Roberto Parecia um mutirão dentro do hospital. Edgar, Klaus (que agora era namorado da filha de Maria), Jason, Emma, Lúcio, eu e Clarice. Maurício estava aflito dentro da sala de parto, auxiliando Louise que havia entrado em trabalho de parto desde a madrugada. Estávamos todos esperando notícias e juro que eu nunca pensei que a sensação de apavoro fosse tomar conta de mim novamente, mas agora, eu estava sentindo tudo de novo. Era a mesma sensação de quando Clarice estava tendo nosso filho, mas a diferença é que eu estava lá dentro, e agora estou aflito por não saber como está indo as coisas lá dentro. Brian havia ficado em casa com Maria, Clarice estava mais nervosa que todos nós juntos. Edgar andava de um lado para o outro, quando de repente Parkinson cruzou a porta, com uma expressão de preocupação e todo desajeitado, parecia que estava usando droga pesada de tão magro que ele estava. Antes que ele viesse até nós, eu caminhei até ele de forma discreta e ele me seguiu até a outra sa
Louise Say estava nos braços de Julie, eu não tinha raiva dela pelo que aconteceu no passado. Eu confiava em Maurício, então, desde que ela não destrate meus filhos eu não tenho porque lhe odiar. Lúcio estava com Charles nos braços e falava baixinho para Emma que o tinha como seu neto também, o que me deixou mega feliz. É tão bom quando nosso filho é amado, não é? — Acho melhor a gente ir para onde já estão todos os outros. — Maurício diz em voz alta, tomando a atenção de todos. Havíamos planejado passar essa data com nossos irmão após a ceia, mas ele sabia que não era isso que eu queria, portanto, também não queria Julie por muito tempo dentro da nossa casa.— Podemos ir depois que… — Tentei dialogar e ele logo me interrompeu: — Nem vem, Louise. Eu não quero ver confusão aqui hoje, faz apenas duas três semanas que você pariu e não pode e eu não vou deixar você ficar se estressando à toa. Agora não! — Quando ele me olhava sem abaixar a cabeça eu sabia que ele estava falando sério e
18 anos depois… Say — Por que insiste em continuar com essa loucura? Se a nossa mãe descobrir o que estamos fazendo, sua punição será severa e você sabe disso. — Charles era o típico irmão protetor, mas não há nada que superasse nosso pai, ele era terrivelmente terrível e eu sabia que ele monitorava cada passo meu. — Se acalma, Charles. Eles não vão saber de nada, além disso, me diga você também não acha esse lugar interessante? Por que acha que eles não nos deixam vir aqui? Meu pai e minha mãe sempre foram conservadores. Eu e Charles era para estarmos no primeiro ano de faculdade, mas apenas eu estava. Escolhi engenharia química e Charles ainda não havia se decidido, mas o chato era que para o meu pai isso era normal quando se tratava de Charles, já que quando o assunto era a Say aqui, ele sempre era rude. Hoje seria nossa semana, mas eu estou sozinha e Charles vai apenas me levar, já que eu nem posso andar sozinha, é só zoeira a minha vida. A sala em que estávamos era proibida
Um ano após o acidente…Maurício Monroeli Discurso — Número sete, por favor, três passos à frente! Vê-las obedecendo cada ordem sem nenhum esforço já é um grande avanço para meus novos negócios. — Olívia, uma virgem perversa de apenas 20 anos que adora fantasias sexuais. Suas funções são extraordinárias senhores, não fazem ideia do que ela é capaz de fazer apenas usando o domínio do sexo oral. O valor do lance inicial não poderá ser inferior a 20 mil Euros. Olívia não é portadora de nenhuma DST (doença sexualmente transmissível). Todos irão receber em suas telas digitais a ficha das jovens que participarão do leilão nesta bela noite. Esta é a nossa segunda mercadoria da noite, lembrando que hoje teremos 12 selecionadas. – Roberto encerra o discurso dando seu lance inicial de 32 mil Euros. Os lances iniciais foram ótimos, afinal de contas elas têm mesmo que fazer valer todo meus esforços. O leilão funciona da seguinte forma: se a mãe, pai ou seja lá quem for, não pagar o que m
