Alicinha estava determinada a conquistar Gerard, ela sabia o quanto era bonita, mas não tinha noção da sua futilidade. Sua mãe foi processada tendo a pena decretada pelo juiz foi de prestar serviços comunitários num abrigo para idosos com Alzheimer; não podia ser diferente. Faria visitas três vezes por semana para ajudar nos cuidados gerais, por seis mesesPara Verinha isso seria fim dos tempos, mas teria que aprender a conviver com essa nova realidade. Quem sabe aprendia a respeitar as fraquezas humanas.—Oi Gerard, bom dia!- Alicinha o encontra na copa. —Bom dia Alice, quer um café? —Eu aceito sim, obrigada.Você já soube que a sentença da minha mãe já saiu? —Sim, eu soube esses dias. Eu espero que aprenda algo convivendo diretamente com os portadores de Alzheimer. —Ou ela vai pirar de vez! – Gerard a olha meio que sem entender o nível de sem noção que era. —Oi, eu estava te procurando Gerard.- Dione chega a copa.—Bom dia Alice. —Bom dia Dione, eu já estava de saída pra maquiag
Gerard —Seja bem vinda Ivete. Agora sei que o ambiente está desintoxicado. Desculpa a franqueza, mas a presença da sua ex colega, não me agradava muito. Acho que de certa forma há males que vem pro bem. Se não fosse por tudo o que passou, nunca saberíamos do comportamento da Lucrécia. Eu não pensava em sua demissão, mas em substituí-la para um outro setor. - —Eu espero Gerard, que ela encontre seu caminho, que aprenda algo com isso. A Lucrécia é uma pessoa inteligente e interessada no serviço, só tem alguns ajustes a fazer. — Sim, você tem toda razão!- Eduardo chega na sala. —Com licença. Oi Gerard. —Oi Eduardo, fique a vontade eu já estava de saída. Vou almoçar. Até mais! —Valeu cara! —Veio me ver? Agora sou secretaria do Gerard, estou chique!! —Vê se não cai de quatro pelos lindos olhos azuis dele hahaha. —Humm, tá com ciúme? Óoo, não precisa ter receio dos lindos olhos e nem da covinha no queixo -risos-Covinha? Então andou observando!-Nem tem como não notar, é bastante a
Dione—Ramires, chega aqui! —E aí chefa, o que manda? —Preciso de um favorzinho, o sol está quente demais. Quero que atrase as fotos e as repita quantas vezes for necessário. Eu te passarei as sequências pela ordem. —Isso não será legal pra quem não tolera calor. Vai dar reclamação. —Mas é exatamente o que espero. Um ataque de estrelismo. Alice será a única fazer as fotos na água e na areia. Ela vai ter que pedir pra parar. —Não a quer mais no Casting? Eu posso resolver isso sem lhe extressar. —Eeu agradeço. Mas prefiro vê-la desistir. Eu sei que ela não quer essa campanha. É outra coisa que busca na minha empresa. —Se é assim, vou mandar ver! Alice chegou já reclamando se as fotos não poderiam ser numa sombra. Ninguém respondeu nada. As demais modelos sequer questionaram, já estavam acostumadas com as externas. Ramires iniciou a sessão, as imagens estavam perfeitas. Mas ele afirmava que não. Dione se divertia embaixo do toldo da equipe tomando sua água tônica. Alice derretia
Na festaAngélica decide ir até a casa do Antoine, era seu aniversário. Alguns amigos da redação estavam presentes. Ele decidiu fazer uma pequena comemoração para mostrar a todos que sua esposa estava bem. Na verdade ela estava com menos crises de ansiedade devido a medicação. Mas os lapsos de memória estavam piorando. Gerard estava com Dione, ela evitou aproximar-se da Valentina; Joaquim e Dolores haviam chegado de viajem alguns dias e lá estavam. Angélica chegou sem ser convidada. A chance de entrar na Residência finalmente chegara. Ela consegue entrar acompanhada de Mirna, sua sócia. Antoine tem uma péssima surpresa. —Angelica!! —Está surpreso! Feliz aniversário Antonie. Entendo que não me convidou por achar que não viria, mas aqui estou. —Angelica está sendo cínica. —Realmente não imaginei que pudesse vir. Mas seja bem vinda, venha juntar-se aos demais. —Tem uma bela casa Antonie, deve ter lhe custado muito dinheiro. —Sim. Me custou muito trabalho durante anos na TV, até ir p
