ROMANCE POLICIAL POR:
FRAN ALVES.
TÍTULO DA OBRA:
O caçador de olhos.
É proibida a reprodução total e parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem permissão de seu editor (Lei 9.610 de 19/02/1998).
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor, qualquer semelhança com acontecimentos reais é mera coincidência.Todos os direitos desta edição reservados para a autora.
Livro único.
Personagens:
Jonas Porto - Vilão.
Sabaoth Madak - Protagonista.
Fred Vilaça - Modelo.
Joaquim Fernandes - Delegado.
Marcus Albuquerque - Braço direito do delegado.
Naomi Kavanashi - Nutricionista.
Kira - Filha de Naomi.
Felipe Coutinho - Garoto de programa.
Gringa - Vítima de Jonas.
Denise Fernandes - Tia da universitária.
Amanda Ferraz - Universitária e vítima de Jonas.
Álan del Fiori - Personal trainer.
Elisa del fiori - Mulher do personal trainer.
Diogo Novaes - Necropsista.
Sinopse:
Jonas Porto é um homem rico, porém de aparência desleixada.
Frio, metódico e extremamente mal. Ele não perdoa ninguém quando o assunto é caçar olhos.
Ele vem assassinando inúmeras pessoas, mas somente de olhos claros. A sua próxima caça, Sabaoth Madak uma renomada psicóloga, está prestes a se tornar a sua próxima vítima. Nessa história de horror e suspense, onde quem não tem olhos claros é sortudo e quem tem é azarado.
Depois de o olhar de um psicopata,
Fran Alves nos traz o caçador de olhos, um romance policial com uma mistura de horror e suspense. Nessa nova obra a autora nos aclama com mais um personagem serial killer.
Prólogo:Primeiro ato.Amanda estava saindo da faculdade, a jovem aparentava ter uns dezoito anos de idade. Seus olhos verdes claros, com certeza eram um belo par de olhos, que chegavam a brilhar de tão encantadores. A linda jovem sentou-se na cadeira do metrô que estava vazio, era uma segunda-feira e como muitos dizem segunda é o dia da preguiça. Portanto o metrô encontrava-se vazio. Do lado esquerdo estava um homem de uns 56 anos, pele de cor parda, barba branca, usava um macacão jeans, um boné azul um pouco gasto. Ele observava a jovem sentada, folheando um caderno universitário. O homem franziu um olho e pigarreou. Com certeza a jovem universitária tinha o perfil que ele estava procurando.
CAPÍTULOUM:Já se passavam das duas horas da madrugada, ele estava cansado. Tomara um banho, comeu algumas costeletas suínas, um vinho de garrafão gelado, depois disso fora dormir com o sorriso no rosto de quem concluíra mais um trabalho. Acordou cedo e preparou o seu café, foi até a padaria e comprou um bolo de fubá fresquinho. Foi gentil com a atendente da padaria. Comeu a metade do bolo que por sinal estava uma delícia. Agora faltava a segunda parte do trabalho. Jonas foi até o seu "Cantinho dos olhos". Pegou uma boneca que estava em uma caixa ainda
CAPÍTULODOIS:Sabaoth era linda de parar o trânsito, herdou toda a fortuna do falecido marido Aldos Moriarte. E tinha os mais belos olhos, pareciam olhos de gato, os seus olhos eram azuis, sua pele era tão macia e diferente, os cabelos eram tão cacheados e perfeitos. Sabaoth era o que se poderia chamar de escultura de uma deusa egípcia. Ela já havia se formado em psicologia, tinha o seu próprio consultório, não precisava trabalhar já que era milionária. Mas desde pequena o seu sonho sempre fora ser psicóloga e trabalhar nisso era um prazer. Ela não cobrava dos que não podiam pagar. Sabaoth não tinha namorado e não fazia a menor questão de ter. Ainda não havia encontrado um homem que fizesse o seu coração bater mais forte. Vivia para o seu trabalho ajudando pessoas com problem
CAPÍTULO TRÊS:Era uma sexta-feira, Sabaoth fechou o consultório duas horas mais cedo. Tinha um compromisso inadiável, por tanto não poderia se atrasar. Dispensou a sua recepcionista mais cedo e fechou o consultório que ficava em um prédio em Copacabana próximo ao metrô arco Verde. Saira esbaforida e esquecera sua bolsa. — Droga!Exclamou ela.— Justo hoje que estou com pressa. Já estava quase apertando o botãozinho do elevador quando lembrou da bolsa.- Por onde eu ando com a cabeça!?Sabaoth voltou rápido, abriu a porta e pegara sua bolsa
CAPÍTULO QUATRO:Em menos de dois anos, a polícia estava inquieta com um possível assassino em série. Já haviam desaparecidas mais de cem pessoas entre vinte e quarenta anos. O curioso é que todas elas tinham olhos claros. A polícia estava fazendo de tudo, mas parece que achar esse suposto assassino era impossível.— Esse infeliz deve ser o satanás, sai das profundezas do inferno, ataca as vítimas, faz com que elas desapareçam e depois volta para o inferno, na certa o diabo tem olhos horríveis e coleciona olhos bonitos. Eu não vejo outra explicação já que não temos nenhuma pista desse indivíduo, — Dissera, o delegado, para o seu policial de confiança.
CAPÍTULO CINCO:Fred Villaça era um jovem de 33 anos de idade: vaidoso, rico e muito bonito. Era o que você poderia chamar de metrossexual. Tinha o costume de usar óculos bem grandes e totalmente escuros, não tirava os óculos por nada nesse mundo. Ele tinha uma espécie de alergia a luz.(fotofobia).Um mauricinho nato, tinha três carros na garagem, vestia-se bem e sempre cheiroso, morava na zona sul no bairro do Leme. Era um conquistador, contratava agências para lhe fornecer bebês de oito meses, para passear no shopping e chamar a atenção das mulheres, fingindo ser pai solteiro. Levando o bebê no colo e sacolas com produtos de criança, sentava na praça de alimentação, pegava uma mamadeira e alimentava o bebê. As mulheres achavam aquilo bonito e se aproximavam. Fred inventava que a m
CAPÍTULOSEIS:Fred sairia naquela noite de sexta-feira, as sextas, as casas noturnas cariocas sempre estavam cheias. Ele daria-se bem, adorava conquistar mulheres, as levava pra cama e anotava em uma pasta no seu tablet."Mais uma para o meu currículo".Sempre mulheres belíssimas, ricas, classe médias ou pobres. Fazia ménage, assim eram três mulheres em uma noite só, e o número era maior para o seu currículo dessa forma. Transava tanto que os seus preservativos acabavam rápido, (ele só transav
Era o seu dia de sorte, o maníaco havia deixado a chave do fusca na porta do lado de fora. Ela pegou a chave, e olhava de soslaio, Jonas continuava lá dentro. A jovem saiu do fusca devagar e ao mesmo tempo nervosa. Abriu o porta malas e pegou sua mochila. Saíra correndo e escorregou no chão liso da garagem.Jonas tinha mandado sua faxineira limpar e a mesma havia passado muita cera, o chão realmente estava bastante escorregadio. Um dos cachorros começou a latir por conta do barulho. Jonas olhou aquela cena, viu a moça caída no chão e ficou verde de tanta raiva. Ela iria escapar sem ele ver, isso não era certo e ele não se perdoaria. Deixar uma vítima fugir era um fracasso e Jonas não suportava sentir-se um fracassado. Qualquer coisa ele era, mas fracassado jamais! Ele correu até a garagem, e arrastou a jovem moça pelos ca