CAPÍTULO TRÊS:
Era uma sexta-feira, Sabaoth fechou o consultório duas horas mais cedo. Tinha um compromisso inadiável, por tanto não poderia se atrasar. Dispensou a sua recepcionista mais cedo e fechou o consultório que ficava em um prédio em Copacabana próximo ao metrô arco Verde. Saira esbaforida e esquecera sua bolsa. — Droga!
Exclamou ela.
— Justo hoje que estou com pressa. Já estava quase apertando o botãozinho do elevador quando lembrou da bolsa.
- Por onde eu ando com a cabeça!?
Sabaoth voltou rápido, abriu a porta e pegara sua bolsa
CAPÍTULO QUATRO:Em menos de dois anos, a polícia estava inquieta com um possível assassino em série. Já haviam desaparecidas mais de cem pessoas entre vinte e quarenta anos. O curioso é que todas elas tinham olhos claros. A polícia estava fazendo de tudo, mas parece que achar esse suposto assassino era impossível.— Esse infeliz deve ser o satanás, sai das profundezas do inferno, ataca as vítimas, faz com que elas desapareçam e depois volta para o inferno, na certa o diabo tem olhos horríveis e coleciona olhos bonitos. Eu não vejo outra explicação já que não temos nenhuma pista desse indivíduo, — Dissera, o delegado, para o seu policial de confiança.
CAPÍTULO CINCO:Fred Villaça era um jovem de 33 anos de idade: vaidoso, rico e muito bonito. Era o que você poderia chamar de metrossexual. Tinha o costume de usar óculos bem grandes e totalmente escuros, não tirava os óculos por nada nesse mundo. Ele tinha uma espécie de alergia a luz.(fotofobia).Um mauricinho nato, tinha três carros na garagem, vestia-se bem e sempre cheiroso, morava na zona sul no bairro do Leme. Era um conquistador, contratava agências para lhe fornecer bebês de oito meses, para passear no shopping e chamar a atenção das mulheres, fingindo ser pai solteiro. Levando o bebê no colo e sacolas com produtos de criança, sentava na praça de alimentação, pegava uma mamadeira e alimentava o bebê. As mulheres achavam aquilo bonito e se aproximavam. Fred inventava que a m
CAPÍTULOSEIS:Fred sairia naquela noite de sexta-feira, as sextas, as casas noturnas cariocas sempre estavam cheias. Ele daria-se bem, adorava conquistar mulheres, as levava pra cama e anotava em uma pasta no seu tablet."Mais uma para o meu currículo".Sempre mulheres belíssimas, ricas, classe médias ou pobres. Fazia ménage, assim eram três mulheres em uma noite só, e o número era maior para o seu currículo dessa forma. Transava tanto que os seus preservativos acabavam rápido, (ele só transav
Era o seu dia de sorte, o maníaco havia deixado a chave do fusca na porta do lado de fora. Ela pegou a chave, e olhava de soslaio, Jonas continuava lá dentro. A jovem saiu do fusca devagar e ao mesmo tempo nervosa. Abriu o porta malas e pegou sua mochila. Saíra correndo e escorregou no chão liso da garagem.Jonas tinha mandado sua faxineira limpar e a mesma havia passado muita cera, o chão realmente estava bastante escorregadio. Um dos cachorros começou a latir por conta do barulho. Jonas olhou aquela cena, viu a moça caída no chão e ficou verde de tanta raiva. Ela iria escapar sem ele ver, isso não era certo e ele não se perdoaria. Deixar uma vítima fugir era um fracasso e Jonas não suportava sentir-se um fracassado. Qualquer coisa ele era, mas fracassado jamais! Ele correu até a garagem, e arrastou a jovem moça pelos ca
CAPÍTULO OITO:Essa nova boneca havia dado uma trabalheira dos infernos, com a jovem universitária não, não havia tido quase trabalho comparado a essa.Mas essa gringa havia e muito. Se a boneca anterior ele tivesse vendido por dois mil, essa seria três. Jonas tinha um lema: quanto maior o trabalho que a vítima dava, maior era o preço do brinquedo. Então ele começou a trabalhar. Colocou a boneca em cima da maca, retirou o recipiente que estava o par de olhos e tirou um para começar o seu trabalho. De repente, tudo estava escuro.Recolocou o olho dentro do pote de vidro.
CAPÍTULONOVE:O delegado de polícia era um bom homem e às vezes sentia-se frustrado por não resolver todos os problemas de sua delegacia. Na verdade, ele não era muito competente. Por ele, já havia encontrado todas as pessoas desaparecidas e com vida. Joaquim Fernandes era um homem bonito, de classe média, tinha 41 anos. Casara-se com a filha de uma perua, essa perua já estava bastante idosa e só vivia para fazer as vontades de sua netinha. Ele era casado com uma mulher linda, a mesma era nutricionista e tinha uma página no Instagram, era uma blogueira que dava receita fitness na internet e tinha inúmeros seguidores.Aquela tarde ele sentiu-se cansado e fora para casa. CAPÍTULO DEZ:Felipe Coutinho / Garoto de ProgramaFelipe Coutinho, era um jovem muito bonito e vaidoso. Vivia no shopping, comprando roupas e perfumes. Era de classe média baixa, mas dava sempre um jeito de comprar suas roupas caras e seus perfumes. Estava no banheiro masculino do shopping, usando um spray no cabelo a fim de arrumar o seu topete, quando um homem mais velho contemplava-lhe, lançando-lhe um sorriso. Felipe Coutinho, era muito bonito, treinava pela manhã, e à noite fazia programas com homens mais velhos. Era por isso que sempre tinha grana para bancar os seus luxos. Além de muita beleza, sempre chamava ateCapítulo dez:
CAPÍTULO ONZE:Eram nove e meia da manhã, quando o telefone da recepção do consultório luxuoso de Sabaoth tocou.Último capítulo