Joaquim
—Filha, posso saber por que está assim agitada, é algo em que possa ajudar? —Veja bem papai, eu aceitei trabalhar lado a lado do Geraldo. Mas isso não significa que a idéia é a melhor. —Eu pensei que havia superado isso. O Gerard é um homem muito justo e sabe interpretar que o melhor para nossa empresa é unir forças. Ele não veio com a pretensão de separar, de ser o todo poderoso. —Abra os olhos Sr. Joaquim, no início tudo são flores. —Sabe Dione, eu jurei que poderia me afastar da empresa e me cuidar em paz, deixando você com seu melhor amigo de infância trabalhando juntos. Já estou começando a me arrepender! —Papai, sou uma profissional mais que ex amiga de infância. Nós crescemos, até demais! já não existe esse laço tão forte de amizade. —Sendo assim,seja cortês e facilite o trabalho para ambas as partes,com certeza ele deseja o mesmo. — Falando assim até parece que sou uma selvagem rsrs. Te amo papai, vou almoçar. —Bon appétit mon ange [1]bom apetite meu anjo Dione sabia que isso traria para ela consequências desagradáveis. Seu coração batia completamente desordenado por Gerard, ele nunca saiu dos seus pensamentos; fosse através de um música fosse por uma frase. Ela nutria há muitos anos esse amor platônico, mas que servia de combustível. ... “ Oi Rafa, tá fazendo o quê” “ Trabalhando meu bem. Ainda não sou herdeiro de uma transnacional .“ “ Ai que resposta ridícula. Por acaso eu não trabalho?” “ Estou só brincando”. Vamos ao cine logo mais as 19:00, eu pago a pipoca rsrs.” “Ah, hoje não meu amigo. Estou com o psicólogico cansado. Prefiro ouvir uma música e relaxar”. “ Te entendo. Gosta de sofrer, isso te serve de combustível “. “ Vou desligar Rafa, antes que te mande a merda, beijos “. “ Te amo,por isso falo a verdade. Beijos”. ... Dione segue para o refeitório da empresa que fica no mesmo bloco. Procura uma mesa que esteja vazia em algum canto e senta para comer sua salada de tropical com frutas, queijo branco e peito de peru defumado. Sua mente está totalmente voltada para a reunião de logo mais cedo. Gerard podia ter se ofendido com aquela conversa na praia? Ela teve seus lábios tão próximos que pode sentir seu gosto. Como pôde ser tão arrogante? Nesse momento ela sente uma presença inesperada na mesa ao lado. Sim, era ele almoçando com a Lucrécia caçadora de homens. — Oi Dione, não quer se juntar a nós?-pergunta a cínica da secretária. Gerard me fuzila com seu olhar doce, terno de molhar calcinha, ele parecia inatingível às minhas provocações. —Não, prefiro comer calada, estou com início de uma enxaqueca. Obrigada, —Tudo bem. Gerard não se abalou pra dizer um “a”, voltou para seu prato e continuou a ouvir algo que parecia ser de seu interesse vindo dos lábios carnudos e vermelhos da Lucrécia. As folhas de agrião pareciam cacos de vidro descendo por sua garganta. Ela ingere o suco de melancia para ver se descia melhor, mas na verdade era tudo na mente. Não estava conseguindo separar as estações. Queria ser indiferente ao que sentia para ficar no trabalho, mas estava difícil organizar isso dentro dela. Conversar com o Rafael “baby”, seria como ouvir: se j**a de cabeça garota, viva essa loucura com intensidade “. Mas não era por aí. Precisava ouvir conselho de alguém que tinha experiência de vida e não a julgaria por suas recentes atitudes. Falaria com sua mãe. Ela seria imparcial. Logo mais a noite jantaria com seus pais e dormiria por lá no casarão. — Tchau,bom apetite pra vocês! —Não quer sentar e provar o doce de amora que eu pedi, Dione. Está uma delícia,dizem que doce faz milagres com nosso sistema nervoso. Devia experimentar.