CAPÍTULO
DOIS:
Sabaoth era linda de parar o trânsito, herdou toda a fortuna do falecido marido Aldos Moriarte. E tinha os mais belos olhos, pareciam olhos de gato, os seus olhos eram azuis, sua pele era tão macia e diferente, os cabelos eram tão cacheados e perfeitos. Sabaoth era o que se poderia chamar de escultura de uma deusa egípcia. Ela já havia se formado em psicologia, tinha o seu próprio consultório, não precisava trabalhar já que era milionária. Mas desde pequena o seu sonho sempre fora ser psicóloga e trabalhar nisso era um prazer. Ela não cobrava dos que não podiam pagar. Sabaoth não tinha namorado e não fazia a menor questão de ter. Ainda não havia encontrado um homem que fizesse o seu coração bater mais forte. Vivia para o seu trabalho ajudando pessoas com problemas psicológicos e para sua filha. Ela morava em sua mansão no bairro da Urca.
Em sua loja de brinquedos, Jonas navegava na internet pelo computador do caixa. Notícias do G****e:
"Jovem psicóloga e viúva do milionário Aldos Moriarte, ganha prêmio de melhor psicóloga pela revista Forbes."
Tinha três fotos de Sabaoth e uma delas ela estava de vestido longo e com um troféu na mão. Mas não foi essa foto que chamou a atenção do maníaco. Fora outra em que ela aparece com os olhos bem destacados, os seus olhos chegavam a iluminar a tela do seu computador, Jonas encontrou a sua próxima vítima sem nem ao menos procurar por ela! Ele só precisaria de um plano básico para atrair a jovem, até que não seria muito difícil já que a mesma tinha um consultório. Qualquer coisa ele marcaria uma consulta. Então era isso mesmo o que iria fazer.
Jonas não pensava em outra coisa, a não ser em pegar Sabaoth. Ele já havia vendido tantas bonecas cada uma com os olhos mais belos do que o outro, caramba! Mas os olhos de Sabaoth com certeza entrariam pra história, os olhos dela pareciam surreais, pareciam de mentira. Para ele era uma questão de honra alcançar aqueles belos olhos!
CAPÍTULO TRÊS:Era uma sexta-feira, Sabaoth fechou o consultório duas horas mais cedo. Tinha um compromisso inadiável, por tanto não poderia se atrasar. Dispensou a sua recepcionista mais cedo e fechou o consultório que ficava em um prédio em Copacabana próximo ao metrô arco Verde. Saira esbaforida e esquecera sua bolsa. — Droga!Exclamou ela.— Justo hoje que estou com pressa. Já estava quase apertando o botãozinho do elevador quando lembrou da bolsa.- Por onde eu ando com a cabeça!?Sabaoth voltou rápido, abriu a porta e pegara sua bolsa
CAPÍTULO QUATRO:Em menos de dois anos, a polícia estava inquieta com um possível assassino em série. Já haviam desaparecidas mais de cem pessoas entre vinte e quarenta anos. O curioso é que todas elas tinham olhos claros. A polícia estava fazendo de tudo, mas parece que achar esse suposto assassino era impossível.— Esse infeliz deve ser o satanás, sai das profundezas do inferno, ataca as vítimas, faz com que elas desapareçam e depois volta para o inferno, na certa o diabo tem olhos horríveis e coleciona olhos bonitos. Eu não vejo outra explicação já que não temos nenhuma pista desse indivíduo, — Dissera, o delegado, para o seu policial de confiança.
