Olá meus queridos leitores! Se vocês chegaram até aqui é porque estão gostando. Por isso, vim avisar para preparar seus coraçõezinhos para fortes emoções. Os personagens secundários se tornaram marcantes e fará vocês a terem sentimentos por eles. E os protogonistas farão vocês suspirarem. Estão preparados?? Um forte abraço e boa leitura.
Emma riu baixinho, cruzando os braços. — Parece que você já está completamente apaixonada por essa pessoinha, não é? — Ah, com certeza — admitiu Aline. — Mal posso esperar para segurar meu bebê nos braços. Mas confesso que também estou um pouco nervosa com tudo o que está por vir. Emma assentiu, compreensiva. — É normal sentir isso, ainda mais quando você tenta esconder o máximo possível aqui no trabalho. Aline suspirou e deu um sorriso tímido. — Não sei até quando vou conseguir esconder. As roupas já estão ficando apertadas, e, pelo ritmo que isso está crescendo, não vai demorar para todo mundo perceber. — Relaxa, Aline — disse Emma com um tom tranquilizador. — Quando isso acontecer, você já terá ganhado um fã clube por aqui. Afinal, quem não gosta de um bebê? Aline riu suavemente, mas sua expressão logo ficou séria. — O problema é a Isadora e o Fred. Quero ficar longe deles o máximo que puder. Emma, que observava atentamente, fez uma expressão que chamou a atenção de Aline
Depois de sair do consultório médico com o diagnóstico em mãos, Aline sentia como se o peso do mundo tivesse caído sobre seus ombros. A notícia de que seu bebê, ainda no ventre, tinha uma condição que precisaria de acompanhamento especial a deixou profundamente abalada. No entanto, ela sabia que precisava manter a compostura.Respirando fundo, decidiu voltar ao trabalho. Ao entrar no prédio, esforçou-se para mascarar sua tristeza, caminhando de cabeça erguida e com passos firmes. Apesar da fachada controlada, seu coração estava apertado, e seus pensamentos estavam longe. Quando chegou ao escritório, sentou-se à sua mesa e encarou a tela do computador, tentando se concentrar. Mergulhou no trabalho com determinação, usando as tarefas como uma forma de distração, mesmo que por alguns momentos. Emma passou por sua mesa e, ao notar a expressão distante de Aline, perguntou em tom preocupado: — Tudo bem? Você parece um pouco abatida. Aline forçou um sorriso e respondeu: — Estou só um po
Colocou as mãos na barriga, sentindo a conexão com o bebê que crescia dentro dela. — Meu amor, você vai ficar bem — murmurou, com a voz embargada. — Eu vou fazer o que for preciso. O bebê respondeu com um leve movimento, e Aline sorriu, ainda que lágrimas silenciosas escorressem por seu rosto. — Você é forte, eu sinto isso. Vamos superar isso juntos. Ela se deitou na cama, acariciando a barriga até que o cansaço finalmente a dominasse. A noite parecia mais longa do que de costume, mas Aline sabia que precisava descansar. Os desafios do dia seguinte já esperavam por ela, e agora, mais do que nunca, ela precisava estar forte para o futuro que estava por vir. Enquanto Aline finalmente encontrava um pouco de paz em sua cama, do outro lado da cidade, Isadora caminhava pelas ruas escuras, totalmente consumida pela raiva. O som de seus saltos contra o asfalto ecoava no silêncio da noite, acompanhando seus murmúrios indignados. — Não acredito que ele terminou comigo… por causa dela! —
Enquanto as luzes da casa de Jones brilhavam no silêncio da noite em Massachusetts, o ambiente estava longe de ser tranquilo. Na sala principal, Jones caminhava de um lado para o outro, segurando um copo de uísque quase vazio. Ele gesticulava com a mão livre, claramente irritado, enquanto Janine e Olivia observavam, sentadas no sofá. A tensão no ar era palpável.— Você acredita nisso? — Jones disparou, parando abruptamente e olhando para as duas. — Ele me repreendeu como se eu fosse um garoto irresponsável! Eu! O sobrinho que sempre esteve ao lado dele. E agora vem com essa conversa de que está "desapontado". Como se fosse fazer algo drástico. Tirar-me da empresa? Deserdar-me? — Ele deu uma risada amarga. — Ridículo. Ele nunca faria isso.Olivia, sempre calma e calculista, cruzou as pernas e apoiou o queixo na mão, olhando para Jones com olhos avaliadores.— Talvez não agora, Jones, mas não subestime Dominic. Ele não chegou onde está sendo fraco. E com Clark assumindo cada vez mais re
Naquela sexta-feira gelada, Clark acordou com a mesma disciplina que o caracterizava. As primeiras luzes da manhã atravessavam as janelas do quarto de hotel onde Clark dormia, mas ele logo ficou de pé, se dirigiu rapidamente ao banheiro e depois de um banho rápido, foi tomar seu café forte para enfrentar mais um dia. Com a mente ainda cheia de preocupações, ele arrumou-se rapidamente, vestindo um terno impecável, como sempre fazia. Seus pensamentos estavam voltados para os números desordenados das finanças da empresa — um quebra-cabeça que, por mais que ele analisasse, não fazia sentido.Antes de sair, fez uma breve ligação para seu pai, Dominic. — Bom dia, pai. Como está hoje? Dominic, do outro lado da linha, respondeu com sua voz firme, mas um pouco enfraquecida pela idade e pelos problemas recentes. — Estou bem, Clark. Alguma novidade? Clark suspirou, sua seriedade transparecendo. — Continuo tentando entender essas irregularidades. Algo está errado, e não é pouca coisa. Vou co
Enquanto atravessavam o saguão, Emma notou algo e puxou Aline pelo braço. — Olha quem está ali — sussurrou Emma, gesticulando discretamente. Do outro lado do saguão, Isadora estava parada, aparentemente discutindo com alguém ao telefone. Seu rosto estava vermelho de raiva, e ela gesticulava de forma exagerada, atraindo olhares de curiosidade. — Melhor sairmos por outra saída. Não quero mais nenhum confronto hoje — murmurou Aline, desviando o olhar de Isadora. Emma concordou prontamente, conduzindo Aline em direção à saída lateral. — Você precisa se proteger dessas pessoas. Fred, Isadora... Eles só sabem complicar sua vida. — É, mas parece que estou no centro de um furacão — respondeu Aline, suspirando enquanto segurava a porta de saída. As duas caminharam juntas até um restaurante próximo, onde se sentaram em uma mesa no canto, longe do burburinho. Emma aproveitou o momento para tentar mudar o assunto, fazendo perguntas sobre o bebê e sugerindo ideias para o enxoval. Aos poucos
Stefani arregalou os olhos, sua expressão alternando entre surpresa e confusão. — Meu Deus, Emma! Como assim, não foi um acidente? Emma balançou a cabeça, os olhos fixos em Stefani, cheios de convicção. — Foi a Isadora! Eu tenho certeza de que foi ela! — declarou, sua voz agora mais firme. — Aline me contou mais cedo que Isadora a abordou na entrada e tentou "conversar". Depois, ninguém a viu mais, e eu a encontrei assim... Stefani ficou imóvel, digerindo as palavras. — Isso é grave, Emma... precisamos falar com a segurança, revisar as câmeras... — Stefani, algo precisa ser feito. Não é só briga de trabalho, isso foi... foi um ataque! — Emma terminou, sua voz quebrando novamente com a emoção. Stefani assentiu, seu semblante agora carregado de determinação. — Vamos cuidar disso, Emma. Vou falar com o RH e o jurídico agora mesmo. Precisamos entender exatamente o que aconteceu e garantir que a Aline fique segura. Emma enxugou as lágrimas, ainda tremendo, mas sentindo um leve alí
Dominic caminhou até a janela, assumindo a mesma postura contemplativa que Clark tivera momentos antes. Ele observou as luzes da cidade cintilando à distância, mas sua expressão era sombria, carregada de algo mais profundo. Após alguns segundos de silêncio, ele falou, sua voz mais suave, porém carregada de significado. — Eu sei de algo que você ainda não sabe, Clark. — Ele virou-se, encarando o filho com um olhar sério. — Amanhã cedo teremos outra reunião. E desta vez, seu primo estará presente. Há algo que preciso esclarecer com todos, mas antes quero que você saiba o que descobri. Clark estreitou os olhos, endireitando-se em sua cadeira. Ele conhecia bem aquele tom de Dominic; não era um aviso qualquer, mas algo que mudaria o curso das coisas. — O que está acontecendo, pai? — perguntou Clark, sua voz baixa, mas carregada de urgência. Dominic caminhou de volta à mesa e puxou uma cadeira, sentando-se em frente ao filho. Ele apoiou os cotovelos nos braços da cadeira e entrelaçou os