- Gerard enterra na sua boca uma colherinha do doce e a puxa deslizando sua língua enquanto aguarda sua ousada resposta. — Sim, pode ter razão Gerard, mas estou realmente com pressa. Obrigada pela dica. Vou adicionar ao carrinho dos favoritos, ela cinicamente responde e sai . —Liga não Gerard, ela é sempre assim mau humorada. Não sei como o Eduardo consegue controlar essa relação.-a Lucrécia j**a uma pitada do seu veneno. —Eduardo? Ah, não sabia que eram namorados. Legal saber. —Não são bem...bem namorados. São ficantes. Eles se pegam há um bom tempo. Tem gente que nasceu virada pra lua e não agradece o que recebe. – Gerard continua saboreando seu doce sem alimentar conversa. ... Eduardo —Com licença Gerard, posso entrar? —Mas claro! Minha sala estará sempre aberta. Nem precisa perguntar. —Eu queria te dizer uma coisa que talvez não seja relevante pra você, mas acho bom que saiba por minha boca. —Do que se trata? —É sobre os boatos que rola aqui na Moya sobre eu e a Dione. Na Verdade, nós tivemos um flerte no passado, mas não foi adiante. Portanto quero que saiba que em nada interfere nas nossas relações interpessoais. —Eduardo, realmente não vi relevância alguma nesse seu comentário pessoal. Em nada me afetaria se vocês dormissem juntos ou não. Eu não tenho nada a ver com a vida pessoal dos funcionários, acionistas nem terceirizados. Errou de endereço rsrs. —Ah, tá. Desculpa. Só queria que soubesse. —Tudo bem. Agora eu já sei. Mas alguma coisa relevante pra me mostrar? —Não ,não! Era só isso. Se precisar de mim estarei na minha sala. -Eduardo no fundo queria mandar seu recado. Mas se decepcionou não achando abertura. —Gente do céu, esse pessoal anda muito desconfiado de tudo e de todos. Já vi que vou ter muita paciência ao lidar com essa mentalidade tacanha rsrs. – Gerard fala sozinho. ... No elevador —Oi, obrigada por segurar a porta Gerard – diz Dione que entra apressada. —Já vai? —Sim. Vou jantar com meus pais. —Engraçado rsrs... —O que é engraçado?! Falei alguma bobagem? —Ou não me acostumo mais com nossa cultura ou vivi num lugar de pessoas frias. Lá era sim ou não. Ninguém se importava com detalhes. —Ah, entendi! Talvez Gerard, seja um problema genético de não ser empático. Nada a ver com a cultura de determinado lugar. Eu já vou indo. Até amanhã. —Tchau Dione. Bom jantar. ... Nas Laranjeiras —MÃE, CHEGUEI!- Dione grita da porta de entrada do grande Casarão. Sua mãe vem ao seu encontro. —Bom que veio! O jantar já tá quase saindo do forno . —Nossa, tava desejando esse peixe assado com ervas. Fez batatas recheadas com brócolis? —Fiz sim,rsrs. O arroz com ervilhas tá do jeito que você gosta! —O papai tá onde? —Deve está na biblioteca. Vai lá. —Não mãe, deixa o papai quieto, eu quero evitar falar sobre o Geraldinho. —De novo você com essa implicância com Gerard ! Senta aqui Dione, precisa dar um basta nisso.. —Mãe, tudo que menos preciso é um puxão de orelha. Não sou mais criança. Quero desabafar. Tô engasgada! —Desculpa,fala. Estou te ouvindo. —É sobre o Geraldo sim. Eu estou profundamente chateada por não ter sido escolhida pelo papai. Pra acabar de completar, ainda tive que aceitar o mísero cargo de assistente de CEO. Isso porque ele quis me colocar, com aquele nariz empinado igual ao dá mãe achando que estaria me fazendo um favor. —Olha filha, longe de mim querer puxar sua orelha. Mas você sequer respeita o nome dele, insisti em chamá-lo: Geraldo, Geraldinho.. Outra coisa, você vive na expectativa da Valentina se meter na sua vida. Ela não faz parte de um personagem de filmes de terror. Ela é mãe de seu amigo de infância. Tudo bem, eu sei que deixa a desejar como uma pessoa simpática, mas por Gerard e Antonie que são legais, vamos relevar. —Relevar nada! Mas não estou aqui pra falar daquela bruxa. Eu só não sei se vou aguentar mãe! Não posso ficar por baixo, sendo a filha do dono. Eu terei que aceitar tudo caso Geraldinho implique comigo. É tirado a educado demais, certinho demais. Mas sei que vontade mesmo é de voar no meu pescoço. Que óodio!! —Você o ama. —O quê? —Sim. Exatamente isso que ouviu. Ama, e não é de hoje... nunca fui cega Dione. —Aah, agora você viajou na maionese mãe. Eu amar um caramujo daqueles descascado? Mãee! Já viu a cor daquela criatura? E o cabelo,mas parece um palito de fósforo aceso. Sem chance!