Manhã de Sábado O dia amanheceu com um belo sol. Dione prepara as malas pra saírem o quanto antes. Eles passariam para apanhar Antoine e Valentina. As cuidadoras estavam de folga. Angélica estava ansiosa para correr para o Apart; mesmo não combinando nada, era habitual esses encontros. Com o passar das horas, por volta das 10h30, ela começa a irritar-se; nenhuma mensagem, nenhuma chamada. Não aguentando o silêncio do Antoine, sem se importar que alguém pudesse ver; ela envia mensagem, mas ele está com o celular desligado; isso a deixa profundamente possessa. Angélica pega o carro e para em frente a sua casa; não percebendo nenhuma movimentação sai do automóvel e dirige-se a portaria que avisa não ter ninguém. Estando muito agitada, resolve ir para Empresa na esperança de encontra-lo por lá. Seu marido havia passado na Editora pra uma reunião por vídeo conferência. Ela entra fazendo barulho e ele não gosta nada disso! Após encerrar a vídeo chamada, ele vai até sua sala começando uma
Após o almoço Joaquim Moya, pai da Dione; sempre foi um bom exemplo de pai de família. Ele têm Antoine como um dos seus melhores amigos, por isso o convidou para vir até Petrópolis para fazer-lhe uma proposta.—Vamos dar uma voltinha meu amigo. Quero que me fale como anda sua vida. —Estou realmente precisando desabafar. Andei pulando a cerca Joaquim. Mas juro que não foi intensional. Eu acabei me envolvendo com minha chefa na viagem a Paris, acredito que pela carência. A Valentina não me enxergava mais na cama devido a doença e o instinto macho falou mais alto. —Não se culpe tanto! Você não errou sozinho; estava vulnerável. Essa sua chefe sabia que era casado, só pode ter armado essa viagem para lhe envolver. —Tudo indica que sim. Quando eu me vi, estava envolvido até os últimos fios de cabelo. Ela até me promoveu. Só que não parou por aí. Algo me diz que vou me prejudicar. — Veja bem. Não é de hoje que lhe fiz um convite. Na Moya você tem carreira promissora; precisamos de algué
Moya EsportivoComo se não bastasse todos os problemas que o Gerard tinha com a doença da mãe e a relação extra conjugal do seu pai com sua amante tinhosa; ele passaria a ser espreitando por Alicinha.Dione o amava mais que tudo ao lembrar-se da dor da separação brusca e sem sentido. Duas décadas os separava; as crianças tornaram-se adultos; cada um aprendeu com suas perdas a criar uma barreira intransponível para o amor. Mas o tempo saberia curar tudo.-Ivete, A Dioni chegou?-Ainda não. Mas tem uma outra pessoa aqui querendo falar.-Mas por que não anunciou?-Bem, a questão em si não é para ser tratada com você. Quem está aqui é Alice, ela foi até a copa, o que faço?-Mande-a entrar, serei rápido; Dione não vai gostar nada disso!-Tudo bem, mas não precisa fazer isso.-Se não faço ela não irá embora.-Okay.Alice volta da copa trazendo dois capuchinos. Ela entra na sala cheia de malícia.-Alice, mas que surpresa vê-la aqui!-Oi ruivo, ficou bem com esse cavanhaque, estilo mafioso.-E
Alicinha havia marcado um encontro com Gerard num restaurante famoso; mas ele não queria está exposto aos olhares curiosos ou ser clicado por paparazzi junto a uma modelo de marcas famosas. Ele Decidi ir até sua casa para saber de onde havia tirado aquela informação sigilosa; ao menos era o que pensava. Gerard toca a campainha da casa elegante na Viera Souto. Uma senhora abre a porta indicando que Alicinha estaria no jardim. Ele vai ao seu encontro imaginando o que viria dessa conversa. Seu celular está desligado; não queria problemas com Dione caso ligasse e ele não atendesse. Mas isso era o de menos. Meio sem jeito; ele chega ao Jardim encontrando Álice numa espreguiçadeira vestindo um modelo bastante ousado: um vestido curto com movimento na saia, marcando a cintura. Seu decote aberto sem botões deixaria os seios a mostra ao mínimo movimento. Gerard olha rapidamente para suas belas pernas alongadas que estavam cruzadas. Ele finge naturalidade, não podia negar que ela era estontea