Capitulo 4

Giselle está nervosa, já fazia três horas que Evander tinha saído dali para resolver com seu pai.

Tudo que podia fazer era rezar, enquanto isso refletiu como estava feliz morando naquela casa, tinha achado sua felicidade. Evander parecia realmente diferente do que circulava pelas ruas. Dentro de casa, ele entrava em assuntos tão aleatórios quanto ela, mas na rua voltava a ser frio e distante, deixando entender que, para ele, ter sentimentos e empatia são coisas que só podem ser mostradas dentro de casa.

Sem contar que Evander é um colírio aos olhos, ninguém poderia negar isso.

Tudo que tinha visto foram quadros dele com cabelos escuros e olhos tão pretos quanto carvão, mas na realidade, o homem parecia diferente. Enquanto em seus quadros Evander parecia sem coração, em carne e osso, mesmo que por pouco tempo, Giselle conseguia ver empatia em alguns pontos, traços pequenos, mas tinha algo.

Foi uma boa decisão, Evander é lindo e a fazia, em alguns momentos, até ter suas pernas bambas quando sentia sua mão quente contra a dela.

Do de pensar nesse avanço, queria que hoje, se as notícias fossem boas, poderia começar com beijos e algo mais. Claro que nem tudo é um mar de rosa. Seu maior medo ao se deitar com ele foi sobre as mortes que circulavam, o mesmo até que ouvi do próprio Evander como encontro cada esposa pela casa.

"- Sempre pensei que elas tinham cometido algo contra a própria vida. – Evander tinha os olhos vazios. – Mesmo dando tudo, pareciam distantes de mim. Clara queria que tudo fosse perfeito, ela foi ensinada e dada para mim para ser a dona das terras, mas ela foi ficando estranha conforme o tempo foi passando, mais cansada e triste até que um dia eu acordei e ela não. – Evander seguro os dedos de Giselle sem nem ao menos conseguir olhar em seus olhos. – Eu fiquei perdido e transtornado porque não tinha ideia de como a morte dela foi causada.

- Depois foi Cloe, veio num momento em que estive luto e realmente não estava interessado em envolvimentos. -Evander continuou segurando a mão dela, como se fosse uma boia onde ele usava para não se afogar na escuridão de sua mente. – Tanto que quando ela morreu não senti nada, mas como Clara, ela não tinha sinais, não tinha feridas, não tinha nada. – Giselle realmente parecia chocada.

- Jade foi a terceira vítima, ela foi mais rápida que as outras. – Evander, por fim, volto para seus olhos. – Não deu nem três meses e ela foi embora, me deixando sozinho, sozinho com a fama de um assassino. – Foi quando Giselle viu lágrimas caindo sobre os olhos escuros."

Ele poderia estar mentindo?

Poderia, mas parecia que não encaixava ele como o homem que mata as mulheres que chama de esposa, porque se ele quisesse poderia entrar em seu quarto e dar 3 mil facadas em seus corpos. Enquanto isso, bom, como ele tinha falado, os corpos nunca tiveram traços de envenenamento ou até mesmo lesões no corpo.

Elas morreram de forma misteriosa. Giselle, como sempre, parecia curiosa. Se tivesse ao seu alcance, ela queria descobrir o que aconteceu com elas.

Além do mais, quem não gostaria de acabar com esse mistério de anos?

Giselle nem notou que Evander adentra a casa perturbado, seus pensamentos estavam tão longe que nem viu o marido bem à sua frente com uma cara de poucos amigos, seus dedos a tocaram de leve no joelho, trazendo-a de volta para a realidade, onde busco aqueles olhos lindos de carvão e bem vi seu pânico, vi seu transtorno e, antes mesmo de abrir a boca, pergunta o que tinha acontecido ou até mesmo pergunta o que o Sr. Marcelo tinha declarado sobre a reunião, um furacão ruivo apareceu na sala.

- Como você ousa casar-se de novo? – A mulher tinha uma roupa que Giselle conseguia até mesmo ver o mamilo dela, a fazendo abrir a boca em desespero. – VOCÊ TINHA PROMETIDO PARA MIM QUE EU SERIA A BARONESA. – Giselle tudo que fez foi voltar para Evander, chocada.

- Ela é amante? – Aponto de leve, o vendo ainda parado, olhando para a prostituta bem ali ao lado dele, enquanto tudo que fez foi continuar na frente de Giselle de forma protetora.

- Prostituta, ela é uma simples prostituta que devia ser internada. – Os olhos duros bateram na ruiva que pouco parecia se importar.