- Dolores olha pra Dione sem nada responder. Levanta, abre o forno e pega o refratário *levando para a bancada. —Mãe, não tem nada a me dizer?? —Já disse! Agora como administrar isso dentro de você aí já não sei. Nada do disse do Gerard procede do coração, ou não acenderia a cada semana suas iniciais naquela árvore. – Dolores fica esperando uma reação... —Eu vou chamar o papai pra vir comer. – No fundo era a mais absoluta verdade o que sua mãe acabara de dizer. —Oi pai, está ocupado? —Não filha. Só verificando umas planilhas sobre os custos com determinada matéria prima exportada, bom ver a diferença. Estão muito bem feitas por sinal. Sabe quem fez? Eu nem esperava essa rapidez toda! —O Geraldinho. Só pode! —Não. Enganou-se rsrs, foi o Eduardo. Ele preferiu enviar hoje porque tinha receio de ter erros, não queria correr riscos. —O senhor não pode está trazendo trabalho pra casa. Ou não teria cabimento se afastar pra cuidar da saúde. —Não se preocupe. Ele mesmo se desculpou. É que a presença do Gerard mexeu com muita gente que antes não tinham um filtro para suas decisões. Ah, mais isso não será problema de agora em diante. Eu serei o tal filtro enquanto ele pousa do todo poderoso. —Eu ainda não entendo esse mal estar com seu amigo. Vocês eram como unha e carne. —Éramos! Vamos jantar papai. O peixe está uma delícia só de olhar já enchi a boca de água rsrs. – eles se dirigem para a sala de jantar. ... —A campainha tocou Joaquim, abre lá pra mim por favor! —Deixa que eu abro pai, ainda acho que não deviam contratar uma copeira só pra noite...- Dione vai em direção a porta ainda falando quando tem uma surpresa! —Geraldo! Que houve?- ela fica sem ação parada m porta. —Isso não foi uma boa idéia Joaquim. Por que não disse a ela que o convidaria, vou ficar parecendo uma mentirosa. —Diga não sabia meu bem Simples assim. Ela sabe que gosto desses improvisos. —Não vai me convidar pra entrar? — Que cabeça a minha, entra, desculpa é.. que, ah deixa pra lá! Venha,meus pais estão terminando de arrumar a mesa do jantar. —Eu trouxe um vinho branco seco, espero que esteja ao gosto de vocês. —Pai, mãe. Veja quem está aqui! —Ohh meu rapaz, vamos sentar. Nós estávamos terminando de pôr a mesa. Achei que não viesse mais. —Desculpa, não costumo me atrasar. Mas precisei tive que buscar a minha mãe no shopping, meu pai não pôde. —Mas sua mãe não perde a mania de grudar em você. Pra isso existe Uber e ela sabe dirigir. —Rsrs, tem razão Dione, ela procura sempre uma maneira de me cercar. Acho que é o mal dos que teve só um filho. —Desculpa a Dione, ela as vezes é sem filtro. – Dolores diz olhando pra filha meio sem graça. —Já conheço essa peca não é de hoje rsrs. —Conheçe nada . Conhecia. Mudei muito! —Realmente mudou muito. Mas acho que toda mudança é valida. Já pensou se ficasse lá no tempo em que eu ganhava de você na corrida de minhocas? —Ah, fala sério Geraldinho! Eu era expert em espetar as minhocas pra elas ganharem a corrida. —Pois eu jurava que elas obedeciam ao seu comando. Rsrs —Na época, era na espetada mesmo. Rsrs Dolores serviu o jantar. Nem parecia a mesma Dione que horas antes falava mal do amigo de infância. Ela desarmava toda vez que ele ignorava seus impétos de agressividade. —Mas como eu estava dizendo sobre a mamãe, ela gosta de está com os olhos sobre mim. Mas entendo, fiquei fora por anos, bastante compreensível. Sem contar que andou tendo uns laços de memória. Deve ser estresse. —Não diga!