— Não vai nos convidar para lhe acompanhar em seu solitário jantar, querida? — Quem são vocês? Quanto meu pai está devendo? Podemos negociar, eu posso pagar um pouco agora. Por favor, entrem. — Me afastei da porta dando passagem para o cara grande e ele entrou, mas o outro homem continuou lá, imóvel. — Então vamos logo ao que nos interessa, quanto você tem em mãos? — Bem, a jóia que meu pai roubou estava avaliada em 15 mil dólares, foi uma jóia que ele começou em um leilão quando eu era criança ainda, desde então ele era meu. Deus queira que ele tenha pago ao menos uma parte desta dívida, não pode ter feito apostas ou eu não sei o que fazer. — Tenho uns 10 mil em dinheiro e jóias, podemos fazer negócio? — Sabemos que o imbecil do Parkinson é um homem sem limites, estou mentindo? Lamento dizer a senhorita que você é o pagamento. — Há? Agora quem está confusa sou eu. — Você só pode está blefando não é? Tudo bem, ele é um cara viciado, mas tenho certeza que ele jamais faria isso co
Ligação Ativa— Fala patrão, me ligando nessas horas, sinto que estou precisando de alguma coisa, estou errado? — Fala Zé, exatamente, tô precisando daquela grana, tem como você me quebrar esse galho? Minhas dúvidas com agiotas só crescem a cada dia que se passa, mas se eu conseguir pelo menos a metade da grana que eu devo ao Maurício talvez ele aceitei uma "rescisão". — Cara de novo? Será que você faz ideia do quanto já está me devendo? — Eu sei, mas vai ter como ou não? É uma emergência e além disso eu vou te pagar tudo com juros. — Você tem 90 dias para me pagar ou eu te mato, pode passar aqui a noite e pegar sua grana. — Valeu mesmo por me quebrar mais essa, eu vou te pagar antes mesmo do que você imagina.Ligação InativaComo a torta que Louise deixou pronta, abri uma cerveja e fui assistir futebol.Dia seguinte… Roberto Aquela garota me deixou curioso, Maurício ainda não apareceu e temos muita coisa para resolver ainda hoje. A demanda é grande e temos que oferecer sempre
Louise O raio de Sol que entrava estava deixando o ambiente um tanto claro demais. As demais ainda estavam dormindo, menos Maria. Levantei com muita cautela para não fazer barulho e acordar às demais e fui até o banheiro coletivo, onde eu também tenho direito agora!— O que faz de pé tão cedo? Sabe que horas ainda são garota — Maria perguntava baixinho para que ninguém nos ouvisse. — Eu senti sede e vim beber água, preciso usar o banheiro também. — Respondi em um cochicho. — Então faz logo e volta para o quarto. Aproveite as poucas horas de sono que você ainda tem, o dia será bem trabalhoso hoje. Não houve mais conversas depois que ela foi em rumo ao quarto, segui até o banheiro onde passei mais tempo que o esperado. Perdi a noção da vida quando me peguei pensando no Parkinson, a minha ficha ainda não caiu e eu tenho medo de dormir e acordar aqui. Um barulho lá fora me chamou a atenção, olhei com curiosidade pela janela do banheiro que ficava no que podemos chamar de "mausoléu", u
Roberto A movimentação estava tensa. Muita gente falando ao mesmo tempo e as empregadas já estavam servindo, mas, onde está Louise? — Ju, onde está a novata? — Segurei ela pelo braço e a mesma me olhou com um olhar repreensivo. — Seu amigo não te disse? — Juliana tinha insatisfação em sua voz e um semblante de raiva. — Me disse o quê? — Franzi o cenho e continuei a encarando. — Ele não a quer nem mesmo servindo, segundo ele, ela não irá causar boa impressão aos convidados. Eu tentei conversar com ele, mas não tem acordo. — Tem certeza que é só isso mesmo? — Soltei ela e fui em direção ao Maurício. — Se quer mais informações pergunte ao próprio! Por incrível que pareça, Norely estava conversando com alguns homens que mantinha toda atenção focada nele, enquanto Maurício conversava com Ana. Olhei rápido para a porta onde estavam entrando mais alguns homens acompanhados com as garotas que Maurício lhe oferece como acompanhantes e vi Parkinson escondido atrás das cortinas, de