Prólogo:
Primeiro ato.
Amanda estava saindo da faculdade, a jovem aparentava ter uns dezoito anos de idade. Seus olhos verdes claros, com certeza eram um belo par de olhos, que chegavam a brilhar de tão encantadores. A linda jovem sentou-se na cadeira do metrô que estava vazio, era uma segunda-feira e como muitos dizem segunda é o dia da preguiça. Portanto o metrô encontrava-se vazio. Do lado esquerdo estava um homem de uns 56 anos, pele de cor parda, barba branca, usava um macacão jeans, um boné azul um pouco gasto. Ele observava a jovem sentada, folheando um caderno universitário. O homem franziu um olho e pigarreou. Com certeza a jovem universitária tinha o perfil que ele estava procurando.
A voz eletrônica do metrô, falava num tom sexy, em três idiomas:
— Próxima parada, del castilho.
— Next stop, del castilho.
— Próxima parada del castilho.
Amanda desceu, o cansaço a fazia andar devagar, faminta do jeito que estava não via a hora de chegar em sua casa e preparar um macarrão instantâneo ou até dois, pensava. Enquanto Jonas andava atrás dela com algumas sacolas nas mãos. O homem também mancava de uma perna. Conseguiu alcançar a jovem e passou a sua frente, como quem não queria nada, deixou uma sacola cair de propósito. Amanda se dispôs a ajudar, já que o homem mancava e era quase um idoso. Na passarela do shopping, Nova América, estava escuro e já se passavam das 23:00 horas.
— Oh! Senhor deixe-me ajudá-lo.
— É muita bondade sua, minha jovem.
— Dissera ele com a voz polida.
— A bela jovem com certeza dará uma bela boneca.
— Perdão senhor? Como disse?
— Eu disse que você dará uma bela boneca! Você tem belos olhos princesa.
— Afirmou o homem com um sorriso amarelado e com o hálito cheirando a cigarro barato.
Jonas pegou um lenço que estava em seu bolso, estava bem úmido com clorofórmio. Segurou Amanda por trás dos dois braços, colocou em seu rosto o lenço. A jovem desmaiou em questão de segundos. Jonas, já não mancava mais. A colocou no ombro, descendo a passarela o mais rápido. o seu carro estava ali em frente a paróquia nossa senhora do rosário. Colocou todo o seu material universitário dentro das sacolas, a colocou no porta malas e dirigiu o mais rápido que pudera.
Jonas havia tirado o estepe do porta malas, adaptou o fusca. Assim teria mais espaço. Fez isso somente para praticar os seus crimes.
Ele morava em Pilares próximo ao Habib 's. Entrou em sua casa rapidamente. Ele era viúvo e morava sozinho. A sua casa era bem razoável era composta por uma cozinha, a área de serviço, uma sala de jantar e uma de visitas, dois banheiros, dois quartos e um cômodo a mais onde ele fazia o seu trabalho. Esse cômodo ele chamava de o "Cantinho dos olhos".
Jonas pegou a jovem universitária ainda desmaiada, tirou toda a sua roupa. Colocou todos os seus pertences em uma lixeira de alumínio e queimou. Em seguida deu uma injeção letal na jovem que já não estava mais entre nós. Essa injeção matava em alguns minutos.
Era a base de cloreto de potássio.
Bastava 20ml, isso provocava uma parada cardíaca e em menos de dez minutos, a vítima já estava morta.
O maníaco deixou os olhos da jovem bem abertos, bem arregalados. Eram com certeza, um dos olhos mais lindos em que ele já vira em todo esse tempo em que vendia bonecas.
Ele rapidamente começou o seu processo, com uma faca pequena e bem afiada começou a remover um olho, tinha tanta habilidade já que havia trabalhado de açougueiro com um tio antes de vir morar no Rio de janeiro. Colocou-o em um recipiente e em seguida removeu o outro. Depois pôs dentro de um pote em conserva. Mas, o trabalho não acabou por aí, ainda tinha muita coisa para ser feita. O trabalho era árduo e minucioso. Jonas pegou o cadáver da jovem universitária, cortando - o com outra faca maior, colocou já em pedaços em um balde grande. Andou até a área de serviço, onde os seus três Pitbulls estavam amarrados e latiam sem parar, já fazia dois dias que não comiam e estavam famintos! Ele despejou para os cães ferozes todos os pedaços de carne humana e os bichos pareciam que estavam fazendo a sua última refeição. Comeram com tanto gosto que não sobrou nada, nem os ossos. Jonas lavou o balde e deixou secando.
"Os teus olhos são tão belos que me fazem delirar, me vem o louco desejo, desejo de arrancar.
Não vejo a hora de estar com eles expostos na minha bandeja de prata.
Arrancá-los e depois contemplá-los.
Ah, os teus olhos, olhos azuis da cor do céu, olhos que irei exibi-los feito um troféu."
