Os meninos chegaram com dois pés no peito do delegado.
Evander realmente queria acabar logo com isso.
Precisa viver em paz e finalmente começou a aceitar que tinha pessoas doidas em volta. Primeiro foi a prostituta que seu pai tinha apresentado para que ele possa ter sua primeira vez, depois a mulher, acho que ia ser a baronesa, matando todas as suas esposas, menos Giselle, depois veio a notícia de que seu pai comprou o veneno para a mulher matar suas esposas e por fim descobriu pela madame que saiu do prostíbulo para a delegacia, contando que Ana, sua amante, é na verdade sua meia-irmã e que seu pai, no final das contas, ia dar um jeito dos dois se casarem.
Doido, não?
Evander parecia desesperado, andando de um lado para o outro, os gritos de Giselle ecoando ao longe. Ele mal conseguia disfarçar sua ansiedade enquanto Jesus e Quélvim vinham para lhe dar apoio, embora tivessem pouco a oferecer além de palavras e companhia. Dentro da casa, Bela e a parteira trabalhavam diligentemente, ajudando a trazer ao mundo o tão aguardado herdeiro do barão.- E aí, você quer o quê? – Jesus tentou quebrar o silêncio, voltando-se para Evander, que parou de marchar.- Como assim? – Evander perguntou confuso, enquanto Quélvim trazia mais café, suas mãos tremendo com o som dos gritos distantes.- Menino ou menina? – Jesus insistiu, explicando melhor.- E isso importa? – Quélvim interrompeu antes que Evander pudesse responder
5029.Giselle, na verdade, olhando para a rua de sua casa, pensava que teria só mais uma temporada para tentar ter um final feliz, um casamento onde seus pais voltariam a olhar com grandeza aqueles brilhos no olhar, sim, isso ia ser tão bom.Voltando para casa numa caminhada tranquila, vendo amigas de sua irmã conversando animadamente com cavaleiros de boa pinta, ficando pensando por que não tinha essa atenção, claro que ela não tinha uma beleza divina e bem tinha um nariz pontudo, onde seu pai, quando pequeno, a chamava de narizinho por causa dos personagens do Pica-Pau amarelo.Isso a fez pensar que sentia algo estranho quando voltava para casa, principalmente quando conseguiu ver a ponta de seu telhado ao longe. Os ladrilhos vermelhos chamando atenção a fizeram diminuir o passo. Com certeza, quando chegasse, veria sua querida mãe, Maria Antonieta, com sua irmã Stefani preparando um v
Evander realmente não queria muito voltar para casa.Teria de novo que ver outra pessoa entrando em sua morada, mexendo em sua vida, usando seu título, usando sua casa e, por fim, tentando entrar no seu coração, sendo que só Clara reina.Sem contar que teria que ver uma pessoa entrando em sua vida e depois partindo, deixando-o sozinho de novo em sua casa, sendo pego por aqueles rumores onde ele mata suas esposas, sendo que não é verdade.Depois que Jade o deixou para os urubus, ele tinha entendido que não foi feito para ser amado, que sua existência tinha alguma maldição, que tudo que ele toca não dura muito, foi assim com sua mãe, foi assim com Clara e foi assim que viu Cloe e Jade indo embora, aquilo o fez bufar na cabine da carruagem.Olhando pela janela para sua casa.No que seu pai o colocou de novo?Tinha visto que o lado esquerdo da casa nã
Evander acordou cedo porque tinha que sair daquela casa bagunçada.Foi quando, na mesa, foi surpreendido por Bela. A senhora que cuidou dele desde que nasceu parecia animada pelos desdobramentos, foi triste ao encarar sério e ver murchar aos pouquinhos.- Não gosto dela? – Ela se encolheu atrás da bandeja, o fazendo sorrir amarelo.- Ela não vai ficar. – Não responder à pergunta o fez duvidar em sua própria mente. – Deixa ela à vontade, mas no momento que ela for embora, que tudo de volta ao lugar. – Bebendo café.- Por que o que aconteceu? – Ela parecia nervosa e Evander realmente ficou pensativo sobre o que foi. Não dorme com ela? Na verdade, ele não se sentia bem com isso, mas acho que talvez seja o olhar de medo que ela deu nele e por isso acreditava que o amor não funcionava mais.- Ela acredita nos rumores. – Falou po
Os funcionários realmente gostaram de ver as mudanças no barão, o vendo mais alegre na medida do possível, tudo por causa da jovem de jeito peculiar. A casa foi tomando tons claros e a decoração clara foi sendo um complemento para o que Giselle foi colocando.A frente da casa tinha sumido com aquele cinza que amedrontava as pessoas, enquanto, é claro, foi pegando um tom pastel de laranja. Damas da noite foram aparecendo na frente da casa, trazendo um cheiro para a redondeza. As jardineiras tinham petúnias e tulipas para dar e vender e rosas brancas e vermelhas escalavam as janelas da frente da casa.Tinta branca foi colocada do lado esquerdo, deixando claro onde a jovem dos cabelos caramelos entrava em sua morada, enquanto Evander ainda tinha tons escuros na porta princi
Giselle está nervosa, já fazia três horas que Evander tinha saído dali para resolver com seu pai.Tudo que podia fazer era rezar, enquanto isso refletiu como estava feliz morando naquela casa, tinha achado sua felicidade. Evander parecia realmente diferente do que circulava pelas ruas. Dentro de casa, ele entrava em assuntos tão aleatórios quanto ela, mas na rua voltava a ser frio e distante, deixando entender que, para ele, ter sentimentos e empatia são coisas que só podem ser mostradas dentro de casa.Sem contar que Evander é um colírio aos olhos, ninguém poderia negar isso.Tudo que tinha visto foram quadros dele com cabelos escuros e olhos tão pretos quanto carvão, mas na realidade, o homem parecia diferente. Enquanto em seus quadros Evander parecia sem coração, em carne e osso, mesmo que por pouco tempo, Giselle conseguia ver empatia em alguns pontos, tra
Eventos.Giselle parecia realmente surpresa pelo convite que bateu no batente da porta.Bela trouxe em uma bandeja de prata, fazendo-a olhar os envelopes com curiosidade, enquanto Evander parecia mais concentrado em ler as coisas no jornal. Tinham se resolvido a explorar essa área de ficarem mais íntimos e isso a fazia sorrir pelos beijos roubados. Sentia-se uma jovem em seu primeiro encontro com o cavaleiro em questão quando a mãe sai da sala e os deixa mais à vontade.- Não vai abrir? – A voz sem emoção veio por detrás das folhas de jornal.- Não são suas coisas? – Terminou de comer sua torrada, o fazendo suspirar de leve. – Que foi? – Já sabia que tinha feito algo de errado só pela cara de poucos amigos.- Está na prataria, - Falando o óbvio. – A bandeja simples e cheia de adornos é correspondente feminina
Giselle não sabia que aquele cisne ia trazer tanta confusão.Café, por outro lado, achou o invasor assustador demais, deixando-o sobre o escritório de Evander e a olhando feio.Enquanto isso, o animal sem nome gostava de sua nova dona, andando e bem dormindo com a mulher.Foi numa manhã com os funcionários que Giselle decidiu que alguém irá comprar livretos de nomes para o novo integrante, deixando Laura com essa função. Bem, depois disso só irá acontecer confusão e gritaria na vida de Giselle e Evander....Quando viram a empregada comprando os livretos de nomes.