LizPassei o dia todo ao lado do Henry, tudo aquilo era verdade, meu Henry estava bem novamente.— Quero ver a Bella. — Henry diz. — Logo Hendrick chega com ela. — falo e me aconchego no seu peito novamente.Depois que Hendrick saiu, mandei uma mensagem para ele, pedindo para trazer nossa filha, ela precisa se reconectar com o pai.— Não vejo a hora de vê-la. — Henry está todo entusiasmado. — Você pensou no meu pedido? — Qual? — Tento me lembrar de qual ele está se referindo. — Do casamento? — Também, mas se me lembro bem, você já tinha aceitado e era para termos nos casado há uns cinco meses atrás? — Apenas concordo com a cabeça. — Podemos nos casar amanhã. — Henry fala e me puxa para um beijo.Nosso beijo é delicado, mas apenas por alguns segundos, sim, eu já estou sedenta por esse homem.Simplesmente subo em cima dele, deixando uma perna de cada lado, faço isso sem descolar nossos lábios. Henry começa a passar suas mãos pelo meu corpo.— Cuidado. — falo quando ele tenta tirar m
Liz— Você está bem? — pergunto quando entramos no nosso quarto.— Desconfio de quem tentou me manter em coma por todo esse tempo.— Quem? — O Martin ou a Paola. – Ele fala enquanto se senta na cama.— Achei que já tinha passado essa crise de ciúmes. – falo enquanto pego uma peça de roupa para ele. — Não é isso, Liz. – Ele se joga para trás caindo na cama. – Acho que pequei quando não me aprofundei na ficha dele, e a dela eu nem pesquisei, queria apenas vingança pelo Eric e não me lembrei de olhar.— Amanhã você vê isso com mais calma. – falo e entrego a peça de roupa para ele.Henry apenas me encara e sorri, isso é golpe baixo, ele usa o meu sorriso preferido, o que me deixa totalmente encharcada, o que me deixa nas nuvens.Então ele me puxa pela mão, fazendo com que eu caia em cima dele.— Eu te amo, e não é pouco. – Ele segura meu rosto entre suas mãos e me beija, sem dar chance de eu dizer algo.Nosso beijo é suave, cheio de amor e paixão e dessa vez, Henry tem paciência.Subo e
LizEsse é o momento que irei até o altar e direi sim para o homem que eu amo.Petter está ao meu lado, ele usa um terno azul-marinho e sorri todo orgulhoso para mim.Começa a tocar a música Dandelions, cantada pela Ruth B.Posso ver Sam usando um vestido rosa-bebê todo rendando com uma fenda na perna, o que a deixa muito sexy e destaca o barrigão. Ao seu lado está o pequeno Dante, usando um calção cor creme com suspensório e uma camiseta branca, e puxando seu cabelo está a minha pequena Bella usando um vestido rosa, com os seus cabelos negros cheios de ondas soltos com algumas flores por ele e Ana usa um vestido simples de alcinha também na cor rosa-bebê. Sim, minhas madrinhas estão usando as mesmas cores de vestido, e diferente de todas, Paola está toda elegante, seu vestido tem um decote que vai até o um umbigo, ele é longo, ela usa várias pulseiras e um brinco lindo e enorme, bem dourado, o que a deixa super carregada. Ela sorri para mim de uma maneira que não gosto e sinto o meu
LizEnquanto eu ouvia a voz da Sandra, minhas tentativas de abrir os olhos eram quase em vão, tudo ao meu redor girava.Um cheiro horrível invadia minhas narinas, sem conseguir definir o que era, apenas sentia uma vontade imensa de vomitar.— Menina. — A voz da Sandra começou a ficar cada vez mais próxima.Tentei assimilar onde eu estava quando enfim consegui abrir meus olhos. Pisquei algumas vezes até me acostumar com a claridade do local. A primeira coisa que fiz foi colocar as mãos na minha barriga, buscando me certificar de que meus gêmeos estavam bem. Senti um alívio ao perceber que nada havia acontecido com eles.Meus olhos espreitaram o lugar. Tinha apenas duas lâmpadas e uma delas estavam bem acima de mim. O lugar era gelado e úmido, as paredes feitas de pedras me fizeram perceber que estava em uma espécie galpão. Havia uma goteira em algum lugar, pois o barulho era alto o suficiente para que eu percebesse a sua existência.— Menina, você está bem? — Meus olhos encontraram os