- Minha nossa senhora. – Giselle simplesmente fico parada olhando para as costas duras de Evander.

- Sim, moça, eu sou a amante e quem devia estar sentada nessa cadeira. – A ruiva tentou passar por Evander, mas ele simplesmente segurou a mulher pelos braços com uma certa brutalidade. – Aí está me machucando.

- Evander? – Giselle tentou levantar-se para impedir a brutalidade, vendo o mesmo a levando com força em direção à porta.

- Fique QUIETA. – Rosnando a empurra de volta para a poltrona enquanto arrasto a mulher para fora. Foi em poucos momentos que Giselle viu os olhos brilharem em puro veneno para cima dela, a fazendo se encolher, mas o grito de dor a fez pular da poltrona seguindo o marido, sem nem mesmo notar o mordomo, e bem bela, a seguindo apavorados.

- Evander? Evander? – Ela o seguiu em desespero.

O mesmo tinha aberto a porta e simplesmente a jogado na rua.

- NUNCA MAIS VOLTE AQUI. – Evander normalmente não teria chamado tanta atenção, mas ele parecia pronto para querer arrancar a cabeça da pessoa.

Giselle já ia colocar no meio entre os dois quando viu a bancada de vizinhos olhando pela janela. Mesmo querendo acalmar, nada melhor do que melhorar a imagem do marido, então simplesmente se jogou nos braços dele, o vendo ficar perdido. – Segue a dita. – Murmuro enquanto Evander ainda parecia meio travado com tudo.

- AH, MEU HERÓI, DEIXANDO SUA VIDA DE SOLTEIRO, PARA SE DEDICAR AO CASAMENTO! – caindo sobre os braços longos e fortes que Evander tinha e Giselle simplesmente também não reclamo de estar ali no meio.

Evander, mesmo sem graça e sem entender, segurou a mulher para deixá-la próxima. Seus dedos gostaram de estar na cintura da mesma, o deixando mole. Sinceramente, Evander tudo que fez foi ficar parado e, enquanto isso, seus olhos continuaram na amante que o levantava e bem, os olhos estavam fixos em Giselle e ele não gostou do tom maldoso que vinha dela.

- Me troco por uma mulher toda pintada? – Giselle quase entra para dentro de casa, lembrando que estava na porta da casa sem as proteções, com suas manchas de vitiligo, enquanto simplesmente Evander continuou ali a segurando em seus braços, mantendo-a firme em seus braços.

- Sim, e ela é muito melhor que você, agora passar bem. – Evander a puxou para dentro, deixando todos ali chocados e com o bocão aberto, enquanto Giselle, quando fico do mesmo jeito, o fazendo rir.

...

Na sala, Giselle continuou ali na frente dele, nem mesmo ligando o quanto estão perto um do outro.

- Fecha a boca. – Ele bateu de leve em seu queixo, fazendo-a cobrir os lábios, buscando algum disfarce para seu espanto. – Agora me explica por que pulou nos meus braços? Sendo que você mesma nem quis deitar comigo? – Evander às vezes a lembrava desse fato como uma provocação.

- Ultimamente ando me arrependendo disso. – Ela vira querendo esconder a vermelhidão vindo de si, nem mesmo notando o sorriso predador que veio do mesmo. -Mas, queria te ajudar com os vizinhos e... – Bom, Evander a virou, trazendo-a de volta para mais perto e bem, o que Giselle viu foi seus dedos levantarem seu queixo, deixando seus lábios na direção dos dele, e bem ela sentiu um começo de um beijo singelo.

Onde Giselle aprendeu o toque masculino em seu corpo, sentiu um fogo que veio desse simples selar de lábios que a fez fazer algo que nunca entendeu como fez, mas no final, onde foi buscar ar, ela mordeu os lábios finos de Evander, o ouvindo suspirar e, bem com tudo isso, fez-a recuar tentando entender o que aconteceu ali enquanto Evander realmente parecia feliz com tudo isso.

- Isso é bom. – Giselle concordo com a cabeça porque as palavras tinham sumido, devem ter pulado por uma janela e só voltariam depois. – Gostei do beijo. – Ela balança a cabeça de novo, confirmando o fazendo rir, mordendo o lugar onde ela tinha dado uma pequena mordida bem devagar.

A fazendo suspirar de longe e, quando deu certo, simplesmente voltei para longe, onde ele seguiu animadamente.

O clima parecia muito bom, nem parecia que há cinco minutos tinha visto a amante e meia hora atrás Evander ouviu as maiores barbaridades vindo da boca de seu pai.

