131. A MAIOR ARMADILHA

O medo e a determinação entrelaçam-se no coração de Camélia enquanto seus pés descalços batem no pavimento. Os gritos desesperados de Nádia perdem-se no vento, mas ela não pode, não quer parar. Cada segundo torna-se uma eternidade, cada passo está impregnado de um terror que lhe gela o sangue.

—Senhorita Camélia, senhorita...! —a voz angustiada do guarda ressoa enquanto segura a avó, que cambaleia a cada passo—. Não faça isso, senhorita, espere no carro e nós iremos ver do que se trata. Por favor, façamos isso.

Camélia, surda a todas as súplicas, continua sua corrida frenética pela rua principal. Seus saltos abandonados ficam para trás como testemunhas silenciosas de seu desespero. Os guardas, divididos entre o dever e a compaixão, recolhem os calçados enquanto tentam auxiliar Nádia
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