HenryAssim que meu pai adormeceu, decidi ir atrás de mais informações.Tomei um banho rápido, vesti um dos meus ternos preferidos, peguei meu Rolex e percebi que passava das 8h da manhã.Pedi para Hendrick ficar em casa e manter a postura quando Samantha voltasse.Já tinha algumas pistas, decidi ir até a casa do John, pois precisava de ajuda.Estacionei na frente da casa deles, respirando fundo. Precisava manter a postura, não podia demonstrar que desconfiava do que havia acontecido.Desci do carro, ajeitei meu terno e caminhei em passos largos até a porta. Não demorou muito para que Joana abrisse a porta, assim que toquei a campainha.— Menino. — Me recebeu com os braços abertos. — Não era para você estar em lua de mel? — Senti um alívio quando ela me soltou.Havia se passado quase 24 horas do momento em que disse “sim” para Liz.— Resolvemos adiar. —— Tentei manter a calma. —— Devido às crianças.— Ah, eu entendo. —— Sorri. —— Entre.— Obrigado.Joana me dá passagem para que eu ent
HenrySaí de lá sem que ninguém percebesse, fui até a recepção e perguntei por Paola. A recepcionista me informou em qual quarto ela estava, e fui direto para lá.Abri a porta com cuidado, percebi que ela estava acordada e olhando pela janela do quarto. Sua cabeça estava enfaixada.— Henry. — Ela me encarou quando percebeu a minha presença.— Como você está? — Me sentei na poltrona enquanto perguntava.— Eu estava grávida. — As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.— Eu sinto muito. — Fiz uma pausa. — Lembra do que aconteceu?— Mais ou menos. — Franziu o cenho. — Estava comendo uns docinhos com a Bella, e sem querer o John esbarrou em nós. — Ela fez uma pausa também e mordeu os lábios, tentando se lembrar do que tinha acontecido. — Fomos ao banheiro, pois tinha derrubado suco no meu vestido, e nesse momento eu senti uma cólica forte, mas ignorei. — As lágrimas voltaram a escorrer pelo seu rosto. — Entramos no banheiro. Quando peguei a Bella no colo, alguém abriu a porta com tu
LizOuvia a voz da Sandra, as tentativas de abrir meus olhos eram quase em vão, minha cabeça girava.Sentia um cheiro horrível, não sabia definir o que era, apenas sentia uma vontade imensa de vomitar.— Menina. — A voz da Sandra começou a ficar cada vez mais próxima.Tentei assimilar onde eu estava quando consegui abrir meus olhos, pisquei algumas vezes até me acostumar com a claridade, a primeira coisa que fiz foi colocar minhas mãos em minha barriga. Senti um alívio, pois sabia que os gêmeos estavam bem.Meus olhos varreram o lugar, tinha apenas duas lâmpadas e uma delas estavam bem acima de mim, o lugar era gelado e úmido, as paredes eram de pedras, havia uma goteira em algum lugar, pois o barulho era alto o suficiente para saber da sua existência, percebi que estava em um galpão.— Menina, você está bem? — Meus olhos encontraram o da Sandra.Escorria sangue pelo seu rosto, meu coração despedaçou vê-la daquele jeito.— Sandra, o que fizeram com você? — Tento me levantar, mas algo
John— Achei que você era mais esperta Liz. — Ri mais uma vez e apontei a arma em sua direção. — Vou te contar a minha história, acho justo você saber de tudo antes de morrer. — Ela não falou nada, apenas esperou que eu continuasse. — Tinha apenas 17 anos. Meu pai e o Rodolfo eram amigos, muito mais do que amigos, e fazia pouco tempo que tínhamos nos mudado para a Itália. Em umas das festas da máfia, eu a vi e foi amor à primeira vista. Eu nunca senti aquilo por nenhuma mulher, aqueles olhos verdes me encantaram. Ela usava um vestido verde que realçava a cor dos seus olhos; seu cabelo era claro e longo, cheio de ondas; e o seu sorriso era perfeito. Para a minha surpresa, ela era filha do maior mafioso da Itália. Quem se casasse com ela, herdaria quase todo o país. Mas eu tinha um pequeno problema: a timidez. Meu pai sempre brigava comigo por causa disso. — Fiz uma pausa e imitei a voz dele ao continuar: — Ele cochichou em meu ouvido: “John, ela é filha do dono de toda a Itália, se voc