- Os vizinhos terão o que falar. – Brincando com uma bolinha de café, vendo o gato ali por perto, bem atento aos dois enquanto focava na bola com o guiso dentro. – Mas o que realmente me preocupa é como foi minha reunião com meu pai.

- Bom, acabamos de ter um momento que nada teve a ver com o seu pai e... – Ela não queria realmente que ele entendesse que isso aconteceu para ela ficar, era algo que ela tinha sonhado noites atrás e seus olhos com tons gentis a fizeram se acalmar e desacelerar, voltando para mais perto dele. – Sabe que isso não tem a ver com esse problema, né?

- Sei, sei sim. – Ele fez um carinho em seu rosto de Giselle, a fazendo quase ronrona. – Isso nos leva a outra parte de nosso problema, fazendo-a recuar um pouco, buscando entender o que realmente está acontecendo. - Precisamos consumir logo esse casamento, porque senão, querida, você vai para num convento. – Ele tentou esconder o entusiasmo enquanto ela parecia nervosa e incomodada.

- Eu não quero ir para um convento. – Giselle fez uma pequena birra, se afastando de Evander, olhando em volta pela casa. – Gosto daqui, goste de sua companhia, gosto de você. – Evander ficou parado e bem com os olhos arregalados, enquanto Giselle nem ao menos notou o que tinha falado.

- Então temos que dar um jeito, - Evander chegou devagar, um pouco mais animado do que normalmente faria, isso até mesmo o entra em guerra em seu subconsciente, além do mais, nunca foi lhe ensinado que teria essa conexão com sua esposa, ele não teve isso com a Clara e muito menos com as outras duas. – Acho que tudo que resta é dormirmos juntos. – Falou por fim, tentando ver o ânimo em Giselle, já que ela mostra agora pouco um momento de beijo e bem falar que mostravam algo inclinado para ele. Só que tudo que viu foi incerteza. – O que foi? O que te incomoda? São os rumores? – Tento esconder seu desgosto, mas parece que não foi muito bom, já que os olhos avela o pegaram de jeito.

- Na verdade, é que você... – Giselle, na verdade, não sabia como dizer aquilo. Ele poderia rir dela? Mas já tinham conversado sobre tantas coisas, e Evander contou de suas inseguranças sobre o pai dele e bem o Sr. Marcelo é duro e bem-ser ter aquela relação.

- Eu? – Evander realmente não entendia o problema, mas ver Giselle quase chorar o fez entrar em pânico. Giselle normalmente é dura na queda, como diz Bela, muito forte, que outra hora enfrenta todos com as palavras, mas agora a viu quase chorar, o fez repensar como uma pessoa tão decidida pode ter inseguranças.

- Na verdade, sou eu. – Giselle nem ao menor notou as lágrimas vindo na direção de suas bochechas, sentiu-se boba e pequena, enquanto Evander caminhou até ela. – Eu tenho medo. – Murmuro delicada, se encolhendo, buscando apertar os próprios braços, enquanto mãos maiores que ela a envolveram puxando para perto de si. – Tenho medo de que não goste, ninguém realmente me acho bonita. – O fazendo ficar sem saber o que fazer, mas tudo que fez foi no seu modo mecânico, tirando as lágrimas que caiam de seus olhos, ajeitando seus cabelos caramelos até ver suas bochechas ficarem como pequenos morangos, o fazendo beijar de leve cada maçã do rosto.

- Eu não sou todo mundo. – Aquilo a fez rir e bem, Evander se sentiu o melhor homem de todo o mundo.

- Bom, isso é verdade, você é muito melhor do que meus ex-interesses. – O fazendo levantar uma sobrancelha. – Você quer que eu fale sobre eles? – Tinha uma incerteza divertida vindo de Giselle que Evander sentia curiosidade.

- Gostaria de saber meus concorrentes. – A fazendo rir e até mesmo tremer, o sentindo relaxar.

- Concorrentes? Não os coloque tão alto, eles são bem comuns na medida do possível. – E bom, Evander a puxou para sua poltrona ao lado da dele.

- Então me conte, estou curioso e depois vamos pensar no que fazer com o ato libidinoso que garanto que não é só por obrigação, mas vindo de minha parte. – A fazendo ficar vermelha enquanto ele simplesmente gargalha, a deixando com a boca aberta e sorrindo. – O que foi? – Se recuperando da falta de ar.