- reage Dolores com certa surpresa.—Sua mãe sempre foi boa de memorizar. —Tem razão d. Dolores. Mas ela andou se queixando. Na dúvida, melhor não dirigir a noite. —E o Antoine, está na Gazeta Business? Me havia dito que escrevia pra ela. —Sim,.ele aceitou o convite. -Dione se perde nos lindos olhos verde água do Gerard, enquanto ele vai falando... —Mas sua mãe já buscou algum médico? -pergunta Dolores —Ainda não. Ela diz que só precisa relaxar. —É Gerard, mas não se brinca com a saúde. Chega um momento em que olhamos ao redor e vemos que o tempo está passando muito rápido, estamos envelhecendo. —A Valentina nunca parou pra ouvir ninguém, eu é que bem sei! Imagino a barra que seu pai está enfrentando com a teimosa dela.- Dione não perde tempo em sair alfinetando. Dolores achou melhor mudar de assunto. Falar da mãe de um convidado na sua ausência, não era nada educado. Após a sobremesa, Gerard e Dione foram caminhar pelo jardim. Estava um noite agradável. Ela se sentou no balanço e começou a se balançar. Gerard a empurra enquanto conversam. —Dione, me responde uma coisa: você e o Eduardo, estão namorando? —Por que está me perguntando isso? —Não responda pergunta com pergunta. É só dizer:Sim ou não! — Me balance um pouco mais por favor! —Anda Dione, não enrola! —Deixa de ser enxerido Geraldinho.- ele então segura o balanço contra seu corpo. —Ah, assim não vale! Mas se quer saber mesmo, eu e o Eduardo ficamos algumas vezes sim. Satisfeito? – Gerard dá a volta e fica de frente pra ela . —Você o ama? —Não sou obrigada a te responder. —Mas sou seu amigo de longas datas. Então posso saber tudo. —Nada disso. Estivemos afastados por vinte anos, não somos considerados mais amigos. —Nossa,essa foi direta. Desculpa Dione.- Gerard senta ao seu lado no outro balanço em silêncio. —Também não é pra ficar assim. Só acho que esse distanciamento por longos anos de forma abrupta, mostra que essa interrupção saiu arrastando tudo o que a gente tinha sonhado juntos . —Mas só tínhamos entre dez e doze anos, não podíamos permanecer com os planos até agora aos 30. Não está sendo radical demais? Vai lá, que foi interrompido. Mas não apagou dentro de mim nada que vivemos. Nossas brincadeiras, união o carinho. Pra você isso passou? —Sinceramente...Eu ...te vejo como um estranho que no qual tenho vaga lembrança de ter conhecido, mas não tenho como puxar algo de tão longe. Espero que me compreenda.- Gerard se decepciona, uma tristeza repentina o invade. —Sim, eu entendo. Não se preocupe. Ao me chamar de Geraldinho, imaginei que era por ser lembrar dos velhos tempos. Bobagens! Que tonto sou. —É a força do hábito. Mas vou começar a me policiar, Gerard! —Eu particularmente não me importo, até gosto. Me trás a Dione que era muito apegada, não a da agora. – ele a olha firme bem dentro dos olhos, ela deseja agarrado alí mesmo. Mas se contém.—Acho melhor eu ir. Está ficando tarde. —Vamos, eu te acompanho até a porta. ...Ipanema—Antoine, você sabe para onde nosso filho foi essa noite?— Non chéri- não querida.—Quando viemos do Shopping, pensei que ficaria conosco para o jantar, mas o seu amigo o chamou para comer lá. Isso não está exagerado?—De modo algum. Nosso filho está não só jantando com seu chefe como na casa de nossos amigos.—Amigos nem tanto! Já não frequento o mesmo circulo social que a Dolores. Anda se envolvendo com projetos sociais durante a noite. Ela e sua igreja. Distribui agasalhos e comida três vezes na semana. Andei lendo no blog da Telma Azur.—Devia junta-se a ela. Quem sabe voltam a ficar mais próximas. Eram tão unidas na época que as crianças eram menores.—Por Deus, Antoine! Isso faz mais de vinte anos. Os tempos mudaram, as pessoas também. Por falar nisso. A Dione é a única que não mudou. Pode até ser instruída, mas é uma abusada intransigente. Meu filho vai enlouquecer ao seu lado.—Tanta amargura dentro de você tem nome. Preconceito!—Que disse! Você sabe que nunc
