Antonie—Oi filho, obrigada por ter vindo! Sei o quanto está ocupado nessa transição pra Moya.—O senhor e a mamãe são minhas prioridades. E por falar na Moya, eu não encontrei até o momento nada que possa tirar meu sono. Acho até que o Joaquim não precisava de minha contração. —Mas você não está gostando de trabalhar aqui no Brasil?—Não é isso pai. A Empresa é bem estruturada aqui no Brasil, e fora está bem administrada por excelentes profissionais. Digo que esse desconforto com a Dione poderia ter sido evitada. Ela não teria motivos para me evitar tanto!—Isso te afeta não é mesmo? Não sei, mas eu e o Joaquim, apostamos que um dia vocês ficariam juntos. Coisas de amigos que tem filhos na mesma idade rsrs.—Sem chance pai. Não de minha parte, porque eu acho a mulher mais exuberante, inteligente e forte que encontrei. Acredito que isso vêm de sua criação. Seus pais são super equilibrados e pelo que soube da família, desde os avós dela, são gente de caráter forte. Trabalharam du
Dione—Ivete, você viu se Gerard já voltou do almoço?—Ele não volta mais hoje. Ligou avisando.—Mal iniciou já está abusando. Mas isso é pro meu pai aprender.—Ele não tinha mais nenhuma pendência Dione. Não se preocupe. Na ausência dele é você quem respondi, foi o que me disse.—É, eu tô sabendo! Qualquer coisa manda pra minha sala.Gerard saiu preocupado da conversa com o pai. Decidiu ir caminhar na praia. Sentou num quiosque de côco e ficou olhando o mar. Estava pensativo. Precisava de um ombro amigo, alguém em que pudesse confiar e desabafar. Não podia ser qualquer pessoa. Ele decide ligar pra Dione.Chamando...“ Oi, será que podíamos nos ver quando saí daí? Tô precisando conversar”.“ Como você não está na Moya, não posso me ausentar agora. Às cinco eu saio, onde te encontro?”“ Pode vir no meu apto?”“ Não seria muito viável, mas eu tenho spray de pimenta “.“ Só você mesma pra me fazer rir numa hora dessas rsrs, te aguardo então!”“ Tudo bem. Já sei onde fica, até mais!”...
Gerard—Bom dia a todos!- Eduardo e Lucrécia e mais dois acionistas estão na sala de reunião.—Bom dia Gerard. Estamos aguardando a Dione. Ela não é de se atrasar. Deve ser o congestionamento.—Deixa que passo para ela depois o conteúdo da pauta. Vamos começar!—Ok! Como preferir – Eduardo e Lucrécia passam um olhar desconfiado....Uma hora depois...—Quem e viva, Sempre aparece! A senhora de todos as terras, a preferida de Pitah se atrasou! – Eduardo ironiza com um discurso dedicado aos faraós.—Qual é o problema Eduardo, logo pela manhã?! Eu posso nem aparecer se não quiser! Guarde seu sarcasmo.—Calma senhora das duas coroas hahaha, só estava brincando! Dormiu de calça jeans?—Pro seu governo, eu nunca havia dormido tão bem, como esta noite. Ela teve um sabor diferente... Quase, mágica!- Gerard ouviu a conversa pois acabava de entrar na copa.—Com licença,vim pegar um café.—Pode ficar a vontade Gerard, eu já estava mesmo de saída.- Dione faz uma cara cínica apertando
Os dias foram-se passando... Como havia prometido ao pai que passaria mais tempo com a mãe, Gerard ia três vezes por noite dormir em casa, assim observaria melhor sua saúde.Valentina parecia feliz com a presença dele. Vês ou outra, esquecia um detalhe aqui um nome alí, mas nada tão preocupante. Acho até que ela podia realmente não está com a síndrome. Mas como há, altos e baixos, podia ser somente uma coincidência. Na empresa tudo corria bem. A Lucrécia não dava espaço pro Gerard, toda hora inventava um motivo para entrar na sua sala, isso dava margem pra que sua colega Isabel, notar sua inquietação:—Eita que a perseguida está que não se aguenta! Vai lá de uma vez e esfrega na cara dele. —Do que está falando sua linguaruda? Veja bem o que está insinuando!—Desde quando sou mulher de insinuar? Tá na cara que você vive se oferecendo pro Gerard. Se olha Lucrécia!—Se olhe você! Uma sem noção que nem atrativo tem. Veja só sua barriga, tá de quantos meses mesmo? Rsrs,-Lucrécia vivia
