LizO John apareceu todo descontrolado, não sei o que aconteceu entre ele e a Samantha, mas a única coisa que ele gritava era: “Maldito, Maldito, Maldito.” “Ele vai pagar por cada lágrima sua.” “Minha filha... Eu te odeio.“— Sabe, Liz… — Ele me encarou aos gritos. — Vamos ligar para o seu maridinho. — Não respondi uma palavra sequer, apenas o observava. Ele pegou o celular do bolso da jaqueta, apertou alguns números e em seguida começou. — Vamos ver qual será a reação dele.Após a ligação, John parecia atordoado, ele passava as mãos no rosto descontroladamente. Sandra começou a murmurar, a febre deveria estar alta. Mais uma vez, John ligou para alguém. — Eles já estão a caminho… — Fez uma pausa. — Isso, vamos recuar e depois continuarmos com o plano… — Mais uma vez ele fica em silêncio. — É hoje. — O sorriso toma conta do seu rosto assim que desliga o celular. — Precisamos nos retirar, mas antes que você vá — se levantou e guardou o celular —, te mandarei um presente — disse e
LizEstávamos no hospital.Precisei fazer alguns exames, e por sorte meus meninos estavam bem.— Liz? — Henry me chamou e quando olhei para porta. Ele estava com a nossa pequena nos braços, e ela está segurando uma das suas bonecas. Percebi que havia tomado banho, seus cabelos estavam molhados. — Diga “oi, mamãe”. — Ele a colocou em meu colo, senti o cheiro do seu perfume.Abracei minha Bella, e só por saber que ela estava bem, não consegui conter as lágrimas.— Oi, mamãe. — Murmurou quando a soltei do meu abraço. — Nu chola — disse enquanto passava uma de suas pequenas mãos em meu rosto.— É que a mamãe estava com muita saudade de você. — Seu riso me confortava. — Como você está, minha pequena? A mamãe estava com muita, mas muita saudade de você. — A abraçei outra vez.— Adê a vovó? — perguntou da Sandra, Henry e eu nos entreolhamos.— A vovó saiu com o vovô, mas logo eles estarão de volta. — Henry se sentou ao nosso lado da cama enquanto dizia.Bella continuava em meu colo e começou
Liz — O que faremos quando ela descobrir a verdade? — Henry e eu estávamos sentados na banheira cheia de espuma, comigo entre suas pernas.— Redobraremos a segurança — ele falou e enquanto ensaboava as minhas costas.Estava frio em Nova York, não queria voltar para Itália, pelo menos até que os gêmeos nascessem.— Você acha que ela vai querer vingança?— O que a faz pensar ao contrário? — Henry me puxou para que eu encostasse minhas costas em seu peito.— Eu não sei. — Respiro fundo. — Meu medo maior é que ela queira fazer algo contra as crianças, e ainda mais quando souber que a Jenny está viva.— Não vamos nos precipitar. — Ele beija meu ombro. — Agora a equipe está reforçada. Meu único medo é o Hendrick não dar conta.— Podemos cuidar disso por enquanto, ele poderia tirar umas férias. — Sugiro.— E a nossa lua de mel?— Até tinha me esquecido.— Precisamos de um tempo para nós — Henry falou.— Eu sei, mas seu irmão precisa mais do que nós.— Não sei se ele vai aceitar, ainda mais
LizHoje Samantha viria deixar o Dante para ficar com a gente no final de semana.Depois desse fim de semana com o Dante, Hendrick decidiu passar alguns meses no Brasil. Eu esperava que isso o fizesse bem. Até agora o Rodolfo não havia voltado.Kevlin não apareceu, Ketlin não se pronunciou sobre os acontecimentos. Até fiquei com medo, pois elas não davam ponto sem nó. Apesar da Ketlin dizer que não quer mais saber de rixas, não me sintia confortável com o silêncio dela, ainda mais com o sumiço da Kevlin.Ana e Pedro se casaram, mas não fizeram festa. Não fomos nem no jantar, a desculpa que demos foi que eu estava internada e que precisava de repouso. Do mesmo jeito que enviamos nosso presente, a lua de mel no Brasil, qud era o sonho da Ana, e tinha certeza de que isso ajudaria o Pedro a ficar mais leve, depois da morte do seu pai.— O Henry está? — Samantha pergunta assim que Dante sai correndo para brincar com a Bella.— Sim, eu estou. — Ele apareceu logo atrás de mim.— Podemos conv
