Um ano depois…Louise Os preparativos para o aniversário de Brian estavam a todo vapor. Clarice estava mais que feliz, assim como Roberto e todos nós. O horário marcado nos convites eram as 18hrs, mas Edgar e sua querida filha chegaram antes da hora, eu não iria negar abrigo a ela que me apadrinhou, seria muito egoísmo. Ele me ensinou demais, mas eu não a suportava. No passado, Edgar forçava a barra para que Maurício e sua filha, Julie, ficassem juntos. E, onde Maurício estiver, ela não vai se importar forçar para ficar perto dele e eu saquei isso a muito tempo. — Sabe qual é a minha vontade? — Clarice sorria de forma maldosa enquanto olhava para Julie. — Ensinar a essa vadia que não se deve ficar olhando demais para os homens dos outros. — Você não faz ideia do quanto nós duas pensamos iguais. — Sorri pra ela que também fazia o mesmo. Maurício veio se aproximando de nós duas com uma caixinha em mãos, entregando a mesma a Clarice. Passando seu braços em volta da minha cintura e bei
MaurícioTodos estavam cantando parabéns para Brian quando vi alguém passando pelo jardim, o culto foi pouco, mas eu sei que não foi de nenhum fantasma. Sair sem que ninguém notasse e fui até o jardim, enquanto todos estavam empolgados demais com o que acontecia lá dentro. — Eu não quero atrapalhar, por favor. Eu preciso conversar com você, me ouça apenas alguns segundos e depois você faz o que quiser com a gente. — Willy tinha ao seu lado Edy, filho de Alicia e James. O moleque estava todo machucado e Willy quase irreconhecível. Ele nunca fez mal a ninguém, sempre foi contra as atrocidades de Alícia e só estava com ela porque… porque ele era a única pessoa a quem ela podia recorrer, sua família era um bando de drogados e ela escolheu seu destino. — Alícia se suicidou, faz três meses desde que isso aconteceu e eu já não sei mais o que fazer. — Em seus olhos havia desespero, sei o quanto Louise não vai gostar disso, mas não posso deixar isso assim. — Tá legal, do que você precisa?
RobertoOs dias tem se passado rápido, mas Louise ainda não se pronunciou sobre sua gravidez. Clarice se dedicava ao Brian de corpo e alma e eu achava isso perfeito. Maurício estava cabisbaixo ultimamente e aqui estava me incomodando. Estávamos voltando da empresa quando ele tocou no assunto sobre qual eu jurei segredo. — Louise te falou alguma coisa? — Sobre o quê? Se ela nada disse a Clarice, a mim que não foi. — Menti, mas eu era péssimo nisso e ele não parou de me olhar até eu parar de andar. — Você mente mal pra caralho, Roberto. Vocês dois são bem amigos, eu sei que ela te diria segredos. Ela te vê como um irmão! — Mas você acabou de dizer segredo, e sabe que isso não se compartilha com ninguém. Não é nada demais, mas se quiser saber pergunte a ela mesma. — Está do lado dela agora? — Era imaturo da sua parte? Sim! Mas, Maurício estava realmente indignado e ele ficava puto quando isso acontecia. — Não estou do lado de ninguém, apenas não vou me meter na vida de ninguém, mu
Algum tempo depois… LouiseEstava tudo indo bem. A gravidez estava indo bem, estava com 39 semanas e super pesada. Acordei decidida que quero sair daqui. Estamos morando no mesmo lugar, e Roberto com Clarice aqui próximo. Maurício havia acabado de chegar do trabalho, eu estava na cozinha preparando o jantar com a ajuda de Maria. — Amor, será que pode subir daqui a pouco? — Maria me olhou de forma duvidosa e sorriu negando com a cabeça. Após não ter nenhum rastro dele, era começou a falar: — Acho que ele tem muita sorte em ter você. — Maria disse olhando para minha barriga, que não parava quieta. — É melhor você ir, pode deixar que eu termino o restante. Vou deixar a mesa posta e irei embora depois. Amanhã eu volto. — Obrigada, Maria. Você é um anjo em minha vida. — Subi as escadas devagar por causa do incômodo que a minha barriga me causava. Ainda não havíamos planejado nada ainda, Maurício está com alguns projetos para o futuro. Não há mais leilões, não da parte de Maurício e d