Antonie—Oi filho, obrigada por ter vindo! Sei o quanto está ocupado nessa transição pra Moya.—O senhor e a mamãe são minhas prioridades. E por falar na Moya, eu não encontrei até o momento nada que possa tirar meu sono. Acho até que o Joaquim não precisava de minha contração. —Mas você não está gostando de trabalhar aqui no Brasil?—Não é isso pai. A Empresa é bem estruturada aqui no Brasil, e fora está bem administrada por excelentes profissionais. Digo que esse desconforto com a Dione poderia ter sido evitada. Ela não teria motivos para me evitar tanto!—Isso te afeta não é mesmo? Não sei, mas eu e o Joaquim, apostamos que um dia vocês ficariam juntos. Coisas de amigos que tem filhos na mesma idade rsrs.—Sem chance pai. Não de minha parte, porque eu acho a mulher mais exuberante, inteligente e forte que encontrei. Acredito que isso vêm de sua criação. Seus pais são super equilibrados e pelo que soube da família, desde os avós dela, são gente de caráter forte. Trabalharam du
Dione—Ivete, você viu se Gerard já voltou do almoço?—Ele não volta mais hoje. Ligou avisando.—Mal iniciou já está abusando. Mas isso é pro meu pai aprender.—Ele não tinha mais nenhuma pendência Dione. Não se preocupe. Na ausência dele é você quem respondi, foi o que me disse.—É, eu tô sabendo! Qualquer coisa manda pra minha sala.Gerard saiu preocupado da conversa com o pai. Decidiu ir caminhar na praia. Sentou num quiosque de côco e ficou olhando o mar. Estava pensativo. Precisava de um ombro amigo, alguém em que pudesse confiar e desabafar. Não podia ser qualquer pessoa. Ele decide ligar pra Dione.Chamando...“ Oi, será que podíamos nos ver quando saí daí? Tô precisando conversar”.“ Como você não está na Moya, não posso me ausentar agora. Às cinco eu saio, onde te encontro?”“ Pode vir no meu apto?”“ Não seria muito viável, mas eu tenho spray de pimenta “.“ Só você mesma pra me fazer rir numa hora dessas rsrs, te aguardo então!”“ Tudo bem. Já sei onde fica, até mais!”...
Gerard—Bom dia a todos!- Eduardo e Lucrécia e mais dois acionistas estão na sala de reunião.—Bom dia Gerard. Estamos aguardando a Dione. Ela não é de se atrasar. Deve ser o congestionamento.—Deixa que passo para ela depois o conteúdo da pauta. Vamos começar!—Ok! Como preferir – Eduardo e Lucrécia passam um olhar desconfiado....Uma hora depois...—Quem e viva, Sempre aparece! A senhora de todos as terras, a preferida de Pitah se atrasou! – Eduardo ironiza com um discurso dedicado aos faraós.—Qual é o problema Eduardo, logo pela manhã?! Eu posso nem aparecer se não quiser! Guarde seu sarcasmo.—Calma senhora das duas coroas hahaha, só estava brincando! Dormiu de calça jeans?—Pro seu governo, eu nunca havia dormido tão bem, como esta noite. Ela teve um sabor diferente... Quase, mágica!- Gerard ouviu a conversa pois acabava de entrar na copa.—Com licença,vim pegar um café.—Pode ficar a vontade Gerard, eu já estava mesmo de saída.- Dione faz uma cara cínica apertando
