Quando o filme terminou, Zoe notou que Amy e Marcus estavam adormecidos no sofá. Ela sorriu para Sophie, que estava prestes a dizer algo, e colocou um dedo nos lábios, sinalizando silêncio.— Shhh… vamos deixá-los descansar um pouco. — Zoe sussurrou, pegando Sophie pela mão e guiando-a para fora da sala.As duas foram até a cozinha, onde Zoe começou a preparar um chocolate quente para Sophie.— Então, Sophie, está gostando da casa da nossa casa? — Zoe perguntou enquanto aquecia o leite.— Sim! É tão grande, e ela tem tantos ursos de pelúcia. — Sophie respondeu animada, balançando as perninhas enquanto tentava se sentar em um banquinho alto.— Amy ganha muitos ursos de pelúcia dos fãs e guarda todos eles com muito carinho. — Zoe comentou dando uma leve risada ajudando Sophie a se sentar no banquinho. — E fico feliz que você tenha gostado daqui, agora que somos vizinhas, nos veremos bastante.Sophie pegou a xícara de chocolate quente que Zoe lhe ofereceu e deu um gole cuidadoso.— Zoe…
Alguns dias se passaram desde a tarde de filme na casa de Amy. A rotina havia voltado ao normal, mas a sensação de algo não resolvido pairava no ar, especialmente para Amy. Ela estava ansiosa para falar com Marcus antes de viajar para Oakland, mas ainda não sabia como abordar a situação.Enquanto isso, Victoria, que vinha tentando se aproximar de Marcus, descobriu onde ele havia se mudado e resolveu fazer uma visita inesperada. Ela chegou com a desculpa de que havia papéis importantes para ele assinar, mas a verdadeira intenção era testar os limites do autocontrole de Marcus.Naquele dia, Sophie estava passeando com os avós, e Marcus estava sozinho em casa, revisando alguns documentos no escritório. Quando a campainha tocou, o magnata sorriu imaginando que pudesse ser Amy, como ela sempre fazia nos outros dias.— Victoria. — Marcus falou com um certo desgosto. — O que faz aqui? — Senhor Caldwell. — Victoria disse tentando não parecer ansiosa. — Eu falei com o seu motorista e consegui
— A sua querida secretária já foi? — Amy perguntou assim que atendeu a ligação de Marcus.— Ela acabou de sair. — Marcus respondeu dando um suspiro. — E saiu bem irritada. Você passou aqui? — Sim, e fui recebida pela cretina vestida apenas com uma camisa sua tentando me fazer ciúmes. — Bufou fazendo Marcus rir do outro lado. — Não ria!— Está com ciúmes? — Marcus perguntou em um tom brincalhão.— Não temos nada muito específico para que eu me dê o direito de me sentir enciumada. — Amy respondeu simplista pegando Marcus de surpresa. — Bom, agora que ela foi embora e Sophie não está, pensei em ir aí para aproveitarmos a companhia um do outro. — Ficarei esperando. — Marcus respondeu dando uma leve risada e então desligou o telefone indo até a porta para esperar Amy.Amy chegou à casa de Marcus rapidamente e assim que tocou a campainha, a porta se abriu rapidamente, revelando Marcus com um sorrisinho no rosto, uma expressão que a intrigou de imediato.— O que foi? — Amy perguntou, estre
Amy acordou lentamente, o corpo ainda relaxado após o que havia sido um momento intenso com Marcus. A luz fraca do luar filtrava-se pelas cortinas, indicando que já era noite. Ela piscou algumas vezes, os olhos ajustando-se à escuridão suave do quarto, antes de perceber que Marcus não estava ao seu lado. A sensação de vazio ao seu lado na cama contrastava com o calor que ainda emanava do lençol, e por um instante, ela se sentiu perdida, como se a realidade a tivesse abandonado no momento em que seus olhos se abriram.Confusa, ela se sentou na cama, puxando a colcha para cobrir seu corpo nu enquanto seus pensamentos ainda estavam emaranhados com os eventos recentes. O quarto estava quieto, exceto pelo som suave do ar-condicionado e pelo leve murmúrio que vinha de algum lugar da casa. Por um momento, um leve sorriso brincou em seus lábios ao lembrar-se da maneira como Marcus a tinha segurado, como se ela fosse algo precioso, frágil, e ao mesmo tempo, algo que ele nunca queria soltar. Ma
