29. Queimando Orgulho e Legumes

A voz de Alexander realmente soava… ferida. É claro que eu sempre finjo dureza, mas, toda vez que percebo um tom triste na voz dele, minha armadura se estilhaça numa velocidade que odeio admitir.

Respirei fundo, tentando recompor minha postura antes de me virar para ele, mas acabei suspirando de pura irritação quando finalmente o encarei.

— Olha, só te convidei para almoçar. Então, não comece a falar de coisas deprimentes que estraguem o meu humor — disparei, forçando uma leveza que eu mesma não sentia.

Mas ele estava tão perto… A proximidade dele me desconcertou a ponto de um pensamento tolo escapar antes que eu conseguisse me controlar:

— Por que está tão perto? Você nunca quis me tocar… — sussurrei, arrependida na mesma hora.

Ele sustentou meu olhar, e seu tom veio mais baixo, porém firme:

— Como eu poderia, se nos seus olhos só via dor?

Eu o encarei, tentando entender a gravidade do que ele dizia. Em meu olhar havia dor? Pois, ficava tão desesperada e ansiosa, pensando em mil cois
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