Os dias foram-se passando... Como havia prometido ao pai que passaria mais tempo com a mãe, Gerard ia três vezes por noite dormir em casa, assim observaria melhor sua saúde.Valentina parecia feliz com a presença dele. Vês ou outra, esquecia um detalhe aqui um nome alí, mas nada tão preocupante. Acho até que ela podia realmente não está com a síndrome. Mas como há, altos e baixos, podia ser somente uma coincidência. Na empresa tudo corria bem. A Lucrécia não dava espaço pro Gerard, toda hora inventava um motivo para entrar na sua sala, isso dava margem pra que sua colega Isabel, notar sua inquietação:—Eita que a perseguida está que não se aguenta! Vai lá de uma vez e esfrega na cara dele. —Do que está falando sua linguaruda? Veja bem o que está insinuando!—Desde quando sou mulher de insinuar? Tá na cara que você vive se oferecendo pro Gerard. Se olha Lucrécia!—Se olhe você! Uma sem noção que nem atrativo tem. Veja só sua barriga, tá de quantos meses mesmo? Rsrs,-Lucrécia vivia
Após uma noite de descobertas entre dois amigos de infância que nunca deixaram de se amar, não restava senão ser feliz! Tanto tempo longe um do outro por causa do capricho de uma mãe racista, com a desculpa se super protetora. Mas se nada adiantou privar Dione do Gerard, o destino personificado na pele do velho Joaquim, tratou de aproximar os dois. Era só uma questão de tempo para que eles se entendessem. Será que o casal assumiria de uma vez esse romance ou deixaria as coisas em segredo?—Di, posso te perguntar uma coisa?- Gerard está abraçado ao seu corpo.—Se você me deixar responder! Por acaso, está me prendendo com medo que fuja? Rsrs.—Não é isso boba, só tá bom aqui. Levei tempos pra poder ter esse privilégio. Seria louco de te soltar!—Ah, mas assim não posso olhar pra esses olhinhos tão lindos, solta vaaai!—Sua chantagem eu juro que não conheçia! Rsrs- ele a solta e ficam cara a cara deitados.— Dione, deixa eu te perguntar: Você gosta de mim há muito tempo, ou só a
Dione—Ivete, você por aqui? Bom dia minha flor!!—Bom dia D. Dione, eu vou trabalhar diretamente pra senhora. —Me chama só de Dione, isso não diminui nosso respeito. Mas, o Gerard tem algo a ver com isso?—Já tornou-se um hábito rsrs, não consigo mudar de imediato. Mas, sim. Foi o Sr. Gerard. Ele lhe explica melhor.—Está tudo pronto para a reunião? —Sim, Já deixei toda sua pasta lá na mesa. Vai precisar de mim?—Obrigada, não será necessário. Mas eu estou adorando não ter que lhe interfonar a casa meia hora rsrs. Seja bem vinda;—Obrigada- Dione era cortês com aqueles que tinha apreço. Não tolerava abusos, nem gente chata e metida. Ivete era uma pessoa comprometida e discreta. —Bom dia Lucrécia! —Bom dia... – Dione sequer aguada seu bom dia entrando rapidamente na sala.—Uau! Que linda está, minha boneca. – Gerard fala baixinho para que a intrusa não escute.—Obrigada, sabe que gosto de me arrumar rsrs. Nem demorei, você viu?—Até que foi rápida mesmo. Não pegou congestionamento
Antoine, clínica—Como vai Dr.,faz um tempinho que não nos vemos.—Verdade Antonie, e você Valentina, tinha que ter puxado a orelha dele. Ambos são fujões!—Mas nos vimos no clube Aquino, não lembra? Na festa de casamento do Rodolfo e Carlinha- isso já fazia um bom tempo...—Mas estivemos juntos há um mês no golfe, você e a Arlete se viram rapidamente.—Olha Aquino, esse é o motivo de está aqui. Vamos deixar de enrolação. Quero que faça os exames necessários para que Antoine e meu filho me deixem em paz. —Calma Valentina, não posso passar exames sem saber do que se trata. Você poderia me dizer como tem se sentido no geral?—Eu tenho perdido o sono as vezes. Fico andando no quarto, vejo TV e exagerado um pouco na alimentação noturna.—Eu nem vejo isso Aquino. Apago e só desperto pela manhã. Não sei o que se passa.—E porque você acha que perdeu o sono. Tem estado preocupada? Porque isso causa ansiedade e claro que junto vem a vontade de saciar com guloseimas noturnas.—Preocupações é
Ipanema—Boa Noite Dilza, você por aqui a essa hora?—Boa noite Gerard, sempre bom ver você, ainda mais com uma carinha tão boa. Seu Antoine combinou comigo de vir três vezes por semana numa escala extra de 24h, quando você não estiver.—Quando ele decidiu isso?—Na verdade eu estou precisando de uma grana extra,pra dar continuidade a minha construção da casinha,e ele estava me pedindo uma cuidadora . Aí eu me ofereci —Cuidadora!Mas pra quê?? Eu vou conversar com ele. Ainda bem que você aceitou. Conte comigo,eu vou te dar uma força na sua construção.—Obrigada meu anjinho,mas vai devagar com teu pai. Ele está meio que perdido. Você sabe o porquê!—É , eu acho que sei Dilza. Preferia nem saber! Vou até ao escritório.A Dilza estava trabalhando pra eles há pouco menos dez anos quando a última cozinheira pediu demissão. Anteriormente já havia sido cuidadora por sete anos de uma senhora, ela conhecia muito bem o ABC do Alzheimer como ninguém. Preferiu se calar até momento certo.—Boa noi
Dias depois...—Oi Rafa, entra ...—Oi amiga, vim o mais rápido que pude, cheguei a noite de Minas. Tava com meu bofe magia.— Fico contente que está se relacionando com alguém legal. Você merece!—Ah, mas nada é perfeito. Olha a distância que teremos que fazer a cada quinzena ou semana pra nos vermos – Rafael faz biquinho.—Mas isso será temporário. O importante é o agora. Viva rua relação. Mal começou já está pondo empecilho.—Tem razão! Mas vamos falar desse babado forte que me disse por áudio. Então saiu o resultado dos exames?—Sim. O Geraldinho está arrasado! Eu sei que lá no fundo, ele tinha esperança de não ser isso. Mas não havia outra explicação. O pior de tudo, é que ela está a cada dia num processo mais acelerado. Talvez, já vinha tendo os lapsos e ninguém percebia. A gente só se dá conta depois de algum tempo que passa a fazer sentido certas situações. —Você acha que aquela discussão que tiveram no Grace Hair’s pode ter algo relacionado?—Não sei te responder! Nada acont
Alicinha—Gerard, uma moça por nome Alice se encontra na recepção, disse que é filha da Vera.—Mas o que será que ela veio fazer aqui...? Pode autorizar Lucrécia, ela é filha de uma grande amiga da minha mãe.Lucrécia autoriza a entrada da Alicinha, esta por sua vez não perdeu tempo. Veio caprichada na imagem num look preto calça de alfaiataria e camisa seda transparente com uma lanjerie de renda encorpada por dentro Estava bem bonita. O perfume dava pra sentir a km. Ela se anuncia, Lucrécia a manda entrar.—Bom dia!—Bom dia Alice, mas que surpresa! —Gerard, vou pedir para que sirva água e café.- diz Lucrécia.—Meu bem, eu prefiro um suco, se não for incomodar!- Alicinha mostra pra que veio.—Laranja pode ser?—Perfeito, sem açúcar por favor!— Gerard, espero que não esteja incomodando. —Não... não é incomodo. Só que terei uma reunião em meia hora.—Não tomarei muito tempo. Só queria saber como está aqui na empresa, se realmente era o que imaginava...—Bem, eu já conhecia o trabalho
A Campanha estava saindo como a Moya esperava. Suas peças já faziam sucesso nas mídias com clientes eufóricas por adquirir mais praticidade no vestir, proporcionando assim conforto na hora das atividades . Mas o lançamento seria para dois meses. A fábrica estava a todo vapor, com sorte, os grandes shoppings já teriam em suas lojas a marca” Moya Esportiva Pratice”. A próxima etapa seria investir a mesma idéia para os tamanhos P.M. ;já havia um burburinho em massa de clientes que frequentam academia, solicitando os mesmos direitos a ter uma peça tão funcional com os zíperes laterais plus size. Alegavam que não só os de maior peso tinham necessidade, mas todos passavam pelo mesmo desconforto de usarem peças tamanho menores que dificultava na hora de vestir causando estresse antes dos exercícios. Uma nova reunião seria marcada. Desta vez,o casting das magrinhas estaria aberta. ... —Gerard, pode me dar um minuto? —Que foi boneca,entre. Me chamando de Gerard deve ser algo muito sério! —