A garota continua me olhando de cima a baixo, seu rostinho de boneca está todo corado, confesso que tô achando ela muito linda, mas não a quero aqui, esse é o meu paraíso particular, e não irei deixar nenhuma Eva aparecer para me tirar isso.
— Você é o meu presente? E quem me mandou esse presente? - pergunto logo pra saber com quem eu irei cortar de vez relações. — O senhor Nogueira e o senhor no Soares compraram os meus serviços, e eu estou aqui de presente pra você. - ela diz sorrindo, eu me sinto amolecer com esse sorriso lindo dela, mas logo me recomponho, eu não posso cair no sorriso dessa Eva feiticeira. — Então o Guto e o Sérgio resolveram se intrometer na minha vida. Olha moça, muito obrigado, mas eu irei devolver o presente. - digo fazendo sinal para ela se retirar. — Não gostou de mim? Não sou do seu agrado? - pergunta fazendo um biquinho lindo, que só me dá vontade de morder, a olho de cima a baixo, contemplando seu belo corpo de violão. Essa mulher é maravilhosa! — Não é isso é que... eu agora sou um homem da natureza, eu estou vivendo alternativamente, mas aqui só há espaço pra mim. - digo e me viro em direção à mata. — Você deve saber o caminho de volta. (...) Vou direto para o rio, pois é a parte mais fria aqui da propriedade e com certeza, irá ajudar a controlar esse fogo que está queimando dentro de mim, parece até que eu estou com febre, não é à toa, que a mulher simboliza a luxúria e o pecado, alguém como aquele presente que eu tive a sabedoria de recusar, tem o poder de virar a cabeça de qualquer homem. — Shi... - me assusto e dou um salto para trás no momento em que a moça que me mandaram de presente surge do meu lado com a lança que eu mesmo fiz para pegar os peixes do rio. — Esse é dos grandes. Ela diz jogando a lança no rio e quando a puxa de volta, traz um peixe enorme para a superfície. — O que você está fazendo? Eu te mandei embora! - disse já sentindo o meu coração palpitar, a respiração acelerar, e o meu pau ficar duro que nem pedra. A mulher está pelada dos pés à cabeça, do jeito que veio ao mundo, e devo dizer que... Ela é simplesmente maravilhosa! — Eu sou o seu presente e irei ficar! Você não vai me fazer sair daqui, a mata é pública. - disse séria e começou a retirar as escamas do peixe, com bastante precisão. — Acho que apenas esse aqui vai dar para nos satisfazer no almoço. — Você não vai tomar o meu espaço! Esse território é meu! - disse com raiva. — Eu não irei tomar o seu espaço! Vim dividi-lo com você. - disse terminando de lavar o peixe e se voltando na minha direção. Me perco na visão dos seus seios fartos e empinadinhos balançando em minha direção. — Fêmeas não brigam por territórios, apenas os divide com seus machos alfas. - fala sedutoramente, me fazendo engolir em seco. — Você pode acender a fogueira por favor? Foi aí que eu percebi que ela já tinha temperado o peixe com algumas ervas naturais que eu mantinha próximas ao local onde eu fazia minha fogueira, e também já tinha envolto todo o peixe em palhas de bananeiras, essa mulher sabe viver na mata tanto quanto eu. — Onde você aprendeu a preparar peixe assim? - perguntei enquanto acendia a fogueira pra gente, montei umas estacas em forma de grelha, e ela colocou o peixe pra assar. — Meu pai era o líder do acampamento dos escoteiros, eu domino tudo o que você possa imaginar sobre sobrevivência na floresta. - respondeu com o sorriso mais belo que eu já vi, e novamente eu engoli em seco. — Depois que comer, você pode ir embora. - disse olhando para o rio, se eu ficar mais tempo olhando-a, tenho certeza que não resistirei. — Acho que antes de comer eu irei tomar um banho, eu só consigo me alimentar depois que fico bem limpinha. - dizendo isso, Ester foi caminhando sedutoramente para o rio e adentrando o mesmo devagar. Seu corpo magnífico aos poucos foi sendo tomado pela água, e novamente meu garoto deu sinal de vida, enquanto ela deslizava delicadamente nas águas claras, parecendo uma sereia feiticeira, que acabara de hipnotizar o pobre marujo. É assim que estou me sentindo, completamente hipnotizado pela beldade à minha frente. "Ah Guto! Sérgio! Vocês me pagam." pensei sorrindo da minha própria desgraça, pois meus planos de vida reclusa na floresta que eu tanto almejara, estavam indo rio abaixo, literalmente. Sorrindo maliciosamente eu a vi sair da água e... Puta que pariu! Parecia uma deusa do rio, a própria Iara saindo da água, descobrindo o pescoço e aos poucos o colo, os seios fartos, revelando a cintura fina de violão, e os belos quadris, e a minha visão ficou turva no momento em que finalmente encarei sua intimidade, que até então estava lutando avidamente para não olhar, e eu simplesmente fiquei