Ethan respirou fundo, tentando encontrar a melhor forma de acalmar Amy sem a alarmar ainda mais. Ele sabia que a situação era delicada, mas precisava manter a calma para que Amy também conseguisse pensar com clareza. — Amy, talvez seja melhor você tirar suas férias, só por precaução. — Ethan sugeriu, sua voz suave, mas firme. — Se algo acontecer enquanto você estiver fora, não vai impactar diretamente sua carreira. E eu posso cuidar de qualquer coisa por aqui. Amy hesitou, ainda sentindo um nó no estômago, mas a sugestão de Ethan parecia sensata. — Férias... — Ela murmurou, tentando assimilar a ideia. — Pense nisso, Amy. — Ethan disse, oferecendo um sorriso encorajador. — E enquanto você estiver fora, podemos pensar em como lidar com a situação, sem pressa. — Acho que tem razão. — Amy sorriu cansada. — Vou postar um anúncio de hiatos pelos próximos três meses. — Ethan disse e Amy arregalou os olhos. — Eu sei, mas antes mesmo dessa situação com o senhor Caldwell, já tínhamos conv
Amy piscou saindo de seu devaneio e então sorriu para Sophie.— Para falar a verdade, moramos bem próximas. Uma distância de duas casas. — Amy apontou para uma imensa mansão um pouco mais a frente.Marcus acompanhou com o olhar e ficou boquiaberto igualmente a Sophie. Marcus considerava sua casa, uma casa de luxo por ter três quartos, dois andares, piscina, 4 banheiros e exagerados 450 metros quadrados.— Está brincando comigo? — Marcus perguntou soltando uma risada incrédulo. — Eu achei que morava uma família com pelo menos uns 5 filhos naquela mansão. — Marcus encarou Amy de olhos arregalados. — Você mora sozinha ali?— Parece um palácio! — Sophie disse animada enquanto Amy ria da reação deles.— Por incrível que pareça, eu moro ali. — Amy balançou a cabeça ainda rindo. — Mas não moro sozinha, moro com Zoe, minha amiga.— Me senti empobrecido. — Marcus disse dando uma leve risada. — Quantos metros quadrados tem aquela casa?— Mil metros quadrados. — Amy sorriu orgulhosa. — Para fala
Amy sorriu enquanto começava a preparar os sanduíches, sentindo as mãos trêmulas, mas tentando se concentrar nos ingredientes à sua frente. Marcus ficou ao seu lado, pegando uma faca para cortar os pães. O ambiente na cozinha estava carregado de uma energia sutil, como se ambos estivessem cientes de algo não dito entre eles.— Você sempre cozinha quando tem convidados? — Marcus perguntou, tentando manter a conversa leve enquanto observava Amy com curiosidade.— Na verdade, não costumo ter muitos convidados. — Amy admitiu, concentrando-se em espalhar a maionese no pão. — Mas quando tenho, gosto de cuidar das coisas. Acho que faz parte de mim.— E Zoe? Ela não te ajuda muito na cozinha? — Marcus perguntou, sorrindo ao imaginar a dinâmica entre as duas amigas.— Zoe tem seus momentos na cozinha, mas geralmente fica com outras tarefas. — Amy riu suavemente. — Ela adora organizar a casa e é incrível em decorar, mas na cozinha... é melhor deixar isso comigo.Marcus observou Amy enquanto ela
Quando o filme terminou, Zoe notou que Amy e Marcus estavam adormecidos no sofá. Ela sorriu para Sophie, que estava prestes a dizer algo, e colocou um dedo nos lábios, sinalizando silêncio.— Shhh… vamos deixá-los descansar um pouco. — Zoe sussurrou, pegando Sophie pela mão e guiando-a para fora da sala.As duas foram até a cozinha, onde Zoe começou a preparar um chocolate quente para Sophie.— Então, Sophie, está gostando da casa da nossa casa? — Zoe perguntou enquanto aquecia o leite.— Sim! É tão grande, e ela tem tantos ursos de pelúcia. — Sophie respondeu animada, balançando as perninhas enquanto tentava se sentar em um banquinho alto.— Amy ganha muitos ursos de pelúcia dos fãs e guarda todos eles com muito carinho. — Zoe comentou dando uma leve risada ajudando Sophie a se sentar no banquinho. — E fico feliz que você tenha gostado daqui, agora que somos vizinhas, nos veremos bastante.Sophie pegou a xícara de chocolate quente que Zoe lhe ofereceu e deu um gole cuidadoso.— Zoe…
