95. A Revolta da Cerâmica
O Sr. Hodiri estava, como sempre, cercado por um monte de papéis. Ele os folheava meticulosamente enquanto discutia algo com Alexander. Assim que me aproximei, Alexander foi o primeiro a me notar. Seus olhos se fixaram em mim, avaliando minha expressão antes de perguntar:

— A vovó está bem?

O Sr. Hodiri, em uma demonstração de profissionalismo, fechou o arquivo que tinha em mãos e desviou o olhar para o jardim, fingindo observar a paisagem enquanto eu respondia. Era evidente que minha presença tinha interrompido uma conversa importante. A sensação de ser um incômodo me deixou um pouco hesitante ao falar:

— Alexander, posso conversar com você por um momento?

O pobre Hodiri não esperou pela permissão de Alexander e já estava recolhendo seus papéis e saindo de cena. Era como se ele tivesse desaparecido no ar, tão rápido quanto surgiu.

— Qual é o problema?

Respirei fundo antes de soltar a bomba:

— Quando expliquei a situação para a vovó, ela ficou irritada e ligou para o seu p
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