com água na boca, e foi impossível não morder os lábios que formigavam sem parar, foi impossível também controlar meu pau, que começou a latejar, doido de tesão por essa sereia feiticeira. — Agora eu irei secar meu corpo ao sol! - disse subindo em uma das gigantes pedras ao redor do rio, e fechando os olhos, ela levantou seu rosto e expôs seu corpo ao sol, e pra mim foi a gota d'água. Pulei no mesmo instante no rio, as águas frias tinham que apagar essa chama que crescia loucamente dentro de mim, teria também que me ajudar com o meu garoto, que agora parece ter pensamentos e vontades próprias. Fechei meus olhos e fui aos poucos controlando a minha respiração, aguardando o frio chegar. Mas acontece que um fenômeno completamente diferente começou a acontecer, porque em vez da água fria congelar a minha pele, fui eu que esquentei toda a água com o fogo que eu estava sentindo, não sei se era delírio ou algum devaneio, só sei que a sensação que eu tinha, era que a água ao meu redor estava fervendo, em consonância com a minha pele. Agora eu consigo entender perfeitamente os motivos de Adão, por ter se deixado levar pelas palavras de Eva e ter cometido o pecado original, não dá pra pensar direito com uma mulher pelada próximo à você, principalmente quando essa mulher tem um corpo de deusa igual a senhorita Ester Fontes. Também entendo os motivos dele ter abandonado o paraíso junto com Eva. Não dá pra resistir a uma tentação dessa magnitude.Já é a tardinha, e Ester continua ao meu lado pelada como se fosse a própria Eva da história, para disfarçar a minha ereção, e também tentar amenizar a insanidade que seu corpo está causando na minha mente, eu peguei umas palhas de banana e me vesti, a mesma coisa lhe pedi que fizesse, ela está agora com uma mini sainha, e um micro top de folhas verdes, assim como eu que estou com uma tanga semelhante a dos índios. Somente por isso, consegui me manter controlado, mas ela não saiu de perto de mim, nem mesmo no momento em que saí para caçar, ela me ajudou e juntos pegamos dois pássaros, a Ester é mesmo incrível, enquanto eu retirava as penas e tratava as aves, ela acendeu a fogueira, e preparou os temperos, assando-os em seguida, e devo dizer que... Estava uma delícia. (...) Quando finalizamos o jantar entramos na cabana, Ester foi tomar banho no banheiro do xale, enquanto eu escovei meus dentes na varanda de casa, o banho eu preferi tomar mesmo no rio, já tinha mais de um
Noan Acho que ter vivido todo esse tempo na floresta, fez eu aflorar meu lado primitivo, meu lado animal, pois eu não consegui explicar o que deu em mim, não consigo explicar o que estou sentindo, só sei que eu não consigo parar, a única coisa que eu consigo, desejo e anseio no momento, é fuder bem gostoso essa sereia feiticeira. Levanto minha cabeça e passo a língua ao redor dos lábios, eu tô quase babando, mas eu não consigo parar, aperto forte seus quadris e acelero minhas investidas, a melhor coisa do mundo é ter essa safada de quatro pra mim enquanto eu meto bem gostoso que nem um animal no cio. — Aaanh Noaaaaaan! - ela geme o meu nome toda dengosa, e isso só me deixa ainda mais louco, dou um tapa forte na bunda grande dela, e continuo metendo tudo até o fim, bem forte e fundo, ela começa a me apertar e ficar mais úmida. — Vai gozar pra mim Sereia! - eu falo quase rosnando na orelha dela, meu coração está batendo tão forte que parece até que vou morrer. — Goza no pau
Ester Precisar de bastante dinheiro e não saber como conseguir é simplesmente desesperador, eu sei disso de experiência própria, pois meu pai agora está internado em coma induzido, ele esteve entre a vida e a morte, descobrimos recentemente que o mesmo tinha problema no coração e que precisava fazer urgentemente uma cirurgia de emergência, e a mesma custava vinte mil reais, eu não tinha como dar esse dinheiro todo de uma vez, pois sou uma simples professora de poledance, trabalho em uma academia de ginástica e ganho um salário mínimo por mês. Eu não estou reclamando nem nada, adoro o meu trabalho, sempre amei dançar desde criança, minha mãe me colocou no balé quando eu tinha três anos de idade, e desde então a dança faz parte da minha vida. Eu fiz aulas de balé até meus dezesseis anos, quando minha infelizmente minha mãe adoeceu e morreu, meu pai fez de tudo pra eu continuar frequentando a academia de balé, mas era muita coisa pra ele dar conta sozinho financeiramente, então eu
