No Clube Valentina decide ir ao clube, era uma velho hábito desde os tempos da Dolores e do Joaquim, pais da Dione. Ela havia sido convidada por Verinha pelo chat. Só podia ser armação; tramava um plano pra ficar engajada na mídia as custas do sensacionalismo. Lucilia, sua cuidadora não achava correto saír sem comunicar, mas ligar a todo instante pro Gerard seria desnecessário. Ela então decide ir.—Senhora, não seria melhor ter avisado ao seu filho que estamos no clube?—Lucília, estou acostumada a vir sempre aqui. Mas se quiser incomodar ao Gerard, faça isso.—Eu acho melhor; Viemos sozinha. Posso pegar algo pra senhora beber? Uma água, suco...—Não. Logo um garçom virá nos atender. -Está bem. Eu vou ligar pro seu filho. Com licença.Chamando Gerard...“ Sim...”“ Sr. Gerard, sua mãe quis vir ao clube, eu a trouxe. Ela insistiu muito que não deu tempo de ligar antes. ““ Chamaram um carro?”“ Ela não quis. Eu dirigi. Mas ela queria pegar no volante. ““ Fez bem em não permitir. Nã
Angélica e Antoine desembarcaram na maravilhosa Paris. Para ele, era muito emocionante pisar de novo na pátria; apesar de amar o Brasil, sentia falta do calor das amizades que conservara por lá mesmo estando à distância e dos familiares que deixara há muitos anos. Angélica não falava francês fluente, dominava bem o inglês e espanhol, mas entendia o suficiente para compreender alguns diálogos no idioma do seu redator; preferia fingir que nada entendia só para ter Antonie ao seu lado . Saindo do Aeroporto, foram para um hotel. Cada qual seguiu para sua suíte sendo uma ao lado da outra, por exigência dela. Antoine estava preparado para o que fosse ocorrer alí. Na sua imaginação, trair sem testemunhas seria só um deslize de homem carente, mas mantinha seu amor por sua Valentina.Descansaram até por volta das 20h30, Angélica foi até a sua suíte chamando-o para para jantar. Chegaram no Augustin Damien; um restaurante muito charmoso situado numa avenida de grande circulação de pessoas bonit
Ipanema Enquanto Antoine caía nas garras da Angélica em París, uma bomba explodia na vida da sua família. Sua esposa estava sendo vítima de oportunistas nas redes sociais. Uma entrevista não autorizada estava circulando. —Lucilia, onde está Sra.Valentina? Preciso lhe mostrar algo.- Dilza a chama-lhe, mostrando uma postagem.—Mas por que está agitada? D. Valentina está vendo um programa.- Lucilia pergunta aflita. —Garota, ainda pergunta?- Dilza a entrega o celular. - Onde você estava que não viu essa barbaridade? Olha só o que vazou nas redes sociais? —Meu pai!! Mas...eu não entendo! Desta vez serei demitida depois que o filho dela ver essa matéria. Eu juro que não a deixei longe de mim...a não ser...- ela tenta buscar na memória.- Só pode ter sido no momento que uma amiga dela sentou pra conversar e eu fiquei mais afastada assistido um Nado sincronizado; como eu iria suspeitar? —Você não devia ter saído de perto, virando-se de costas. Ela podia ter desaparecido ou caído numa pisc
No restauranteDione sai da casa dos Durant com um peso enorme no peito. Ter ouvido mais uma vez aquela enxurrada de palavras preconceituosas mesmo diante de uma pessoa enferma, a deixara fraca emocionalmente. Não podia acreditar que Valentina estava realmente com problemas, poderia ser mais uma de suas armações. Ela permanece calada e envergonhada de ter sido humilhada na frente do Gerard. Eles chegam ao restaurante.—Hey, você está bem?- Gerard segura as mãos da Dione, ela está cabisbaixa.—Desabafa minha boneca, chora, esperneia; mas não fica assim.-Ela levanta seu olhar em direção aos dele.—Sabe amor, eu já tinha entendimento desde criança de que sua mãe não me engolia. Sempre que havia oportunidade, ela dizia algo para me fazer acreditar que não era como as outras meninas. Sempre batendo na mesma tecla que você iria casar com uma menina do seu meio social. Era cuidadosa com as palavras de certo modo, mas eu sabia que era pra mim o recado, e isso me feria. Minha mãe sempre notou,
