CAPÍTULO NOVENTA E SETE

— Só há mais uma coisa que queria dizer… quando disse que podíamos transar aqui mesmo, fiquei excitada e acho que me molhei – Ela abriu mais o sorriso sacana e as pernas. Agora, se o homem que a mirava os olhos, se voltasse os olhos para baixo, veria que ela tinha vindo sem calcinhas. Mas ele permaneceu olhando-a nos olhos por quase um minuto inteiro e ela sustentou-lhe o olhar. Não permitia que ele via o medo que sentia. O maior medo que já sentira.

— Ele não quis fodê-la, não é? – Ele perguntou com as mãos ainda em seu pescoço, não apertando, mas segurando firme.

— Não acho que ele daria conta de mim. Vai ver ficou com medo de broxar – Ela falou, dando de ombros e quase infartou quando o homem jogou a cabeça para trás e gargalhou. A alma dela saiu do corpo, achando que a mataria agora.

Em seguida, Jânio retirou as duas mãos do pescoço dela, mas ela sequer teve tempo de suspirar aliviada quando ele libertou o grosso e descomunal pau de dentro da calça social e enfiando-se entre suas
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