Ipanema—Boa Noite Dilza, você por aqui a essa hora?—Boa noite Gerard, sempre bom ver você, ainda mais com uma carinha tão boa. Seu Antoine combinou comigo de vir três vezes por semana numa escala extra de 24h, quando você não estiver.—Quando ele decidiu isso?—Na verdade eu estou precisando de uma grana extra,pra dar continuidade a minha construção da casinha,e ele estava me pedindo uma cuidadora . Aí eu me ofereci —Cuidadora!Mas pra quê?? Eu vou conversar com ele. Ainda bem que você aceitou. Conte comigo,eu vou te dar uma força na sua construção.—Obrigada meu anjinho,mas vai devagar com teu pai. Ele está meio que perdido. Você sabe o porquê!—É , eu acho que sei Dilza. Preferia nem saber! Vou até ao escritório.A Dilza estava trabalhando pra eles há pouco menos dez anos quando a última cozinheira pediu demissão. Anteriormente já havia sido cuidadora por sete anos de uma senhora, ela conhecia muito bem o ABC do Alzheimer como ninguém. Preferiu se calar até momento certo.—Boa noi
Dias depois...—Oi Rafa, entra ...—Oi amiga, vim o mais rápido que pude, cheguei a noite de Minas. Tava com meu bofe magia.— Fico contente que está se relacionando com alguém legal. Você merece!—Ah, mas nada é perfeito. Olha a distância que teremos que fazer a cada quinzena ou semana pra nos vermos – Rafael faz biquinho.—Mas isso será temporário. O importante é o agora. Viva rua relação. Mal começou já está pondo empecilho.—Tem razão! Mas vamos falar desse babado forte que me disse por áudio. Então saiu o resultado dos exames?—Sim. O Geraldinho está arrasado! Eu sei que lá no fundo, ele tinha esperança de não ser isso. Mas não havia outra explicação. O pior de tudo, é que ela está a cada dia num processo mais acelerado. Talvez, já vinha tendo os lapsos e ninguém percebia. A gente só se dá conta depois de algum tempo que passa a fazer sentido certas situações. —Você acha que aquela discussão que tiveram no Grace Hair’s pode ter algo relacionado?—Não sei te responder! Nada acont
Alicinha—Gerard, uma moça por nome Alice se encontra na recepção, disse que é filha da Vera.—Mas o que será que ela veio fazer aqui...? Pode autorizar Lucrécia, ela é filha de uma grande amiga da minha mãe.Lucrécia autoriza a entrada da Alicinha, esta por sua vez não perdeu tempo. Veio caprichada na imagem num look preto calça de alfaiataria e camisa seda transparente com uma lanjerie de renda encorpada por dentro Estava bem bonita. O perfume dava pra sentir a km. Ela se anuncia, Lucrécia a manda entrar.—Bom dia!—Bom dia Alice, mas que surpresa! —Gerard, vou pedir para que sirva água e café.- diz Lucrécia.—Meu bem, eu prefiro um suco, se não for incomodar!- Alicinha mostra pra que veio.—Laranja pode ser?—Perfeito, sem açúcar por favor!— Gerard, espero que não esteja incomodando. —Não... não é incomodo. Só que terei uma reunião em meia hora.—Não tomarei muito tempo. Só queria saber como está aqui na empresa, se realmente era o que imaginava...—Bem, eu já conhecia o trabalho
A Campanha estava saindo como a Moya esperava. Suas peças já faziam sucesso nas mídias com clientes eufóricas por adquirir mais praticidade no vestir, proporcionando assim conforto na hora das atividades . Mas o lançamento seria para dois meses. A fábrica estava a todo vapor, com sorte, os grandes shoppings já teriam em suas lojas a marca” Moya Esportiva Pratice”. A próxima etapa seria investir a mesma idéia para os tamanhos P.M. ;já havia um burburinho em massa de clientes que frequentam academia, solicitando os mesmos direitos a ter uma peça tão funcional com os zíperes laterais plus size. Alegavam que não só os de maior peso tinham necessidade, mas todos passavam pelo mesmo desconforto de usarem peças tamanho menores que dificultava na hora de vestir causando estresse antes dos exercícios. Uma nova reunião seria marcada. Desta vez,o casting das magrinhas estaria aberta. ... —Gerard, pode me dar um minuto? —Que foi boneca,entre. Me chamando de Gerard deve ser algo muito sério! —
