Duas realidades

As ruas vibrantes de Tóquio eram um constante convite para Amy se perder no desconhecido. Em sua nova rotina, ela acordava cedo e partia em busca de algo que a fizesse se sentir mais viva, mais conectada consigo mesma. Suas manhãs começavam com uma caminhada tranquila pelos jardins de Shinjuku Gyoen, onde a paz e a quietude do lugar lhe ofereciam um tipo de serenidade que nunca havia sentido. Caminhava lentamente, absorvendo o cheiro das flores e o canto dos pássaros, a cada passo mais distante de tudo que a machucara.

Quando saía dos jardins, Amy costumava se sentar num café local, um lugar pequeno e aconchegante, cheio de prateleiras de madeira e mesas dispostas junto a janelas amplas. As pessoas iam e vinham ao seu redor, mas ela sempre escolhia um canto tranquilo, onde podia observar sem ser vista. Sentada ali, com um caderno aberto, rabiscava pensamentos e ideias de músicas que, finalmente, vinham do seu próprio coração. Eram letras sem pressa, fragmentos de emoções que, aos pouc
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