Dias depois...Angélica Antoine nunca tinha traído sua Valentina. Ele a amou desde o primeiro momento que a viu. Era elegante, culta e causava suspiros por onde passava. Seu ar imponente e um tanto arrogante não o impediu de conquista-la. Valentina já não tinha posses, mas mantinha uma posição de destaque na sociedade como uma socialite que todos queriam estar por perto. Recebia muitos convites para desfiles, campanhas publicitárias em comerciais de tv, fez até participação numa novela de grande repercussão no horário nobre. Sua paixão ardente pelo jornalista recém chegado ao Brasil foi imediata. Mas ela sempre fora do tipo que gostava da conquista. Ele sentia-se perturbado ao trair sua esposa nessa situação tão delicada. Mas já era um pouco tarde para o arrependimento. Angélica usava de artifícios sexuais que o prendiam numa teia orgásmica. Era sempre: só mais uma vez e ponto. Mas logo os hormônios esquentavam ao sentir a carne perfumada da chefa sedutora.— E aí, Poderosa, como fu
Dias depois...Angélica Antoine nunca tinha traído sua Valentina. Ele a amou desde o primeiro momento que a viu. Era elegante, culta e causava suspiros por onde passava. Seu ar imponente e um tanto arrogante não o impediu de conquista-la. Valentina já não tinha posses, mas mantinha uma posição de destaque na sociedade como uma socialite que todos queriam estar por perto. Recebia muitos convites para desfiles, campanhas publicitárias em comerciais de tv, fez até participação numa novela de grande repercussão no horário nobre. Sua paixão ardente pelo jornalista recém chegado ao Brasil foi imediata. Mas ela sempre fora do tipo que gostava da conquista. Ele sentia-se perturbado ao trair sua esposa nessa situação tão delicada. Mas já era um pouco tarde para o arrependimento. Angélica usava de artifícios sexuais que o prendiam numa teia orgásmica. Era sempre: só mais uma vez e ponto. Mas logo os hormônios esquentavam ao sentir a carne perfumada da chefa sedutora.— E aí, Poderosa, como fu
Alicinha estava determinada a conquistar Gerard, ela sabia o quanto era bonita, mas não tinha noção da sua futilidade. Sua mãe foi processada tendo a pena decretada pelo juiz foi de prestar serviços comunitários num abrigo para idosos com Alzheimer; não podia ser diferente. Faria visitas três vezes por semana para ajudar nos cuidados gerais, por seis mesesPara Verinha isso seria fim dos tempos, mas teria que aprender a conviver com essa nova realidade. Quem sabe aprendia a respeitar as fraquezas humanas.—Oi Gerard, bom dia!- Alicinha o encontra na copa. —Bom dia Alice, quer um café? —Eu aceito sim, obrigada.Você já soube que a sentença da minha mãe já saiu? —Sim, eu soube esses dias. Eu espero que aprenda algo convivendo diretamente com os portadores de Alzheimer. —Ou ela vai pirar de vez! – Gerard a olha meio que sem entender o nível de sem noção que era. —Oi, eu estava te procurando Gerard.- Dione chega a copa.—Bom dia Alice. —Bom dia Dione, eu já estava de saída pra maquiag
Gerard —Seja bem vinda Ivete. Agora sei que o ambiente está desintoxicado. Desculpa a franqueza, mas a presença da sua ex colega, não me agradava muito. Acho que de certa forma há males que vem pro bem. Se não fosse por tudo o que passou, nunca saberíamos do comportamento da Lucrécia. Eu não pensava em sua demissão, mas em substituí-la para um outro setor. - —Eu espero Gerard, que ela encontre seu caminho, que aprenda algo com isso. A Lucrécia é uma pessoa inteligente e interessada no serviço, só tem alguns ajustes a fazer. — Sim, você tem toda razão!- Eduardo chega na sala. —Com licença. Oi Gerard. —Oi Eduardo, fique a vontade eu já estava de saída. Vou almoçar. Até mais! —Valeu cara! —Veio me ver? Agora sou secretaria do Gerard, estou chique!! —Vê se não cai de quatro pelos lindos olhos azuis dele hahaha. —Humm, tá com ciúme? Óoo, não precisa ter receio dos lindos olhos e nem da covinha no queixo -risos-Covinha? Então andou observando!-Nem tem como não notar, é bastante a