Após uma noite de descobertas entre dois amigos de infância que nunca deixaram de se amar, não restava senão ser feliz! Tanto tempo longe um do outro por causa do capricho de uma mãe racista, com a desculpa se super protetora. Mas se nada adiantou privar Dione do Gerard, o destino personificado na pele do velho Joaquim, tratou de aproximar os dois. Era só uma questão de tempo para que eles se entendessem. Será que o casal assumiria de uma vez esse romance ou deixaria as coisas em segredo?—Di, posso te perguntar uma coisa?- Gerard está abraçado ao seu corpo.—Se você me deixar responder! Por acaso, está me prendendo com medo que fuja? Rsrs.—Não é isso boba, só tá bom aqui. Levei tempos pra poder ter esse privilégio. Seria louco de te soltar!—Ah, mas assim não posso olhar pra esses olhinhos tão lindos, solta vaaai!—Sua chantagem eu juro que não conheçia! Rsrs- ele a solta e ficam cara a cara deitados.— Dione, deixa eu te perguntar: Você gosta de mim há muito tempo, ou só a
Dione—Ivete, você por aqui? Bom dia minha flor!!—Bom dia D. Dione, eu vou trabalhar diretamente pra senhora. —Me chama só de Dione, isso não diminui nosso respeito. Mas, o Gerard tem algo a ver com isso?—Já tornou-se um hábito rsrs, não consigo mudar de imediato. Mas, sim. Foi o Sr. Gerard. Ele lhe explica melhor.—Está tudo pronto para a reunião? —Sim, Já deixei toda sua pasta lá na mesa. Vai precisar de mim?—Obrigada, não será necessário. Mas eu estou adorando não ter que lhe interfonar a casa meia hora rsrs. Seja bem vinda;—Obrigada- Dione era cortês com aqueles que tinha apreço. Não tolerava abusos, nem gente chata e metida. Ivete era uma pessoa comprometida e discreta. —Bom dia Lucrécia! —Bom dia... – Dione sequer aguada seu bom dia entrando rapidamente na sala.—Uau! Que linda está, minha boneca. – Gerard fala baixinho para que a intrusa não escute.—Obrigada, sabe que gosto de me arrumar rsrs. Nem demorei, você viu?—Até que foi rápida mesmo. Não pegou congestionamento
Antoine, clínica—Como vai Dr.,faz um tempinho que não nos vemos.—Verdade Antonie, e você Valentina, tinha que ter puxado a orelha dele. Ambos são fujões!—Mas nos vimos no clube Aquino, não lembra? Na festa de casamento do Rodolfo e Carlinha- isso já fazia um bom tempo...—Mas estivemos juntos há um mês no golfe, você e a Arlete se viram rapidamente.—Olha Aquino, esse é o motivo de está aqui. Vamos deixar de enrolação. Quero que faça os exames necessários para que Antoine e meu filho me deixem em paz. —Calma Valentina, não posso passar exames sem saber do que se trata. Você poderia me dizer como tem se sentido no geral?—Eu tenho perdido o sono as vezes. Fico andando no quarto, vejo TV e exagerado um pouco na alimentação noturna.—Eu nem vejo isso Aquino. Apago e só desperto pela manhã. Não sei o que se passa.—E porque você acha que perdeu o sono. Tem estado preocupada? Porque isso causa ansiedade e claro que junto vem a vontade de saciar com guloseimas noturnas.—Preocupações é
Ipanema—Boa Noite Dilza, você por aqui a essa hora?—Boa noite Gerard, sempre bom ver você, ainda mais com uma carinha tão boa. Seu Antoine combinou comigo de vir três vezes por semana numa escala extra de 24h, quando você não estiver.—Quando ele decidiu isso?—Na verdade eu estou precisando de uma grana extra,pra dar continuidade a minha construção da casinha,e ele estava me pedindo uma cuidadora . Aí eu me ofereci —Cuidadora!Mas pra quê?? Eu vou conversar com ele. Ainda bem que você aceitou. Conte comigo,eu vou te dar uma força na sua construção.—Obrigada meu anjinho,mas vai devagar com teu pai. Ele está meio que perdido. Você sabe o porquê!—É , eu acho que sei Dilza. Preferia nem saber! Vou até ao escritório.A Dilza estava trabalhando pra eles há pouco menos dez anos quando a última cozinheira pediu demissão. Anteriormente já havia sido cuidadora por sete anos de uma senhora, ela conhecia muito bem o ABC do Alzheimer como ninguém. Preferiu se calar até momento certo.—Boa noi