Imerso em seus planos para distrair e desestabilizar Clark, Jones ajustava os últimos detalhes de sua estratégia. Ele sabia que para ter sucesso precisava agir de forma meticulosa, e a execução estava marcada para aquela noite. Enquanto isso, no trigésimo segundo andar das Indústrias Parker, Clark revisava os últimos relatórios do dia. A noite já havia caído, e ele se preparava para encerrar mais uma longa jornada de trabalho. O som insistente do telefone em sua mesa interrompeu seus pensamentos. Clark olhou para a tela do aparelho, notando que o número era desconhecido. Por um instante, hesitou, mas, depois de alguns toques, decidiu atender. — Alô, quem fala? Uma voz feminina, visivelmente trêmula, respondeu do outro lado. — Clark, sou eu, Olivia. Desculpe incomodá-lo a essa hora, mas... — ela fez uma pausa como se estivesse tentando recuperar o fôlego — fui assaltada. Levaram meu carro, e eu estou tão assustada. Você pode vir me pegar? Clark franziu o cenho, surpreso pela liga
Clark saiu do apartamento de Olivia nas primeiras horas da madrugada. O céu ainda estava escuro, e a cidade silenciosa parecia um contraste com a noite intensa que ele acabara de viver. Ele dirigiu calmamente para casa, sentindo-se cansado, mas de alguma forma satisfeito. Assim que entrou em seu apartamento, não perdeu tempo. Caminhou direto para o quarto, tirou o terno e jogou-se na cama, adormecendo quase instantaneamente. Na Manhã seguinte, o sol já estava alto quando Clark abriu os olhos. Espreguiçando-se lentamente, ele virou a cabeça para o lado, onde o relógio marcava 9h40m. Um bocejo escapou, revelando o cansaço que ainda pairava em seu corpo. Ele se levantou, caminhando preguiçosamente até o banheiro. Após tirar as roupas, deixou a água quente do chuveiro cair sobre seu corpo atlético, relaxando os músculos. A sensação da água parecia renovar sua energia. Ao terminar o banho, Clark enrolou-se na toalha e pegou o celular, sentado na beirada da cama. Com um olhar decidido,
Antes que Dominic pudesse dizer mais alguma coisa, Clark respirou fundo e decidiu abordar outro assunto que vinha considerando há dias. — Pai, quero aproveitar para lhe dizer que tomei uma decisão. Dominic olhou para ele com curiosidade, mas permaneceu em silêncio, esperando que o filho continuasse. — Aceito a sua proposta de cuidar da sede da Indústrias Parker em Nova Iorque. Aceito ser o CEO. Um sorriso de alívio e orgulho apareceu no rosto de Dominic. — Finalmente, Clark. Estava esperando que você aceitasse. Você é o homem certo para o trabalho. Mas Clark ergueu a mão, interrompendo a comemoração antecipada. — Há uma condição, pai. Jones precisa ficar fora do meu caminho. Não quero interferências dele, enquanto estiver no comando. Dominic assentiu, compreendendo a gravidade do pedido. — Considero isso feito, Clark. Se Jones realmente estiver envolvido em algo ilícito, ele será removido das empresas imediatamente. Clark respirou fundo, sentindo-se mais leve. — Obrigado, p
No domingo pela manhã, Clark acordou com o sol atravessando as cortinas do quarto. Ele levantou-se, alongou os braços e, após uma rápida olhada no relógio, optou por começar o dia com calma. Enquanto isso, seu celular vibrou em cima da mesa. Era uma mensagem de Lessa. "Bom dia, senhor Johnson. Estou indo para a casa dos meus pais, como combinado. Precisa de algo antes que eu vá?" Clark leu a mensagem e respondeu prontamente. "Bom dia, Lessa. Aproveite seu dia com sua família. Qualquer coisa, me avise." Após enviar a mensagem, ele desceu para a elegante área de café da manhã do hotel. Enquanto saboreava panquecas e café fresco, folheava as notícias no tablet, planejando a semana. Após terminar a refeição, dirigiu-se ao concierge. — Bom dia, senhor Johnson! Posso ajudá-lo com algo? — perguntou o funcionário, sempre atento e educado. — Alguma recomendação para uma caminhada tranquila? — Clark perguntou, ajustando os punhos da camisa. — Claro, senhor. O parque florestal é uma exc