Roberto Parecia um mutirão dentro do hospital. Edgar, Klaus (que agora era namorado da filha de Maria), Jason, Emma, Lúcio, eu e Clarice. Maurício estava aflito dentro da sala de parto, auxiliando Louise que havia entrado em trabalho de parto desde a madrugada. Estávamos todos esperando notícias e juro que eu nunca pensei que a sensação de apavoro fosse tomar conta de mim novamente, mas agora, eu estava sentindo tudo de novo. Era a mesma sensação de quando Clarice estava tendo nosso filho, mas a diferença é que eu estava lá dentro, e agora estou aflito por não saber como está indo as coisas lá dentro. Brian havia ficado em casa com Maria, Clarice estava mais nervosa que todos nós juntos. Edgar andava de um lado para o outro, quando de repente Parkinson cruzou a porta, com uma expressão de preocupação e todo desajeitado, parecia que estava usando droga pesada de tão magro que ele estava. Antes que ele viesse até nós, eu caminhei até ele de forma discreta e ele me seguiu até a outra sa
Louise Say estava nos braços de Julie, eu não tinha raiva dela pelo que aconteceu no passado. Eu confiava em Maurício, então, desde que ela não destrate meus filhos eu não tenho porque lhe odiar. Lúcio estava com Charles nos braços e falava baixinho para Emma que o tinha como seu neto também, o que me deixou mega feliz. É tão bom quando nosso filho é amado, não é? — Acho melhor a gente ir para onde já estão todos os outros. — Maurício diz em voz alta, tomando a atenção de todos. Havíamos planejado passar essa data com nossos irmão após a ceia, mas ele sabia que não era isso que eu queria, portanto, também não queria Julie por muito tempo dentro da nossa casa.— Podemos ir depois que… — Tentei dialogar e ele logo me interrompeu: — Nem vem, Louise. Eu não quero ver confusão aqui hoje, faz apenas duas três semanas que você pariu e não pode e eu não vou deixar você ficar se estressando à toa. Agora não! — Quando ele me olhava sem abaixar a cabeça eu sabia que ele estava falando sério e
18 anos depois… Say — Por que insiste em continuar com essa loucura? Se a nossa mãe descobrir o que estamos fazendo, sua punição será severa e você sabe disso. — Charles era o típico irmão protetor, mas não há nada que superasse nosso pai, ele era terrivelmente terrível e eu sabia que ele monitorava cada passo meu. — Se acalma, Charles. Eles não vão saber de nada, além disso, me diga você também não acha esse lugar interessante? Por que acha que eles não nos deixam vir aqui? Meu pai e minha mãe sempre foram conservadores. Eu e Charles era para estarmos no primeiro ano de faculdade, mas apenas eu estava. Escolhi engenharia química e Charles ainda não havia se decidido, mas o chato era que para o meu pai isso era normal quando se tratava de Charles, já que quando o assunto era a Say aqui, ele sempre era rude. Hoje seria nossa semana, mas eu estou sozinha e Charles vai apenas me levar, já que eu nem posso andar sozinha, é só zoeira a minha vida. A sala em que estávamos era proibida
Um ano após o acidente…Maurício Monroeli Discurso — Número sete, por favor, três passos à frente! Vê-las obedecendo cada ordem sem nenhum esforço já é um grande avanço para meus novos negócios. — Olívia, uma virgem perversa de apenas 20 anos que adora fantasias sexuais. Suas funções são extraordinárias senhores, não fazem ideia do que ela é capaz de fazer apenas usando o domínio do sexo oral. O valor do lance inicial não poderá ser inferior a 20 mil Euros. Olívia não é portadora de nenhuma DST (doença sexualmente transmissível). Todos irão receber em suas telas digitais a ficha das jovens que participarão do leilão nesta bela noite. Esta é a nossa segunda mercadoria da noite, lembrando que hoje teremos 12 selecionadas. – Roberto encerra o discurso dando seu lance inicial de 32 mil Euros. Os lances iniciais foram ótimos, afinal de contas elas têm mesmo que fazer valer todo meus esforços. O leilão funciona da seguinte forma: se a mãe, pai ou seja lá quem for, não pagar o que m