Antes mesmo do evento chegar ao fim, Clark decidiu ir para seu apartamento. Sua cabeça latejava, o cansaço acumulado ao longo do dia pesava, e ele sabia que uma noite de descanso seria indispensável para enfrentar os desafios do dia seguinte.Ao chegar em casa, ele retirou o paletó, jogando-o displicentemente sobre o encosto do sofá. Abaixou-se para desamarrar os sapatos e, em seguida, seguiu diretamente para o quarto. Após um banho quente que ajudou a aliviar a tensão, Clark se deitou, mas demorou a pegar no sono. Sua mente vagava entre os pensamentos sobre o futuro, a empresa e... aquela noite inesquecível com uma mulher cujo rosto continuava gravado em sua memória. Na manhã seguinte, Clark despertou cedo, como era de costume. O céu ainda exibia tons alaranjados enquanto ele saía para sua caminhada matinal. Vestindo roupas esportivas, ele percorreu as ruas elegantes e movimentadas de Nova Iorque, sentindo o vento frio bater em seu rosto. A atividade o ajudava a clarear a mente e or
Clark avançava com passos firmes pelo corredor do trigésimo segundo andar da sede das Indústrias Parker. Seu semblante sério e ar imponente faziam com que todos os funcionários que cruzavam seu caminho o cumprimentassem prontamente. Havia algo no seu porte que inspirava respeito e autoridade, como se cada detalhe de sua presença reafirmasse sua posição de comando. Chegando à porta de sua sala, Clark a empurrou sem hesitação. O ambiente refletia sua personalidade: elegante, minimalista e altamente funcional. Ele mal teve tempo de ajeitar o paletó antes que sua assistente, Lessa, se aproximasse apressadamente, segurando uma prancheta com anotações. — Bom dia, senhor Johnson! — disse ela com um sorriso profissional, embora seu tom denunciasse um leve nervosismo diante da figura imponente do chefe. Clark assentiu enquanto caminhava até sua mesa. Ajustou-se em sua cadeira ergonômica, que parecia moldada para ele, e lançou um olhar breve para Lessa antes de perguntar: — Bom dia, Lessa.
Imerso em seus planos para distrair e desestabilizar Clark, Jones ajustava os últimos detalhes de sua estratégia. Ele sabia que para ter sucesso precisava agir de forma meticulosa, e a execução estava marcada para aquela noite. Enquanto isso, no trigésimo segundo andar das Indústrias Parker, Clark revisava os últimos relatórios do dia. A noite já havia caído, e ele se preparava para encerrar mais uma longa jornada de trabalho. O som insistente do telefone em sua mesa interrompeu seus pensamentos. Clark olhou para a tela do aparelho, notando que o número era desconhecido. Por um instante, hesitou, mas, depois de alguns toques, decidiu atender. — Alô, quem fala? Uma voz feminina, visivelmente trêmula, respondeu do outro lado. — Clark, sou eu, Olivia. Desculpe incomodá-lo a essa hora, mas... — ela fez uma pausa como se estivesse tentando recuperar o fôlego — fui assaltada. Levaram meu carro, e eu estou tão assustada. Você pode vir me pegar? Clark franziu o cenho, surpreso pela liga
Clark saiu do apartamento de Olivia nas primeiras horas da madrugada. O céu ainda estava escuro, e a cidade silenciosa parecia um contraste com a noite intensa que ele acabara de viver. Ele dirigiu calmamente para casa, sentindo-se cansado, mas de alguma forma satisfeito. Assim que entrou em seu apartamento, não perdeu tempo. Caminhou direto para o quarto, tirou o terno e jogou-se na cama, adormecendo quase instantaneamente. Na Manhã seguinte, o sol já estava alto quando Clark abriu os olhos. Espreguiçando-se lentamente, ele virou a cabeça para o lado, onde o relógio marcava 9h40m. Um bocejo escapou, revelando o cansaço que ainda pairava em seu corpo. Ele se levantou, caminhando preguiçosamente até o banheiro. Após tirar as roupas, deixou a água quente do chuveiro cair sobre seu corpo atlético, relaxando os músculos. A sensação da água parecia renovar sua energia. Ao terminar o banho, Clark enrolou-se na toalha e pegou o celular, sentado na beirada da cama. Com um olhar decidido,
