O despertar

Nos dias seguintes, no novo hospital, a avó de Gael visitava-o diariamente, sentando-se ao lado dele e falando em voz baixa, como se ele pudesse ouvir cada palavra. Toda a dureza que sempre mostrara fora substituída por uma ternura inédita, uma revelação de sentimentos que, até então, ela escondia até de si mesma.

Finalmente, após semanas em coma, Gael começou a despertar.

Seus olhos abriram-se lentamente, a luz do quarto o deixando momentaneamente desorientado. Ele piscou, tentando focar, e logo percebeu que estava em um lugar desconhecido. O corpo estava fraco, e sua mente vagava em uma confusão de lembranças e perguntas.

Ele estava sentindo uma leve dor de cabeça, mas sua mente parecia se ajustar aos poucos à nova realidade.

O quarto do hospital era silencioso e organizado, o ambiente sereno demais para o turbilhão que se passava em sua mente.

Ele ainda tentava entender como tinha parado ali e por que sua memória parecia um quebra-cabeça incompleto. Mayra, ao seu lado,
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