parte IIRafael a leva pra uma boite onde havia show de covers. Lá ela iria se divertir, ou chorar até dizer chega e ninguém a censuraria. —Se gosta de barulho, tekila e diversão, chegou ao banana mecânica. Aqui temos vários transformistas maravilhosos. Cada show é um flash. Tá afim de sentar na muvuca ou no camarote.—Aqui mesmo no inferninho está de bom tamanho. – na verdade eles gritavam para se intenderem.—Fica aqui. Vou pegar uma bebida pra nós. Aqui serve o famoso turbina de avião. Dois goles e você estará nas nuvens hahaha!—É disso que preciso. Decolar e lá mesmo ficar. Anda, vai logo pegar essa coisa.- Dione queria esquecer o que tinha visto. Achava que alí podia está rolando algo fora do seu controle. Alicinha podia ser uma dondoca, mas era rica e bonita. Um tanto antipática, mas homem não olha pra isso na cama. Ela estava desesperada. —Olha amiga, isso aí é bomba viu, vai devagar e bebe aos poucos. Sei que tá mauzona, mas seu fígado amanhã tá fazendo as malas.—Cala essa
Estava um sábado bastante ensolarado. Ivete estava de saída pra casa. Tinha poucos amigos, mas depois do sucesso que a campanha estava fazendo na mídia, seu círculo de amizades começava a subir. Mas ela por ser tímida e desconfiada continuava sozinha. Eduardo a espreitava feito um lobo. Ele a desejava muito, mas algo o impedia de forçar a barra. Talvez por notar sua capacidade de ver bondade mesmo naqueles que só visariam tirar proveito dela, ele recuava. Isso o incomodava bastante, não gostava de perder tempo quando o assunto era cama. Mas a Ivete era uma prenda rara, talvez fosse até uma virgem?! Mas ele descobriria logo, pois a convidou para um almoço. —Eduardo, já terminei, podemos ir se quiser.- Ivete passa na sua sala.—Ôpa! Só estava te esperando. Estava aproveitando pra jogar um pouquinho rsrs.—Jogando?—Rsrs, eu curto games. Não vai rir !—De maneira alguma! Só achei que nunca ouviria isso de você.—Mas por que??—Sei lá, só acho que não combina games com você. A não ser qu
No Shopping—Ai amor não vamos demorar aqui no shopping viu, bateu soninho. Quero só me enrosco em tú, ruivo.—Hahaha, ruivo né, tá bom! Só quero olhar algumas lojas com a nova campanha, aproveitar e comprar um tênis, o meu não tá muito confortável ora pra caminhar.—Vamos entrar naquela, de longe já vi a Ivete estampada, está linda não é mesmo?—Tenho que confessar que o Eduardo foi feliz na escolha. Ela além de cair super bem na campanha, estava precisando. – Eles entram numa grande loja de departamentos esportivos, Alicinha estava lá, comprando.— Olá,que grata surpresa! – ela dá dois beijos na face do Gerard e toca no ombro da Dione com um sorriso amarelo.—Tudo bem....seu nome ..??—Dione, Alice.—Ah,mil desculpas! Mas é que não sou muito de guardar nomes. —Nós estamos com um pouquinho de pressa, Alice -Diz Gerard—Ok, mas quero aproveitar pra agradecer o convite pra nova campanha da Moya, e o jantar de ontem na sua casa foi magnífico! Mamãe amou .—A seleção não é feita por mim
Casarão das Laranjeiras —Gerard, seja bem vindo meu querido!-Dolores abre os bracos para receber seu genro.—Êee coisa boa é abraço de sogra que gosta da gente hehehe!—Nunca ouvi uma coisa mais original – Diz Joaquim rindo.—Mas venha meu jovem, vamos pra sala. Aceita um aperitivo? É uma cachacinha lá da terrinha do papai. É pra abrir o apetite.—Melhor não! Rsrs, sou fraco pra bebida.—Deixa ele pai, ele só toma suco de tomate e ainda fica bêbado. Rsrs—Tem certeza que quer continuar com essa gozação d. Dione?- ele fala rindo a fazendo lembrar da noite na boite.—Só estou brincando benzinho rsrs.—A Dione andou bebendo além da conta antes de você aparecer, saía muito com Rafaele sua turma.—Eu imagino, rsrs- Gerard olha pra Dione —Mamãe, quer ajuda na cozinha?—Não meu amor, pode ficar aí, não estou sozinha.—Mas me fale sobre o estado de saúde da sua mãe. Não é todo lugar que se pode conversar.- Joaquim fala em tom de preocupação.—É mais complexo do que imaginava seu Joaquim. Ela