Casarão das Laranjeiras —Gerard, seja bem vindo meu querido!-Dolores abre os bracos para receber seu genro.—Êee coisa boa é abraço de sogra que gosta da gente hehehe!—Nunca ouvi uma coisa mais original – Diz Joaquim rindo.—Mas venha meu jovem, vamos pra sala. Aceita um aperitivo? É uma cachacinha lá da terrinha do papai. É pra abrir o apetite.—Melhor não! Rsrs, sou fraco pra bebida.—Deixa ele pai, ele só toma suco de tomate e ainda fica bêbado. Rsrs—Tem certeza que quer continuar com essa gozação d. Dione?- ele fala rindo a fazendo lembrar da noite na boite.—Só estou brincando benzinho rsrs.—A Dione andou bebendo além da conta antes de você aparecer, saía muito com Rafaele sua turma.—Eu imagino, rsrs- Gerard olha pra Dione —Mamãe, quer ajuda na cozinha?—Não meu amor, pode ficar aí, não estou sozinha.—Mas me fale sobre o estado de saúde da sua mãe. Não é todo lugar que se pode conversar.- Joaquim fala em tom de preocupação.—É mais complexo do que imaginava seu Joaquim. Ela
As fotos de estúdio da Ivete ficaram lindas. Eles fariam uma rodada externa no sábado na praia. Eduardo estava orgulhoso de sua modelo Plus Size. Lucrécia é que não estava gostando nada disso. Não tinha mais sob ela o olhar faminto do Office finance. Apesar de não ser à sua área, ele deu sua opinião para que a Ivete pegasse o contrato com o patrocinador. Ninguém nunca sequer cogitou o nome da Lucrécia para substituir modelos, pelo visto ela não passava de uma beleza invisível. Vestiário das funcionárias —Agora que estamos só nós duas, me diga o que ofereceu ao Eduardo para ganhar essa vaga?-Lucrécia fala bem próxima da Ivete que está pegando suas coisas para ir a faculdade.—Estou atrasada, me dê licença!- Lucrécia impede a sua passagem.—Ainda não me respondeu. Só saio da frente se me disser onde foi que deu esse traseiro gordo pra ele aqui na empresa.—Me respeita! Não lhe devo satisfações! Saia da minha frente.—E se eu não quiser sair, vai me bater sua jamanta?- Pra sorte da Ive
Algumas semanas depois...Joaquim e Dolores decidem viajar inicialmente para a Grécia; de lá seguiriam num cruzeiro. Seria uma viagem pra renovação simbólica dos votos de casamento. Na Moya, Gerard mostrava uma liderança semelhante ao do Joaquim; todos tinham acesso a ele sem formalidades. Suas ideias eram sempre ouvidas e compartilhadas nas curtas reuniões semanais. A campanha da Ivete estava firme e forte rendendo muitos clikes nas redes e vendas nas lojas. Dione inicia um nova campanha de tênis para esportes radicais. Desta vez a Alicinha concorria a vaga, por ter um perfil aceitável. Era bem provável que fosse escolhida para embaixadora da marca. Não dependia exclusivamente do sim da Dione, mas de sua equipe para decidirem juntos. Com um pouco de sorte, ela não entraria na campanha.Lucrécia andava muito quieta. Algo estaria tramando contra a Ivete. Desde a última discussão entre as duas na copa, mal se falavam, somente o essencial, isso dava um grande alívio, mas não se pode dar
No Clube Valentina decide ir ao clube, era uma velho hábito desde os tempos da Dolores e do Joaquim, pais da Dione. Ela havia sido convidada por Verinha pelo chat. Só podia ser armação; tramava um plano pra ficar engajada na mídia as custas do sensacionalismo. Lucilia, sua cuidadora não achava correto saír sem comunicar, mas ligar a todo instante pro Gerard seria desnecessário. Ela então decide ir.—Senhora, não seria melhor ter avisado ao seu filho que estamos no clube?—Lucília, estou acostumada a vir sempre aqui. Mas se quiser incomodar ao Gerard, faça isso.—Eu acho melhor; Viemos sozinha. Posso pegar algo pra senhora beber? Uma água, suco...—Não. Logo um garçom virá nos atender. -Está bem. Eu vou ligar pro seu filho. Com licença.Chamando Gerard...“ Sim...”“ Sr. Gerard, sua mãe quis vir ao clube, eu a trouxe. Ela insistiu muito que não deu tempo de ligar antes. ““ Chamaram um carro?”“ Ela não quis. Eu dirigi. Mas ela queria pegar no volante. ““ Fez bem em não permitir. Nã