Antes que Dominic pudesse dizer mais alguma coisa, Clark respirou fundo e decidiu abordar outro assunto que vinha considerando há dias. — Pai, quero aproveitar para lhe dizer que tomei uma decisão. Dominic olhou para ele com curiosidade, mas permaneceu em silêncio, esperando que o filho continuasse. — Aceito a sua proposta de cuidar da sede da Indústrias Parker em Nova Iorque. Aceito ser o CEO. Um sorriso de alívio e orgulho apareceu no rosto de Dominic. — Finalmente, Clark. Estava esperando que você aceitasse. Você é o homem certo para o trabalho. Mas Clark ergueu a mão, interrompendo a comemoração antecipada. — Há uma condição, pai. Jones precisa ficar fora do meu caminho. Não quero interferências dele, enquanto estiver no comando. Dominic assentiu, compreendendo a gravidade do pedido. — Considero isso feito, Clark. Se Jones realmente estiver envolvido em algo ilícito, ele será removido das empresas imediatamente. Clark respirou fundo, sentindo-se mais leve. — Obrigado, p
Quando Aline Rooth chegou ao mundo, o hospital inteiro parecia iluminado por uma luz especial.— É uma menina linda! — exclamou o médico, entregando o pequeno e delicado pacote aos braços dos pais emocionados.Seus cabelos ruivos, de um tom que lembrava as folhas do outono, formavam suaves ondas ao redor de seu rosto, e os olhos... ah, aqueles olhos eram um espetáculo à parte: verdes, intensos, como se neles se escondesse a profundidade do oceano e o frescor da natureza.— Ela tem olhos de quem vê além, — comentou sua mãe, enquanto o pai sorria, com o coração transbordando de amor.Desde o início, Aline trouxe consigo uma aura especial, algo que a fazia diferente. Os vizinhos diziam que aquela menina tinha um brilho no olhar, e logo se tornou a queridinha do bairro. Cada conquista era uma festa; o primeiro sorriso, o primeiro passo, a primeira palavra. E, com o tempo, seu charme e inteligência passaram a se destacar ainda mais.— Aline, você tem o mundo nas suas mãos, sabia? — dizia o
Aline sempre foi uma mulher determinada, mesmo que a vida nem sempre lhe desse as melhores cartas. Desde muito jovem, aprendeu a lutar pelo que queria, superando obstáculo que muitas pessoas sequer imaginavam. Após três anos de esforço intenso, ela se formou com honras em uma área promissora. Mas a realidade nem sempre corresponde às expectativas. Precisando pagar as contas, Aline continuou no trabalho fora de sua especialidade. — Eu só preciso de um tempo. Logo, logo estarei onde quero estar, — ela dizia para si, todas as manhãs, ao encarar o espelho. O que começou como um sacrifício temporário tornou-se uma oportunidade inesperada. Com dedicação e disciplina, Aline não só se destacou como foi promovida a um cargo efetivo na empresa.Dividindo um apartamento com sua melhor amiga, Isadora, e vivendo um relacionamento aparentemente perfeito com Fred, Aline sentia que, enfim, estava encontrando a estabilidade que sempre buscou. — Você merece, Aline. Trabalhou tanto para isso! — Isado
Aline percebeu a presença de um homem que parecia se destacar em meio à multidão. Ele não era apenas mais um cliente no bar; havia algo nele que a fez parar e observar por um momento mais longo do que deveria. Vestido com um terno impecável, ele caminhava com confiança e um sorriso de canto que parecia esconder algo sedutor. Seus olhos encontraram os dela, e Aline sentiu seu coração disparar. Sem entender o porquê, uma corrente de eletricidade a percorreu.Ela tentou desviar o olhar, voltar a si, mas já era tarde. O homem se aproximava, seus passos firmes ecoando em sua mente. Quando ele parou em sua frente, o mundo ao redor deles pareceu sumir, como se tudo estivesse em câmera lenta.— Eu estava ali sentado e notei que você está sozinha há um bom tempo — disse ele, sua voz suave e envolvente, como uma melodia. — Uma mulher tão linda não pode beber sozinha.Aline piscou, surpresa. Antes que pudesse reagir, ele já havia se sentado ao seu lado, com uma naturalidade desconcertante. Ela t