Noan — E essa é a história da minha vida Noan, e também são os motivos que me fizeram chegar até aqui, e as razões no qual me fizeram ficar. - ela me diz e uma lágrima solitária desce do seu olho. — Ester... eu... eu sinto muito. - meio que balbucio as palavras sem saber muito bem o que dizer. — Tudo bem Noan, e meio que eu realmente me comportei como uma garota de programa, fez sentido você ter pensado assim. - ela diz meio sem jeito. Eu me aproximo dela e com delicadeza passo o polegar em seu rosto, secando a lágrima, ela me olha intensamente e eu me perco dentro dos seus lindos olhos. E nesse momento eu me sinto o maior lixo de todos os homens, eu deveria ter me tocado que uma mulher do nada não iria tirar a roupa e sair andando nua ao lado de um maluco peladão no meio da floresta, era lógico que por algum tipo de surto ou trauma essa mulher deveria estar passando, até por que nem mesmo eu estava no meu juízo cem por cento, eu me encantei com a vida alternativa na nat
Noan Faz uma hora que a Ester está conversando com a psicóloga e eu estou esperando a mesma na sala de espera, suspiro e dou uma olhada ao meu redor, resolvi trazê-la para uma clínica especialista em psiquiatria pois aqui tem vários profissionais capacitados para todos os tipos de problemas, e o escolhido para a Ester foi uma psicóloga especialista em luto, a renomada doutora Sheila, e eu espero que em breve essa garota se recupere e volte a ser a mesma de antes, apesar de eu não saber como a mesma era antes de todos os acontecimentos tristes das sua vida, acho que eu irei procurar a Tâmara, ela com certeza vai saber, pois eu, sinceramente não faço a menor ideia de como agir numa situação dessas. Sigo aqui sentando e esperando. Nossa, como a história da Ester é triste e eu me sentindo um idiota por tê-la usado. Há, se eu soubesse que ela estava quebrada por dentro, eu não teria transado com ela. Mas como eu poderia saber? Só se soubesse ler pensamentos e tá aí uma coisa difícil
Noan No dia seguinte, eu acordo de manhã bem cedo, preciso cuidar da minha vida. Sei lá, voltar ao mundo da normalidade, afinal, não gosto de ficar na mesmice o tempo todo, só que depois que fui traído eu fiquei meio bobo, não sei nem como explicar. Só que a gora com a Ester aqui comigo eu penso que as coisas podem ser diferentes. Mas do que eu estou falando? A garota está seriamente comprometida por causa da morte do pai e eu aqui, agindo feito um imbecil. Nesse momento eu nem penso mais em mim, a minha prioridade passou a ser ela. Levanto e percebo que a Ester ainda não levantou. Ótimo, assim dá tempo de eu ir até a padaria e comprar algo para o café da manhã. Vou até lá e compro pão, leite, ovos e uma garrafa de suco de laranja. Ela bebeu esse suco enquanto a gente estava naquele hotel fazenda, então, deve gostar. Mas o que não me sai da cabeça mesmo é o sofrimento que essa mina deve estar passando. Poxa, eu pensava que sofrer por amor fosse uma das piores dores do mundo, mas
Noan A Ester rebola no colo e balança os seios na minha cara, e a partir desse momento eu esqueci até do meu nome, quem dirá do que eu andei prometendo. A deito no sofá, tiro o short e em seguida a calcinha. Depois começo a beijar a partir da barriga e vou descendo até chegar na intimidade molhadinha dela. Que delícia. — Você está pronta pra mim. — digo, depois introduzo o dedo indicador, ela geme arqueando o corpo. — Isso, vou te dar muito prazer essa noite, minha linda. — Eu te amo, meu Noan. — ela diz, de olhos fechados e passando a mão sobre o meu peito. Depois eu retiro o meu dedo e agora é a vez de usar a minha língua. Enterro o meu rosto por entre suas pernas e chupo bem gostoso. Ele chega a tremer de tanto tesão... (....) Ester Meu corpo estremece, sinto como se fosse explodir a cada toque, a cada beijo, a cada suspirar dele no meu ouvido. É como se o tempo parasse e o infinito se resumisse a apenas nós dois. Os lábios dele tocando a minha intimidade representa o
Lara Depois daquele pedido de namoro lindo, eu fiquei super de apaixonada pelo o Gustavo, nós ficamos ali no mirante no mó clima romântico, aí eu pedi para ir embora, ele me levou de moto, estávamos no portão de casa mas maior tranquilidade, até a minha mãe chegar fazendo escândalo, e nossa eu entrei chorando, mas eu sabia que ele não ia desistir de mim, nem eu vou desisti dele, eu fico ali da janela olhando ele ir embora, mas antes de sair da minha rua de vez, ela olhou para cima e me viu chorando na janela do meu quarto, e eu que ele ficou com um olhar triste, e eu vi sinceridade naquele olhar, pensando nisso eu deito na minha na minha cama e fico chorando até que a minha mãe chegar e começar a brigar comigo novamente. — Lara eu te dei tanto conselho para você não se envolver com esses garotos aqui do morro, porque você não me escuta, eu só quero o melhor para você. — Eu sei mãe, eu sei, mas eu amo ele. - tento explicar mas a mesma não deixa. — Que ama que nada isso e fogo