Os dias foram-se passando... Como havia prometido ao pai que passaria mais tempo com a mãe, Gerard ia três vezes por noite dormir em casa, assim observaria melhor sua saúde.Valentina parecia feliz com a presença dele. Vês ou outra, esquecia um detalhe aqui um nome alí, mas nada tão preocupante. Acho até que ela podia realmente não está com a síndrome. Mas como há, altos e baixos, podia ser somente uma coincidência. Na empresa tudo corria bem. A Lucrécia não dava espaço pro Gerard, toda hora inventava um motivo para entrar na sua sala, isso dava margem pra que sua colega Isabel, notar sua inquietação:—Eita que a perseguida está que não se aguenta! Vai lá de uma vez e esfrega na cara dele. —Do que está falando sua linguaruda? Veja bem o que está insinuando!—Desde quando sou mulher de insinuar? Tá na cara que você vive se oferecendo pro Gerard. Se olha Lucrécia!—Se olhe você! Uma sem noção que nem atrativo tem. Veja só sua barriga, tá de quantos meses mesmo? Rsrs,-Lucrécia vivia
Após uma noite de descobertas entre dois amigos de infância que nunca deixaram de se amar, não restava senão ser feliz! Tanto tempo longe um do outro por causa do capricho de uma mãe racista, com a desculpa se super protetora. Mas se nada adiantou privar Dione do Gerard, o destino personificado na pele do velho Joaquim, tratou de aproximar os dois. Era só uma questão de tempo para que eles se entendessem. Será que o casal assumiria de uma vez esse romance ou deixaria as coisas em segredo?—Di, posso te perguntar uma coisa?- Gerard está abraçado ao seu corpo.—Se você me deixar responder! Por acaso, está me prendendo com medo que fuja? Rsrs.—Não é isso boba, só tá bom aqui. Levei tempos pra poder ter esse privilégio. Seria louco de te soltar!—Ah, mas assim não posso olhar pra esses olhinhos tão lindos, solta vaaai!—Sua chantagem eu juro que não conheçia! Rsrs- ele a solta e ficam cara a cara deitados.— Dione, deixa eu te perguntar: Você gosta de mim há muito tempo, ou só a
Dione—Ivete, você por aqui? Bom dia minha flor!!—Bom dia D. Dione, eu vou trabalhar diretamente pra senhora. —Me chama só de Dione, isso não diminui nosso respeito. Mas, o Gerard tem algo a ver com isso?—Já tornou-se um hábito rsrs, não consigo mudar de imediato. Mas, sim. Foi o Sr. Gerard. Ele lhe explica melhor.—Está tudo pronto para a reunião? —Sim, Já deixei toda sua pasta lá na mesa. Vai precisar de mim?—Obrigada, não será necessário. Mas eu estou adorando não ter que lhe interfonar a casa meia hora rsrs. Seja bem vinda;—Obrigada- Dione era cortês com aqueles que tinha apreço. Não tolerava abusos, nem gente chata e metida. Ivete era uma pessoa comprometida e discreta. —Bom dia Lucrécia! —Bom dia... – Dione sequer aguada seu bom dia entrando rapidamente na sala.—Uau! Que linda está, minha boneca. – Gerard fala baixinho para que a intrusa não escute.—Obrigada, sabe que gosto de me arrumar rsrs. Nem demorei, você viu?—Até que foi rápida mesmo. Não pegou congestionamento
Antoine, clínica—Como vai Dr.,faz um tempinho que não nos vemos.—Verdade Antonie, e você Valentina, tinha que ter puxado a orelha dele. Ambos são fujões!—Mas nos vimos no clube Aquino, não lembra? Na festa de casamento do Rodolfo e Carlinha- isso já fazia um bom tempo...—Mas estivemos juntos há um mês no golfe, você e a Arlete se viram rapidamente.—Olha Aquino, esse é o motivo de está aqui. Vamos deixar de enrolação. Quero que faça os exames necessários para que Antoine e meu filho me deixem em paz. —Calma Valentina, não posso passar exames sem saber do que se trata. Você poderia me dizer como tem se sentido no geral?—Eu tenho perdido o sono as vezes. Fico andando no quarto, vejo TV e exagerado um pouco na alimentação noturna.—Eu nem vejo isso Aquino. Apago e só desperto pela manhã. Não sei o que se passa.—E porque você acha que perdeu o sono. Tem estado preocupada? Porque isso causa ansiedade e claro que junto vem a vontade de saciar com guloseimas noturnas.—Preocupações é