Enquanto o sol se punha, tingindo o céu de tons alaranjados, Aline estava confortavelmente deitada no sofá da sala. A televisão estava ligada, mas sua atenção oscilava entre o programa na tela e os pensamentos que frequentemente a levavam a imaginar o futuro. De repente, sentiu algo diferente em sua barriga. Um leve, mas perceptível, movimento interno. Aline arregalou os olhos e exclamou com surpresa: — Uau! Isso foi um chute? Ela se sentou ligeiramente, colocando as mãos sobre a barriga com cuidado. Um sorriso largo tomou conta de seu rosto enquanto esperava por outro sinal. E, como se o bebê tivesse ouvido sua voz, sentiu dois movimentos rápidos que fizeram sua barriga se mexer visivelmente de um lado para o outro. — Ei, meu bebê, fica quetinho aí. — Aline riu, falando com doçura. — Ainda não está na hora de sair, viu? O sorriso dela só aumentava conforme acariciava a barriga com ternura. Aqueles momentos eram mágicos, preenchidos de uma conexão indescritível com o pequeno ser q
Emma riu baixinho, cruzando os braços. — Parece que você já está completamente apaixonada por essa pessoinha, não é? — Ah, com certeza — admitiu Aline. — Mal posso esperar para segurar meu bebê nos braços. Mas confesso que também estou um pouco nervosa com tudo o que está por vir. Emma assentiu, compreensiva. — É normal sentir isso, ainda mais quando você tenta esconder o máximo possível aqui no trabalho. Aline suspirou e deu um sorriso tímido. — Não sei até quando vou conseguir esconder. As roupas já estão ficando apertadas, e, pelo ritmo que isso está crescendo, não vai demorar para todo mundo perceber. — Relaxa, Aline — disse Emma com um tom tranquilizador. — Quando isso acontecer, você já terá ganhado um fã clube por aqui. Afinal, quem não gosta de um bebê? Aline riu suavemente, mas sua expressão logo ficou séria. — O problema é a Isadora e o Fred. Quero ficar longe deles o máximo que puder. Emma, que observava atentamente, fez uma expressão que chamou a atenção de Aline
Depois de sair do consultório médico com o diagnóstico em mãos, Aline sentia como se o peso do mundo tivesse caído sobre seus ombros. A notícia de que seu bebê, ainda no ventre, tinha uma condição que precisaria de acompanhamento especial a deixou profundamente abalada. No entanto, ela sabia que precisava manter a compostura.Respirando fundo, decidiu voltar ao trabalho. Ao entrar no prédio, esforçou-se para mascarar sua tristeza, caminhando de cabeça erguida e com passos firmes. Apesar da fachada controlada, seu coração estava apertado, e seus pensamentos estavam longe. Quando chegou ao escritório, sentou-se à sua mesa e encarou a tela do computador, tentando se concentrar. Mergulhou no trabalho com determinação, usando as tarefas como uma forma de distração, mesmo que por alguns momentos. Emma passou por sua mesa e, ao notar a expressão distante de Aline, perguntou em tom preocupado: — Tudo bem? Você parece um pouco abatida. Aline forçou um sorriso e respondeu: — Estou só um po
Colocou as mãos na barriga, sentindo a conexão com o bebê que crescia dentro dela. — Meu amor, você vai ficar bem — murmurou, com a voz embargada. — Eu vou fazer o que for preciso. O bebê respondeu com um leve movimento, e Aline sorriu, ainda que lágrimas silenciosas escorressem por seu rosto. — Você é forte, eu sinto isso. Vamos superar isso juntos. Ela se deitou na cama, acariciando a barriga até que o cansaço finalmente a dominasse. A noite parecia mais longa do que de costume, mas Aline sabia que precisava descansar. Os desafios do dia seguinte já esperavam por ela, e agora, mais do que nunca, ela precisava estar forte para o futuro que estava por vir. Enquanto Aline finalmente encontrava um pouco de paz em sua cama, do outro lado da cidade, Isadora caminhava pelas ruas escuras, totalmente consumida pela raiva. O som de seus saltos contra o asfalto ecoava no silêncio da noite, acompanhando seus murmúrios indignados. — Não acredito que ele terminou comigo… por causa dela! —