- Você gargalhou. – Ela parecia animada, pulando de seu assento e o vendo sorrir com tudo. – Bom, vamos começar. – Evander gostava dela assim animada e bem sorridente. – Bom, temos o primeiro chamado, Jonatas, tinha um jeitão de boa pinta, um jovem rico que ingressou na comunidade burguesa de Araraquara de onde vim, então todos queriam ele como marido ou como genro. – Jonatas sempre foi um futurista e tinha um bom sorriso. Giselle lembra que ficou animada quando o viu lotar seu cartão de visita e bem os cartões de baile para dançar e conversar até que veio o incidente do piquenique. – Nem todo mundo pode ser um mar de rosa, sabe? – Depois daquele dia foi só piorando até que bem, ela teve que o recusar.

- O que ele fez? – Evander realmente esperava que não rolasse agressão ou qualquer coisa que justificasse as inseguranças dela.

- Primeiro ele fala das minhas manchas, - A voz de Giselle sumiu o fazendo recuar e olhar de canto de olho. – E depois bom, não foi de minha beleza graças a a deus ou a falta dela, - Giselle mesmo acabou rindo. – Foi o comentário de eu ser o caminho para chegar ate um império de Araraquara, já que minha família é a mais antiga sem conta que claro o que azedo mesmo foi os papos dele sobre receber avisos sobre o que fazer de seres do céu. – Esta, o assunto escalo de um nível que ele ficou surpreso. – Quero dizer, ele fala abertamente num piquenique de uma praça que ele recebia mensagem de pessoas do espaço sobre no que investir e bem no que fazer para ter sucesso. – Giselle nunca penso que ele gostava de coisas de extraterrestres, mas quando abordo desse jeito Jonatas ficou ofendido e bem simplesmente a descartou, não so a descarto mais ficou com sua amiga de longa data a fazendo se sentir péssima, seus pais ficaram muito bravo na época.

- Estranho. – Foi tudo que conseguiu falar enquanto a viu passar os dedos pelos confortos de si mesma. Giselle tinha esse hábito para se acalmar. Evander às vezes fazia isso também até lhe dar cócegas, a fazendo rir.

- Sim, agora o segundo é o Gabriel, ele sempre foi mais aventureiro, bem diferente do que ela gosta, legal para dizer a verdade, o que pegou mesmo foi o papo de pé grande e bem a falta de inteligência dele. – Na verdade, o único problema dele é a falta de uma inteligência assim considerável. – Teve que rir. – É sério! Ele acredita em terra plana. – O fazendo gargalhar. – E aí fomos num campo. – O fazendo encarar incrédulo. – Que foi?

- O que foi fazer num campo? – Evander, nunca pensei realmente que Giselle fosse desse mundo, normalmente campi são para quem caça e a mulher é do mundo das flores e tipo é a Branca de Neve com os animais em volta. – Nunca pensei que gostasse de caça. – Respondeu por si só.

- Mas eu não gosto. – Ela parecia ofendida. – Mas precisa de um marido. Bem, minha mãe, como muitas mães, colocou a gente para incentivar jovens cavaleiros e suas habilidades. Aí ele me solta uma coisa sobre pé grande. – Giselle estava com uma cara de inacreditável enquanto Evander anotava sobre nunca ir a Araraquara. – Um fala sobre alienígenas e o outro fala sobre um macaco gigante, você entende como sua situação está em outro nível?

- Sim, troco malucos por alguém que foi acusado de assassinatos, acredito que na próxima vida você fique melhor no amor. – Giselle segurou a risada, mas Evander ficou ali olhando. – Tem mais algum pretendente?

- Tem o primeiro que disse que sérias existem. – Giselle falou sem ânimo, procurando os dedos de Evander para segurar e buscar conforto. – Minha primeira apresentação ao público foi um desastre, num barco em Santos fomos para o mar aberto onde o navio foi atacado e bem tive baleias ali na minha volta e meu primeiro paquera as confundiu com sereias.

- O navio foi atacado? – Ficou preocupado.

- Sim, eles acharam que era um ataque vindo da Inglaterra e os navios de guerra vieram aos montes. – Bufo com um pouco de insatisfação. – Acho que foi uma má sorte naquele dia, pelo menos consegui ver as jubartes e foi lindo. – Acabou sorrindo com a lembrança.

- Pelo visto, é contínua essa má sorte. – Evander, fico um pouco incomodado com isso.

- Não acho, acabei caindo em suas mãos e, mesmo começamos pelo pé direito, acabamos no pé esquerdo. – Isso fez sorrir de volta. -Agora sobre o assunto, o que vamos fazer?

- Vamos aos poucos, - Evander tocou em seu rosto, a fazendo inclinar a cabeça em busca de mais toque. – Começamos com beijos, que tal? – Ela acenou com a cabeça sorrindo.

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