Alguns dias se passaram desde a tarde de filme na casa de Amy. A rotina havia voltado ao normal, mas a sensação de algo não resolvido pairava no ar, especialmente para Amy. Ela estava ansiosa para falar com Marcus antes de viajar para Oakland, mas ainda não sabia como abordar a situação.Enquanto isso, Victoria, que vinha tentando se aproximar de Marcus, descobriu onde ele havia se mudado e resolveu fazer uma visita inesperada. Ela chegou com a desculpa de que havia papéis importantes para ele assinar, mas a verdadeira intenção era testar os limites do autocontrole de Marcus.Naquele dia, Sophie estava passeando com os avós, e Marcus estava sozinho em casa, revisando alguns documentos no escritório. Quando a campainha tocou, o magnata sorriu imaginando que pudesse ser Amy, como ela sempre fazia nos outros dias.— Victoria. — Marcus falou com um certo desgosto. — O que faz aqui? — Senhor Caldwell. — Victoria disse tentando não parecer ansiosa. — Eu falei com o seu motorista e consegui
— A sua querida secretária já foi? — Amy perguntou assim que atendeu a ligação de Marcus.— Ela acabou de sair. — Marcus respondeu dando um suspiro. — E saiu bem irritada. Você passou aqui? — Sim, e fui recebida pela cretina vestida apenas com uma camisa sua tentando me fazer ciúmes. — Bufou fazendo Marcus rir do outro lado. — Não ria!— Está com ciúmes? — Marcus perguntou em um tom brincalhão.— Não temos nada muito específico para que eu me dê o direito de me sentir enciumada. — Amy respondeu simplista pegando Marcus de surpresa. — Bom, agora que ela foi embora e Sophie não está, pensei em ir aí para aproveitarmos a companhia um do outro. — Ficarei esperando. — Marcus respondeu dando uma leve risada e então desligou o telefone indo até a porta para esperar Amy.Amy chegou à casa de Marcus rapidamente e assim que tocou a campainha, a porta se abriu rapidamente, revelando Marcus com um sorrisinho no rosto, uma expressão que a intrigou de imediato.— O que foi? — Amy perguntou, estre
Amy acordou lentamente, o corpo ainda relaxado após o que havia sido um momento intenso com Marcus. A luz fraca do luar filtrava-se pelas cortinas, indicando que já era noite. Ela piscou algumas vezes, os olhos ajustando-se à escuridão suave do quarto, antes de perceber que Marcus não estava ao seu lado. A sensação de vazio ao seu lado na cama contrastava com o calor que ainda emanava do lençol, e por um instante, ela se sentiu perdida, como se a realidade a tivesse abandonado no momento em que seus olhos se abriram.Confusa, ela se sentou na cama, puxando a colcha para cobrir seu corpo nu enquanto seus pensamentos ainda estavam emaranhados com os eventos recentes. O quarto estava quieto, exceto pelo som suave do ar-condicionado e pelo leve murmúrio que vinha de algum lugar da casa. Por um momento, um leve sorriso brincou em seus lábios ao lembrar-se da maneira como Marcus a tinha segurado, como se ela fosse algo precioso, frágil, e ao mesmo tempo, algo que ele nunca queria soltar. Ma
Amy não conseguiu se segurar e, com um soluço, jogou-se nos braços da amiga, sentindo o peso de tudo que estava acontecendo finalmente desabar sobre ela.— Eu vi. — Zoe disse suavemente, enquanto acariciava os cabelos da amiga, tentando transmitir algum conforto. — Eu estava tentando te mandar mensagens, mas você não deve ter visto com tantas notificações. — Zoe encarou a amiga e olhou em direção à casa de Marcus, na esperança de que ele estivesse vindo. — Onde está Marcus?— Marcus não sabe... — Amy murmurou, a voz entrecortada pelo choro, o rosto pressionado contra o ombro de Zoe.— Ele ainda não viu as notícias? — A cantora balançou a cabeça negativamente.— Ele estava cozinhando quando sai, completamente alheio ao que está acontecendo. — Amy disse chorosa. — Eu fiquei com medo de encará-lo e ver a decepção em seu olhar.— O que pretende fazer? — Zoe perguntou, a voz calma e controlada, mas com uma preocupação palpável.Amy se afastou um pouco, limpando as lágrimas com a manga da c