Amy não conseguiu se segurar e, com um soluço, jogou-se nos braços da amiga, sentindo o peso de tudo que estava acontecendo finalmente desabar sobre ela.— Eu vi. — Zoe disse suavemente, enquanto acariciava os cabelos da amiga, tentando transmitir algum conforto. — Eu estava tentando te mandar mensagens, mas você não deve ter visto com tantas notificações. — Zoe encarou a amiga e olhou em direção à casa de Marcus, na esperança de que ele estivesse vindo. — Onde está Marcus?— Marcus não sabe... — Amy murmurou, a voz entrecortada pelo choro, o rosto pressionado contra o ombro de Zoe.— Ele ainda não viu as notícias? — A cantora balançou a cabeça negativamente.— Ele estava cozinhando quando sai, completamente alheio ao que está acontecendo. — Amy disse chorosa. — Eu fiquei com medo de encará-lo e ver a decepção em seu olhar.— O que pretende fazer? — Zoe perguntou, a voz calma e controlada, mas com uma preocupação palpável.Amy se afastou um pouco, limpando as lágrimas com a manga da c
Satisfeito com a resposta, Marcus sorriu e se afastou, caminhando em direção ao quarto onde Amy estava descansando. A noite tinha sido tranquila até então, mas uma parte de Marcus estava ansiosa para compartilhar a refeição que havia preparado. Ele queria aproveitar um momento em família, algo que não tinha feito há muito tempo.Quando chegou à porta do quarto, Marcus bateu levemente antes de girar a maçaneta. Ele entrou com um sorriso suave, pronto para acordar Amy, mas ao abrir a porta, foi recebido por um vazio inesperado. O quarto estava escuro, as cortinas fechadas, e não havia sinal de Amy.Confuso, Marcus acendeu a luz, esperando que talvez ela tivesse se levantado para ir ao banheiro ou pegar algo. No entanto, ao olhar ao redor do quarto, percebeu que as roupas, antes espalhadas pelo chão, já não estavam mais ali. O coração de Marcus começou a bater mais rápido, uma sensação de pânico crescendo em seu peito.— Amy? — chamou ele, a voz levemente trêmula.Sem resposta, Marcus se
— Senhor Caldwell. — Ethan chamou. — Eu sei que você está preocupado com ela, todos estamos. Mas Amy precisa de um tempo e você precisa respeitar.Tudo o que Marcus tinha lido nos comentários, imagens que ele sequer sabia como haviam sido tiradas e postadas, tudo aquilo o angustiava, pois pela primeira vez sentia que aquela doce menina podia estar desmoronando.Ao imaginar o quão assustada Amy poderia estar, Marcus sentia o peito doer e ser rasgado. Não conseguia ficar calmo com tudo aquilo, e não saber onde ela estava só piorava tudo aquilo.— Me digam. — Marcus implorou com a voz embargada. — Me digam onde ela está.— Marcus. — Zoe chamou a atenção de Marcus e sorriu levemente pegando em sua mão. — Ela está bem, em um lugar seguro. Mas deixa ela sozinha por um tempo, deixa ela respirar. Quando ela se sentir pronta, irá entrar em contato com a gente.Marcus estava paralisado. A dor e o desespero em seus olhos não podiam ser disfarçados, e o toque de Zoe em sua mão parecia insignifica
Amy acordou com uma sensação de peso sobre os ombros, como se o mundo ainda estivesse sobre ela. Seus olhos estavam secos, mas a dor ainda era tangível em seu peito. O quarto que um dia fora seu refúgio agora parecia estranho, desconfortável, como se não pertencesse mais àquele lugar, e ela se sentia deslocada em sua própria pele. Ao descer as escadas, Melissa estava na cozinha, preparando o café da manhã, e Charles, sentado à mesa, lhe deu um sorriso acolhedor, tentando não a pressionar.— Bom dia, filha. — Melissa disse suavemente, colocando uma xícara de chá diante dela.Amy não respondeu. Limitou-se a um leve aceno de cabeça, o que já era mais do que havia feito nos últimos cinco dias. Charles, percebendo que as palavras não eram a melhor forma de alcançá-la no momento, fez uma sugestão com um tom calmo.— O que você acha de passarmos o dia juntos hoje? — Ele perguntou, tentando encontrar uma maneira de trazê-la de volta à realidade, mesmo que por um breve momento. — Pensei em faz