Trinta e cinco

Ester

Hugo Silva. Esse era o nome do menino que chamou a minha atenção naquele orfanato. O menino de olhar perdido e triste, em cujo semblante predominava a dor e algum tipo de ressentimento. Porém, algo incrível aconteceu, eu sabia que poderia existir alguma ligação entre mim e ele, um vínculo ao qual eu não sabia muito como explicar.

— Será que eu poderia falar com ele? — perguntei. A minha curiosidade era mesmo gigantesca.

— Mas é claro. E se ele a tratar de maneira agressiva é só me avisar. Outro dia ele mordeu uma das cuidadoras e teve de ficar de castigo.

Uau, aquela parecia mesmo ser uma missão e tanto. No começo até fiquei com medo de levar umas mordidas, mas eu precisava saber mais sobre aquele menino, quem ele era e qual a sua maior petição, por isso fui me aproximando devagar. Cheguei e me sentei ao seu lado.

— Hugo? — perguntei. Ele fez de contas que eu não estava ali, permanecendo virado de costas para mim. Ouço apenas um hm. — Hugo Silva? Será que a gente pod
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