abortarem. Ela engolia em seco enquanto ele permanecia em suas costas. Um gelo lhe passava pela espinha ao sentir a respiração dele em seu cangote.

Com alívio ela ouviu os passos dele se afastando de trás dela e logo ele a olhava de frente à mesa de no
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo