A Campanha estava saindo como a Moya esperava. Suas peças já faziam sucesso nas mídias com clientes eufóricas por adquirir mais praticidade no vestir, proporcionando assim conforto na hora das atividades . Mas o lançamento seria para dois meses. A fábrica estava a todo vapor, com sorte, os grandes shoppings já teriam em suas lojas a marca” Moya Esportiva Pratice”. A próxima etapa seria investir a mesma idéia para os tamanhos P.M. ;já havia um burburinho em massa de clientes que frequentam academia, solicitando os mesmos direitos a ter uma peça tão funcional com os zíperes laterais plus size. Alegavam que não só os de maior peso tinham necessidade, mas todos passavam pelo mesmo desconforto de usarem peças tamanho menores que dificultava na hora de vestir causando estresse antes dos exercícios. Uma nova reunião seria marcada. Desta vez,o casting das magrinhas estaria aberta. ... —Gerard, pode me dar um minuto? —Que foi boneca,entre. Me chamando de Gerard deve ser algo muito sério! —
parte IIRafael a leva pra uma boite onde havia show de covers. Lá ela iria se divertir, ou chorar até dizer chega e ninguém a censuraria. —Se gosta de barulho, tekila e diversão, chegou ao banana mecânica. Aqui temos vários transformistas maravilhosos. Cada show é um flash. Tá afim de sentar na muvuca ou no camarote.—Aqui mesmo no inferninho está de bom tamanho. – na verdade eles gritavam para se intenderem.—Fica aqui. Vou pegar uma bebida pra nós. Aqui serve o famoso turbina de avião. Dois goles e você estará nas nuvens hahaha!—É disso que preciso. Decolar e lá mesmo ficar. Anda, vai logo pegar essa coisa.- Dione queria esquecer o que tinha visto. Achava que alí podia está rolando algo fora do seu controle. Alicinha podia ser uma dondoca, mas era rica e bonita. Um tanto antipática, mas homem não olha pra isso na cama. Ela estava desesperada. —Olha amiga, isso aí é bomba viu, vai devagar e bebe aos poucos. Sei que tá mauzona, mas seu fígado amanhã tá fazendo as malas.—Cala essa
Estava um sábado bastante ensolarado. Ivete estava de saída pra casa. Tinha poucos amigos, mas depois do sucesso que a campanha estava fazendo na mídia, seu círculo de amizades começava a subir. Mas ela por ser tímida e desconfiada continuava sozinha. Eduardo a espreitava feito um lobo. Ele a desejava muito, mas algo o impedia de forçar a barra. Talvez por notar sua capacidade de ver bondade mesmo naqueles que só visariam tirar proveito dela, ele recuava. Isso o incomodava bastante, não gostava de perder tempo quando o assunto era cama. Mas a Ivete era uma prenda rara, talvez fosse até uma virgem?! Mas ele descobriria logo, pois a convidou para um almoço. —Eduardo, já terminei, podemos ir se quiser.- Ivete passa na sua sala.—Ôpa! Só estava te esperando. Estava aproveitando pra jogar um pouquinho rsrs.—Jogando?—Rsrs, eu curto games. Não vai rir !—De maneira alguma! Só achei que nunca ouviria isso de você.—Mas por que??—Sei lá, só acho que não combina games com você. A não ser qu
No Shopping—Ai amor não vamos demorar aqui no shopping viu, bateu soninho. Quero só me enrosco em tú, ruivo.—Hahaha, ruivo né, tá bom! Só quero olhar algumas lojas com a nova campanha, aproveitar e comprar um tênis, o meu não tá muito confortável ora pra caminhar.—Vamos entrar naquela, de longe já vi a Ivete estampada, está linda não é mesmo?—Tenho que confessar que o Eduardo foi feliz na escolha. Ela além de cair super bem na campanha, estava precisando. – Eles entram numa grande loja de departamentos esportivos, Alicinha estava lá, comprando.— Olá,que grata surpresa! – ela dá dois beijos na face do Gerard e toca no ombro da Dione com um sorriso amarelo.—Tudo bem....seu nome ..??—Dione, Alice.—Ah,mil desculpas! Mas é que não sou muito de guardar nomes. —Nós estamos com um pouquinho de pressa, Alice -Diz Gerard—Ok, mas quero aproveitar pra agradecer o convite pra nova campanha da Moya, e o jantar de ontem na sua casa foi magnífico! Mamãe amou .—A seleção não é feita por mim
Casarão das Laranjeiras —Gerard, seja bem vindo meu querido!-Dolores abre os bracos para receber seu genro.—Êee coisa boa é abraço de sogra que gosta da gente hehehe!—Nunca ouvi uma coisa mais original – Diz Joaquim rindo.—Mas venha meu jovem, vamos pra sala. Aceita um aperitivo? É uma cachacinha lá da terrinha do papai. É pra abrir o apetite.—Melhor não! Rsrs, sou fraco pra bebida.—Deixa ele pai, ele só toma suco de tomate e ainda fica bêbado. Rsrs—Tem certeza que quer continuar com essa gozação d. Dione?- ele fala rindo a fazendo lembrar da noite na boite.—Só estou brincando benzinho rsrs.—A Dione andou bebendo além da conta antes de você aparecer, saía muito com Rafaele sua turma.—Eu imagino, rsrs- Gerard olha pra Dione —Mamãe, quer ajuda na cozinha?—Não meu amor, pode ficar aí, não estou sozinha.—Mas me fale sobre o estado de saúde da sua mãe. Não é todo lugar que se pode conversar.- Joaquim fala em tom de preocupação.—É mais complexo do que imaginava seu Joaquim. Ela
As fotos de estúdio da Ivete ficaram lindas. Eles fariam uma rodada externa no sábado na praia. Eduardo estava orgulhoso de sua modelo Plus Size. Lucrécia é que não estava gostando nada disso. Não tinha mais sob ela o olhar faminto do Office finance. Apesar de não ser à sua área, ele deu sua opinião para que a Ivete pegasse o contrato com o patrocinador. Ninguém nunca sequer cogitou o nome da Lucrécia para substituir modelos, pelo visto ela não passava de uma beleza invisível. Vestiário das funcionárias —Agora que estamos só nós duas, me diga o que ofereceu ao Eduardo para ganhar essa vaga?-Lucrécia fala bem próxima da Ivete que está pegando suas coisas para ir a faculdade.—Estou atrasada, me dê licença!- Lucrécia impede a sua passagem.—Ainda não me respondeu. Só saio da frente se me disser onde foi que deu esse traseiro gordo pra ele aqui na empresa.—Me respeita! Não lhe devo satisfações! Saia da minha frente.—E se eu não quiser sair, vai me bater sua jamanta?- Pra sorte da Ive
Algumas semanas depois...Joaquim e Dolores decidem viajar inicialmente para a Grécia; de lá seguiriam num cruzeiro. Seria uma viagem pra renovação simbólica dos votos de casamento. Na Moya, Gerard mostrava uma liderança semelhante ao do Joaquim; todos tinham acesso a ele sem formalidades. Suas ideias eram sempre ouvidas e compartilhadas nas curtas reuniões semanais. A campanha da Ivete estava firme e forte rendendo muitos clikes nas redes e vendas nas lojas. Dione inicia um nova campanha de tênis para esportes radicais. Desta vez a Alicinha concorria a vaga, por ter um perfil aceitável. Era bem provável que fosse escolhida para embaixadora da marca. Não dependia exclusivamente do sim da Dione, mas de sua equipe para decidirem juntos. Com um pouco de sorte, ela não entraria na campanha.Lucrécia andava muito quieta. Algo estaria tramando contra a Ivete. Desde a última discussão entre as duas na copa, mal se falavam, somente o essencial, isso dava um grande alívio, mas não se pode dar
No Clube Valentina decide ir ao clube, era uma velho hábito desde os tempos da Dolores e do Joaquim, pais da Dione. Ela havia sido convidada por Verinha pelo chat. Só podia ser armação; tramava um plano pra ficar engajada na mídia as custas do sensacionalismo. Lucilia, sua cuidadora não achava correto saír sem comunicar, mas ligar a todo instante pro Gerard seria desnecessário. Ela então decide ir.—Senhora, não seria melhor ter avisado ao seu filho que estamos no clube?—Lucília, estou acostumada a vir sempre aqui. Mas se quiser incomodar ao Gerard, faça isso.—Eu acho melhor; Viemos sozinha. Posso pegar algo pra senhora beber? Uma água, suco...—Não. Logo um garçom virá nos atender. -Está bem. Eu vou ligar pro seu filho. Com licença.Chamando Gerard...“ Sim...”“ Sr. Gerard, sua mãe quis vir ao clube, eu a trouxe. Ela insistiu muito que não deu tempo de ligar antes. ““ Chamaram um carro?”“ Ela não quis. Eu dirigi. Mas ela queria pegar no volante. ““ Fez bem em não permitir. Nã