XIV - Sobre Servir, Amar e Acender Uma Luz

Gale acordou de um pesadelo horrendo em sua rede que, embora antiquada para os outros, ele amava ter. Ainda atordoado pelo resquício de sono que rondava seus primeiros momentos de lucidez, o rapaz esfregou os olhos e coçou a cabeça, lembrando que havia recém-cortado o cabelo. Após um bocejo e se esticar, decidiu levantar-se.

Caiu no chão.

Não estava tão recuperado do sonho que tivera quanto pensava. Pelo menos os companheiros não estavam ali para assisti-lo passando vergonha. O jovem flutuou os olhos sobre sua tenda no acampamento dos aprendizes, que dividia com outros dois filhos da Luz: Geralt e Will, sendo este último um garoto que havia chegado há poucos meses.

As camas estavam vazias, e uma tormenta parecia ter passado pelo lugar. Típico.

O ato de compartilhar morada era algo que o envolvia em sentimentos complexos: era ótimo não se sentir sozinho à noite, mas o novato sempre deixava as roupas sujas em cima de sua rede. O melhor amigo, Geralt, achava tal situação cômica sempre qu
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