HenryFazia poucos minutos que havia chegado em casa. Depois do episódio com a Samantha, fui para a sede da máfia, precisava resolver alguns problemas e estava pensando em marcar uma viagem para nós. Ainda queria conhecer o Brasil.Fui até o quarto da Bella e ela já estava dormindo. Olhei no meu relógio de punho e já passavam das 22h, o tempo passou tão rápido que nem havia percebido.Minha Pipoca estava tão serena. Queria que sua vida fosse assim para sempre, mas fazíamos parte da máfia, e ter paz era um luxo. Dei um beijo em sua testa e fui para o meu quarto.Assim que abri a porta do quarto, me deparei com aquela cena linda e sexy.Fiquei feliz que a médica a tivesse liberado, podíamos fazer amor, mas tinha que ser algo mais básico, sem muitas aventuras, por enquanto.Liz estava deitada na cama, já dormindo. Ela usava um conjunto de lingerie vermelha, com alguns detalhes em tule e um sutiã meia taça. Sua barriga tinha uma leve curva, que só a deixava mais sexy.Tirei meu sapato e e
Liz— Mamãe. — Meu coração se encheu de alegria quando ouviu a voz da minha pequena. Me virei e ela estava no colo da Jess, que era a nova babá.— Meu amor. — Jess a colocou em meu colo. — Está com fome?— Sí, telo mama — ela falou enquanto eu a enchia de beijos.— Vou preparar — Jess informou e foi preparar a mamadeira.— Dê o papai? — ela perguntou e fez um gesto com as mãozinhas.— O papai está…— O papai está aqui, minha pipoquinha — Henry falou assim que apareceu na entrada da cozinha.— Papai. — Sim, a Bella trocava qualquer pessoa pelo Henry, até eu que a carreguei por nove meses.Nos últimos dias, nossas manhãs eram assim, tudo tranquilo, os negócios estavam indo bem. Henry estava derrubando os bordéis que o seu pai ainda mantinha. Sabia que algumas delas estavam lá porque realmente precisavam, mas outras ficavam por prazer, o que era meio estranho, apesar de que acontecia.— O que vamos fazer com essas mulheres que não tem nada, nem um familiar? — Henry perguntou enquanto est
HenryEstava no escritório da minha casa. Meu pai desabafava e me contava várias coisas. Eu, particularmente, estava um pouco nervoso com tudo que ele estava falando. A Liz estava lá em cima, e eu prefiria que ela não escutasse essa nossa conversa. Aliás, era um assunto que ela não quis me contar. E a cada palavra do meu pai, meu sangue fervia. Fiquei irritado com a Liz, eu sabia que a sua gravidez era de risco e eu queria tentar me controlar quando estivesse com ela, mesmo sabendo que isso poderia ser bem difícil. Se tinha uma coisa que eu não conseguia controlar quando estava com raiva eram as minhas ações. Isso era um sinal de que o antigo Henry estava voltando, o que não me alegrava nem um pouco.A Bella continuava sendo muito novinha, precisava de cuidados. Com a chegada dos gêmeos, o cuidado seria triplicado. Teríamos três filhos para tomar conta, e isso requereria tempo, cuidado e muita paciência. Eu já me machuquei demais com palavras. Saí dos meus pensamentos e voltei a escut
LizEstava no quarto do andar de cima com a Bella nos braços, a balançando e tentando fazê-la dormir. Fazia pouco tempo que havia chegado do hospital e ela não desgrudou de mim. Esperava não voltar tão cedo para lá. Odiava hospitais, aquele cheiro me incomodava e a comida era horrível. Mas estava escutando alguns barulhos vindo do andar de baixo, e isso me desconcentrou por inteira. Talvez o Henry estivesse consertando algo, era até engraçado imaginar a cena dele mexendo com marcenaria. Ele tinha me dito que ia resolver algo. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas não deve ser nada de mais e eu podia estar me preocupando à toa. Fazia pouco tempo que ele havia descido.Depois de algum tempinho balançando a Bella, eu a coloquei deitada na minha cama e a ajeitei com alguns lençóis e travesseiros, para que não caísse caso virasse para o lado. Passei a mão em minha barriga, que já estava enorme e sorri, me lembrando dos meus gêmeos. Estava tão ansiosa para vê-los. Já conseguia imagina