CAPÍTULOUM:Já se passavam das duas horas da madrugada, ele estava cansado. Tomara um banho, comeu algumas costeletas suínas, um vinho de garrafão gelado, depois disso fora dormir com o sorriso no rosto de quem concluíra mais um trabalho. Acordou cedo e preparou o seu café, foi até a padaria e comprou um bolo de fubá fresquinho. Foi gentil com a atendente da padaria. Comeu a metade do bolo que por sinal estava uma delícia. Agora faltava a segunda parte do trabalho. Jonas foi até o seu "Cantinho dos olhos". Pegou uma boneca que estava em uma caixa ainda
CAPÍTULODOIS:Sabaoth era linda de parar o trânsito, herdou toda a fortuna do falecido marido Aldos Moriarte. E tinha os mais belos olhos, pareciam olhos de gato, os seus olhos eram azuis, sua pele era tão macia e diferente, os cabelos eram tão cacheados e perfeitos. Sabaoth era o que se poderia chamar de escultura de uma deusa egípcia. Ela já havia se formado em psicologia, tinha o seu próprio consultório, não precisava trabalhar já que era milionária. Mas desde pequena o seu sonho sempre fora ser psicóloga e trabalhar nisso era um prazer. Ela não cobrava dos que não podiam pagar. Sabaoth não tinha namorado e não fazia a menor questão de ter. Ainda não havia encontrado um homem que fizesse o seu coração bater mais forte. Vivia para o seu trabalho ajudando pessoas com problem
CAPÍTULO TRÊS:Era uma sexta-feira, Sabaoth fechou o consultório duas horas mais cedo. Tinha um compromisso inadiável, por tanto não poderia se atrasar. Dispensou a sua recepcionista mais cedo e fechou o consultório que ficava em um prédio em Copacabana próximo ao metrô arco Verde. Saira esbaforida e esquecera sua bolsa. — Droga!Exclamou ela.— Justo hoje que estou com pressa. Já estava quase apertando o botãozinho do elevador quando lembrou da bolsa.- Por onde eu ando com a cabeça!?Sabaoth voltou rápido, abriu a porta e pegara sua bolsa
CAPÍTULO QUATRO:Em menos de dois anos, a polícia estava inquieta com um possível assassino em série. Já haviam desaparecidas mais de cem pessoas entre vinte e quarenta anos. O curioso é que todas elas tinham olhos claros. A polícia estava fazendo de tudo, mas parece que achar esse suposto assassino era impossível.— Esse infeliz deve ser o satanás, sai das profundezas do inferno, ataca as vítimas, faz com que elas desapareçam e depois volta para o inferno, na certa o diabo tem olhos horríveis e coleciona olhos bonitos. Eu não vejo outra explicação já que não temos nenhuma pista desse indivíduo, — Dissera, o delegado, para o seu policial de confiança.
CAPÍTULO CINCO:Fred Villaça era um jovem de 33 anos de idade: vaidoso, rico e muito bonito. Era o que você poderia chamar de metrossexual. Tinha o costume de usar óculos bem grandes e totalmente escuros, não tirava os óculos por nada nesse mundo. Ele tinha uma espécie de alergia a luz.(fotofobia).Um mauricinho nato, tinha três carros na garagem, vestia-se bem e sempre cheiroso, morava na zona sul no bairro do Leme. Era um conquistador, contratava agências para lhe fornecer bebês de oito meses, para passear no shopping e chamar a atenção das mulheres, fingindo ser pai solteiro. Levando o bebê no colo e sacolas com produtos de criança, sentava na praça de alimentação, pegava uma mamadeira e alimentava o bebê. As mulheres achavam aquilo bonito e se aproximavam. Fred inventava que a m
CAPÍTULOSEIS:Fred sairia naquela noite de sexta-feira, as sextas, as casas noturnas cariocas sempre estavam cheias. Ele daria-se bem, adorava conquistar mulheres, as levava pra cama e anotava em uma pasta no seu tablet."Mais uma para o meu currículo".Sempre mulheres belíssimas, ricas, classe médias ou pobres. Fazia ménage, assim eram três mulheres em uma noite só, e o número era maior para o seu currículo dessa forma. Transava tanto que os seus preservativos acabavam rápido, (ele só transav
Era o seu dia de sorte, o maníaco havia deixado a chave do fusca na porta do lado de fora. Ela pegou a chave, e olhava de soslaio, Jonas continuava lá dentro. A jovem saiu do fusca devagar e ao mesmo tempo nervosa. Abriu o porta malas e pegou sua mochila. Saíra correndo e escorregou no chão liso da garagem.Jonas tinha mandado sua faxineira limpar e a mesma havia passado muita cera, o chão realmente estava bastante escorregadio. Um dos cachorros começou a latir por conta do barulho. Jonas olhou aquela cena, viu a moça caída no chão e ficou verde de tanta raiva. Ela iria escapar sem ele ver, isso não era certo e ele não se perdoaria. Deixar uma vítima fugir era um fracasso e Jonas não suportava sentir-se um fracassado. Qualquer coisa ele era, mas fracassado jamais! Ele correu até a garagem, e arrastou a jovem moça pelos ca
CAPÍTULO OITO:Essa nova boneca havia dado uma trabalheira dos infernos, com a jovem universitária não, não havia tido quase trabalho comparado a essa.Mas essa gringa havia e muito. Se a boneca anterior ele tivesse vendido por dois mil, essa seria três. Jonas tinha um lema: quanto maior o trabalho que a vítima dava, maior era o preço do brinquedo. Então ele começou a trabalhar. Colocou a boneca em cima da maca, retirou o recipiente que estava o par de olhos e tirou um para começar o seu trabalho. De repente, tudo estava escuro.Recolocou o olho dentro do pote de vidro.