Angélica e Antoine desembarcaram na maravilhosa Paris. Para ele, era muito emocionante pisar de novo na pátria; apesar de amar o Brasil, sentia falta do calor das amizades que conservara por lá mesmo estando à distância e dos familiares que deixara há muitos anos. Angélica não falava francês fluente, dominava bem o inglês e espanhol, mas entendia o suficiente para compreender alguns diálogos no idioma do seu redator; preferia fingir que nada entendia só para ter Antonie ao seu lado . Saindo do Aeroporto, foram para um hotel. Cada qual seguiu para sua suíte sendo uma ao lado da outra, por exigência dela. Antoine estava preparado para o que fosse ocorrer alí. Na sua imaginação, trair sem testemunhas seria só um deslize de homem carente, mas mantinha seu amor por sua Valentina.Descansaram até por volta das 20h30, Angélica foi até a sua suíte chamando-o para para jantar. Chegaram no Augustin Damien; um restaurante muito charmoso situado numa avenida de grande circulação de pessoas bonit
Ipanema Enquanto Antoine caía nas garras da Angélica em París, uma bomba explodia na vida da sua família. Sua esposa estava sendo vítima de oportunistas nas redes sociais. Uma entrevista não autorizada estava circulando. —Lucilia, onde está Sra.Valentina? Preciso lhe mostrar algo.- Dilza a chama-lhe, mostrando uma postagem.—Mas por que está agitada? D. Valentina está vendo um programa.- Lucilia pergunta aflita. —Garota, ainda pergunta?- Dilza a entrega o celular. - Onde você estava que não viu essa barbaridade? Olha só o que vazou nas redes sociais? —Meu pai!! Mas...eu não entendo! Desta vez serei demitida depois que o filho dela ver essa matéria. Eu juro que não a deixei longe de mim...a não ser...- ela tenta buscar na memória.- Só pode ter sido no momento que uma amiga dela sentou pra conversar e eu fiquei mais afastada assistido um Nado sincronizado; como eu iria suspeitar? —Você não devia ter saído de perto, virando-se de costas. Ela podia ter desaparecido ou caído numa pisc
No restauranteDione sai da casa dos Durant com um peso enorme no peito. Ter ouvido mais uma vez aquela enxurrada de palavras preconceituosas mesmo diante de uma pessoa enferma, a deixara fraca emocionalmente. Não podia acreditar que Valentina estava realmente com problemas, poderia ser mais uma de suas armações. Ela permanece calada e envergonhada de ter sido humilhada na frente do Gerard. Eles chegam ao restaurante.—Hey, você está bem?- Gerard segura as mãos da Dione, ela está cabisbaixa.—Desabafa minha boneca, chora, esperneia; mas não fica assim.-Ela levanta seu olhar em direção aos dele.—Sabe amor, eu já tinha entendimento desde criança de que sua mãe não me engolia. Sempre que havia oportunidade, ela dizia algo para me fazer acreditar que não era como as outras meninas. Sempre batendo na mesma tecla que você iria casar com uma menina do seu meio social. Era cuidadosa com as palavras de certo modo, mas eu sabia que era pra mim o recado, e isso me feria. Minha mãe sempre notou,
Dias depois...Angélica Antoine nunca tinha traído sua Valentina. Ele a amou desde o primeiro momento que a viu. Era elegante, culta e causava suspiros por onde passava. Seu ar imponente e um tanto arrogante não o impediu de conquista-la. Valentina já não tinha posses, mas mantinha uma posição de destaque na sociedade como uma socialite que todos queriam estar por perto. Recebia muitos convites para desfiles, campanhas publicitárias em comerciais de tv, fez até participação numa novela de grande repercussão no horário nobre. Sua paixão ardente pelo jornalista recém chegado ao Brasil foi imediata. Mas ela sempre fora do tipo que gostava da conquista. Ele sentia-se perturbado ao trair sua esposa nessa situação tão delicada. Mas já era um pouco tarde para o arrependimento. Angélica usava de artifícios sexuais que o prendiam numa teia orgásmica. Era sempre: só mais uma vez e ponto. Mas logo os hormônios esquentavam ao sentir a carne perfumada da chefa sedutora.— E aí, Poderosa, como fu