CAPÍTULO CINCO:Fred Villaça era um jovem de 33 anos de idade: vaidoso, rico e muito bonito. Era o que você poderia chamar de metrossexual. Tinha o costume de usar óculos bem grandes e totalmente escuros, não tirava os óculos por nada nesse mundo. Ele tinha uma espécie de alergia a luz.(fotofobia).Um mauricinho nato, tinha três carros na garagem, vestia-se bem e sempre cheiroso, morava na zona sul no bairro do Leme. Era um conquistador, contratava agências para lhe fornecer bebês de oito meses, para passear no shopping e chamar a atenção das mulheres, fingindo ser pai solteiro. Levando o bebê no colo e sacolas com produtos de criança, sentava na praça de alimentação, pegava uma mamadeira e alimentava o bebê. As mulheres achavam aquilo bonito e se aproximavam. Fred inventava que a m
CAPÍTULOSEIS:Fred sairia naquela noite de sexta-feira, as sextas, as casas noturnas cariocas sempre estavam cheias. Ele daria-se bem, adorava conquistar mulheres, as levava pra cama e anotava em uma pasta no seu tablet."Mais uma para o meu currículo".Sempre mulheres belíssimas, ricas, classe médias ou pobres. Fazia ménage, assim eram três mulheres em uma noite só, e o número era maior para o seu currículo dessa forma. Transava tanto que os seus preservativos acabavam rápido, (ele só transav
Era o seu dia de sorte, o maníaco havia deixado a chave do fusca na porta do lado de fora. Ela pegou a chave, e olhava de soslaio, Jonas continuava lá dentro. A jovem saiu do fusca devagar e ao mesmo tempo nervosa. Abriu o porta malas e pegou sua mochila. Saíra correndo e escorregou no chão liso da garagem.Jonas tinha mandado sua faxineira limpar e a mesma havia passado muita cera, o chão realmente estava bastante escorregadio. Um dos cachorros começou a latir por conta do barulho. Jonas olhou aquela cena, viu a moça caída no chão e ficou verde de tanta raiva. Ela iria escapar sem ele ver, isso não era certo e ele não se perdoaria. Deixar uma vítima fugir era um fracasso e Jonas não suportava sentir-se um fracassado. Qualquer coisa ele era, mas fracassado jamais! Ele correu até a garagem, e arrastou a jovem moça pelos ca
CAPÍTULO OITO:Essa nova boneca havia dado uma trabalheira dos infernos, com a jovem universitária não, não havia tido quase trabalho comparado a essa.Mas essa gringa havia e muito. Se a boneca anterior ele tivesse vendido por dois mil, essa seria três. Jonas tinha um lema: quanto maior o trabalho que a vítima dava, maior era o preço do brinquedo. Então ele começou a trabalhar. Colocou a boneca em cima da maca, retirou o recipiente que estava o par de olhos e tirou um para começar o seu trabalho. De repente, tudo estava escuro.Recolocou o olho dentro do pote de vidro.
CAPÍTULONOVE:O delegado de polícia era um bom homem e às vezes sentia-se frustrado por não resolver todos os problemas de sua delegacia. Na verdade, ele não era muito competente. Por ele, já havia encontrado todas as pessoas desaparecidas e com vida. Joaquim Fernandes era um homem bonito, de classe média, tinha 41 anos. Casara-se com a filha de uma perua, essa perua já estava bastante idosa e só vivia para fazer as vontades de sua netinha. Ele era casado com uma mulher linda, a mesma era nutricionista e tinha uma página no Instagram, era uma blogueira que dava receita fitness na internet e tinha inúmeros seguidores.Aquela tarde ele sentiu-se cansado e fora para casa. CAPÍTULO DEZ:Felipe Coutinho / Garoto de ProgramaFelipe Coutinho, era um jovem muito bonito e vaidoso. Vivia no shopping, comprando roupas e perfumes. Era de classe média baixa, mas dava sempre um jeito de comprar suas roupas caras e seus perfumes. Estava no banheiro masculino do shopping, usando um spray no cabelo a fim de arrumar o seu topete, quando um homem mais velho contemplava-lhe, lançando-lhe um sorriso. Felipe Coutinho, era muito bonito, treinava pela manhã, e à noite fazia programas com homens mais velhos. Era por isso que sempre tinha grana para bancar os seus luxos. Além de muita beleza, sempre chamava ateCapítulo dez: