Três meses depois....
Jeremy:
Meu nome é Jeremy Hawley, sou o irmão gêmeo de Jake. Somos iguais e ao mesmo tempo, diferentes. Duvida?
Jake adora festa e em qualquer lugar que vá, faz amizades facilmente, já eu detesto sair do meu quarto. Também, por que sairia quando tenho tudo o que preciso, meu computador, meu X box, etc?
Dinheiro nunca foi um problema na minha família. Nunca nos faltou nada. Mesmo assim, Jake nunca esteve satisfeito. Parece que sempre desejou algo a mais e foi isso que o levou a querer sair de casa. Nosso pai foi contra, mas nossa mãe, não – ela sempre preferiu o Jake a mim, e por isso, sempre fez tudo o que ele lhe pediu -.
Meu irmão convenceu nossa mãe a lhe dar um apartamento em outra cidade e, então, se mudou de vez. Todos os dias ele ligava ou mandava e-mails, avisando que estava bem, até que, um dia, ele não deu mais notícias. Preocupados, meus pais procuraram a polícia e espalharam cartazes em todo canto. Todos conheciam bem Jake e, por mais de uma vez, ele disse que se, tivesse chance, fugiria para longe e nunca mais voltaria, porque ele odiava tudo nesse país. Todos pensaram que ele fugiu, se foi porque ele sumiu sem deixar rastros ou porque não tinha rixas com ninguém, não se sabe. A polícia deixou de procurar por ele. E hoje, faz três meses que meu irmão está desaparecido. Como ninguém faz nada para ajudá-lo, decidi eu mesmo fazer alguma coisa. Vou encontrar Jake nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida. Isso, eu juro!
† † †
Uma nova família se mudava para a Lafontaine Avenue, número 5600. Não era uma família típica, como todos provavelmente estavam acostumados a ver, mas era uma família como qualquer outra, que, apesar das diferenças se amava mais que tudo.
Há seis anos e meio, a vida de Luciana Mendonça mudou completamente quando seus pais se divorciaram e sua mãe, Andréa, grávida de Emilie, assumiu uma relação homossexual com Luíza. As duas se casaram depois que Emilie nasceu e Luíza trouxe sua filha, Kimberly para viver com elas. Luciana ficou chateada por seus pais se separarem, mas entendeu que sua mãe só ficou presa a um casamento infeliz por tantos anos, apenas por ela, porque queria que ela tivesse um pai ou uma vida normal, mas ela não aguentou mais viver um romance em segredo com aquela que todos pensavam ser sua melhor amiga. Luciana entendeu.
Kimberly, por sua vez, não aceitou que sua mãe deixasse o marido para, nas palavras dela, “colar velcro”.
— Não basta eu ser negra? Tenho de ser filha de uma lésbica, também? Você destruiu minha vida social! — Disse Kimberly a sua mãe e recebeu uma bofetada em troca.
Elas se mudaram tantas vezes que Luciana perdeu as contas de em quantas casas morou ou em quantos colégios estudou, ou quantos amigos perdeu. Luciana sabia que também estavam só de passagem por Large Field. Por isso, prometeu a si mesma que não se apegaria a nada nem a ninguém. Não tentaria fazer novos amigos. Não tinha porque, se ela os perderia depois. Ficaria na sua para sofrer menos depois.
— Não vai escolher o seu quarto, querida? — Andréa disse a Kimberly, amável, como sempre. Ela era a melhor madrasta do mundo, mas Kimberly era a pior enteada.
— Pelo amor de deus! Estou cansada desse teatro. Da última vez, não ficamos nem quatro meses na nossa antiga casa. Não vou nem desfazer minhas malas porque tudo isso não vai durar. — Falou Kimberly acendendo um cigarro e se afastando do caminhão de mudanças.
— Kim? Volte aqui e peça desculpas a Andréa?! — Falou Luíza irritada.
Kimberly mostrou o dedo médio e foi para os fundos da casa, revoltada.
— Ah, sua filha da… — Foi a gota d'água para Luíza. Kimberly merecia umas belas palmadas para aprender a não ser tão mal criada.
— Não, Luíza. Deixe ela? — Andréa segurou o braço de Luíza.
— Não. Essa pentelha passou dos limites. Merece uma surra e bem-dada! — Falou Luíza brava. — Ah, se eu fizesse isso na idade dela, o meu pai esquentava o meu lombo.
— As coisas mudaram, amor. Nada mais é como no nosso tempo. — Andréa sorriu, fazendo Luíza se acalmar no mesmo instante.
— O que eu faço com ela? Queria que ela fosse como a Lucy. — Falou Luíza olhando Luciana e Emilie brincando no jardim.
— Dê um tempo a ela? Ela vai melhorar. — Falou Andréa. — É que deve ser difícil para uma adolescente não ter amigos.
— Se dermos sorte, não precisaremos nos mudar mais. — Falou Luíza.
— Faremos dar certo dessa vez. — Andréa apertou a mão de Luíza.
— Vamos escolher nossos quartos? — Luciana disse a Emilie.
— Quem chegar por último é mulher do padre. — Emilie saiu correndo.
— Ei, espere? Isso é trapaça! — Falou Luciana a seguindo.
Logo que pôs os pés na casa, Luciana sentiu algo estranho. Foi um misto de dor, raiva e medo. Ela nunca sentiu algo semelhante em relação a uma casa, antes. Por isso, foi estranho. Ela olhou ao seu redor, sentindo-se observada.
— Será que é assombrada? — Ela sussurrou. — Cruzes! Eu morro de medo de fantasmas!
Luciana subiu as escadas correndo e seguiu pelo corredor. A última porta no fim do mesmo, estava aberta. Ela entrou no quarto. Um cômodo amplo, com uma janela dupla, com vista para o jardim e para a rua. Tinha um closet médio. As paredes eram brancas com pôsteres de bandas de rock como Slipknot, System Of a down, Nirvana e Epica.
— Minha nossa! O antigo dono desse quarto tinha um tremendo mal gosto! — Falou Luciana arrancando os pôsteres das paredes.
A porta do quarto se fechou com uma batida. Luciana amassou os pôsteres e os jogou no chão. Se aproximou da porta e girou a maçaneta só para se dar conta de que a porta estava trancada.
— Ei, Emilie? — Gritou Luciana batendo à porta.
A porta do closet se abriu lentamente com um rangido. Luciana se virou devagar com medo.
— Os duendes são os ratos e os ratos são os duendes. — Repetiu Luciana fechando os olhos com força. Esta frase do conto “A Casa Do Juiz”, de Bram Stoker se tornou o seu mantra para espantar o medo.
Luciana repetiu aquelas palavras até se sentir segura para abrir os olhos. Aquela não seria nem a primeira nem a última vez que Luciana veria algo estranho.
Desde pequena, ela via, ouvia e sentia coisas que ninguém mais ao seu redor percebia.
Primeiro, seus pais pensaram que fosse só imaginação sua, mas depois, se deram conta de que era mais que isso e levaram Luciana até um psiquiatra. Desde então, ela passou a tomar remédios para inibir aqueles episódios.
Depois de um tempo, Andréa reduziu a medicação de Luciana, convencida de que o que sua filha tinha era um dom e não uma doença. Isso, graças a Luíza, que sempre tivera uma mente aberta e ouvira com atenção todos os relatos da garota. Foi Luíza quem apresentou a Luciana, a Wicca. Luciana se interessou pela religião pagã e passou a segui-la, tornando-se uma wiccana.
Graças a Wicca, Luciana aprendeu, aos poucos a controlar suas habilidades mediúnicas, mas, em vez de desenvolvê-las como Luíza a aconselhou, preferiu adormecê-las, acreditando que assim seria mais fácil. Porém, vez ou outra, seus dons despertavam de forma involuntária, e a cada vez, ficava mais difícil controlá-los.
“Pode negar quem é, mas não pode fugir de si mesma para sempre”, lhe dissera Luíza, certa vez.
Luciana sabia que ela estava certa. Mesmo assim, era assustador lidar com tudo aquilo. Os espíritos a seguiam aonde quer que ela ia. Eles não a deixavam em paz. Queriam sempre alguma coisa dela. Imploravam por ajuda, pediam que entregassem recados a seus familiares, sopravam ideias em seus ouvidos, etc. Por isso, ela bloqueava aquilo, para se sentir normal como qualquer pessoa.
Ao abrir os olhos, Luciana entrou em desespero porque percebeu que estava dentro do closet. Como ela fora parar ali dentro, não sabia. Tinha certeza de que o tempo todo ficara parada em frente a porta do quarto e não se movera. Mas ali estava ela, dentro daquele closet escuro.
— Não! Não! — Falou Luciana antes de a porta do closet se fechar, a trancando ali. — Socorro! Alguém me ajude, por favor? Me tirem daqui! — Ela gritou, chorando, enquanto batia à porta com força.
† † †
Jeremy decidiu ir até o apartamento de seu irmão. Talvez, encontrasse alguma pista sobre seu paradeiro se procurasse com atenção. Esta seria a primeira vez que ele ia até o apartamento do irmão. Inúmeras vezes, Jake o convidara para passar um fim de semana com ele, mas Jeremy sempre recusara.
Jeremy abriu a porta e entrou. Achou o lugar bem limpo e organizado, como se alguém ainda morasse ali. Com certeza, a tal vizinha que sua mãe mencionara era quem mantinha o lugar em ordem.
Jeremy deixou sua mala no meio da sala. Passaria um tempo ali enquanto estivesse investigando sobre o desaparecimento do irmão. Foi até o quarto, acendeu a luz e deu uma olhada nas coisas do irmão, procurando por algum diário ou agenda ou qualquer coisa que Jake pudesse ter anotado nomes ou endereços de seus amigos. Jeremy pretendia falar com todos que conheciam seu irmão para descobrir se eles sabiam de algo. Ninguém simplesmente desaparecia assim sem deixar nenhuma pista.
Jeremy puxou uma cadeira e subiu nela a fim de alcançar umas caixas e malas que haviam em cima do guarda-roupa. Pegou a primeira caixa que viu e a abriu. Tinha alguns objetos como um pequeno globo de neve, um chaveiro de coração que dizia “Y Love You” quando pressionado, uma caixinha musical e algumas fotos onde Jake aparecia cheio de graça ao lado de seus amigos.
— Ah, Jake! Que saudade, meu irmão! — Falou Jeremy emocionado, e derramou algumas lágrimas que caíram sobre as fotografias.
Ele fechou a caixa e quando a colocou de volta em seu lugar e ia pegar outra caixa, ouviu um objeto tinindo no chão. O barulho pareceu vir da sala. Jeremy desceu da cadeira em um pulo e foi correndo até a sala. Encontrou uma loira. Quando o viu, a garota pareceu assustada, como se visse um fantasma.
— Eu… — Jeremy ia dizer para ela quem era, mas ela se aproximou dele e o abraçou forte, antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa.
— Eu sabia que voltaria, Jake! Senti tanta falta de você! Não imagina. Eu pensava que estava morto, mas graças a Deus, eu estava enganada. — A garota recuou e o encarou.
— Está havendo uma confusão, aqui. — Disse Jeremy nervoso.
— Não precisa me explicar nada, Jake. A única coisa que me importa é que esteja aqui, comigo, meu amor. — Ela o beijou, apaixonada.
Jeremy recuou, surpreso. Jake tinha uma namorada? Mas ele não era gay?
— Está tudo bem? — Perguntou a garota sem graça. —Desculpe? Eu só… Você está tão diferente. O que aconteceu?
Jeremy suspirou enquanto pensava em como dizer aquela garota que ele não era quem ela pensava que ele era.
— Ele nunca te disse que tinha um irmão? — Ele perguntou.
— Ele? Quem? — A garota estranhou a pergunta.
— Ja… EU! — Jeremy corrigiu-se mais nervoso ainda.
Por que Jake não dissera aquela garota que supostamente era sua namorada, que tinha um irmão gêmeo?
— Irmão? Que eu saiba, você é filho único, ou não?
Aquilo foi como um baque em Jeremy. Seu único irmão mentira o tempo todo sobre quem era, e o pior… Dissera que não tinha um irmão. Por que? Jake não faria aquilo… Ou faria? Só havia um jeito de descobrir, e por mais louco que fosse, não custava tentar. Afinal, podia ser a única chance de descobrir o que realmente acontecera com seu irmão gêmeo.
— Sim… É claro. — Disse Jeremy, disfarçando.
— Agora que você voltou… Por favor? Me promete que não vai embora? — Pediu Harriet aflita.
— Sim. Não vou a lugar algum enquanto não descobrir o que está acontecendo. — Falou Jeremy.
† † †
Luciana viu uma sombra pela fresta inferior da porta e pensou que fosse alguém que a ouvira gritar e viera lhe ajudar.
— Por favor? Me tire daqui! — Ela pediu.
— Esse é o meu quarto! Nunca mais entre aqui! Entendeu? — Disse uma voz masculina que Luciana não reconheceu. Porém, soube que não era de ninguém vivo.
Ela gelou e enquanto recuava sem tirar os olhos da sombra do outro lado da porta, sentiu que esbarrou em alguém. Não teve coragem de se virar e olhar quem era. Se aproximando imediatamente da porta, batendo nela com mais força e gritando o mais alto que podia por socorro.
A porta se abriu e Luciana caiu para frente como se tivesse sido empurrada para fora do closet.
— O que tá pegando? — Kimberly perguntou a encarando, confusa.
Luciana se levantou ligeiro do chão e alternou o olhar entre o closet e a irmã. Não conseguiria explicar o que vira… Não a Kimberly que não acreditava naquelas coisas. Então, saiu correndo.
Kimberly revistou o closet e viu que não havia nada de errado nele, voltou e fechou a porta.
— Que maluca! — Kimberly disse balançando a cabeça.
Alexander:Quando morri, pensei que ficaria preso para sempre no porão do colégio porque toda vez que tentava sair dali, não conseguia. Era angustiante e eu pensava que nada poderia ser pior. Estava errado!Brittany e meu pai me “puxavam” para a casa com seus lamentos e eu ficava ora aqui, ora no porão do colégio. Não sabia onde era pior estar, no lugar onde fui assassinado ou em um lar onde via meu pai e minha “irmã” definhando por mim. Eu tentava consolá-los, mas eles não podiam me ver, sentir ou ouvir, já que eu não passava de um maldito fantasma.Um dia, os vi partir e senti meu coração se partir em mil pedaços. Que engraçado! Um morto com coração… Isso está errado. Eu não devia sentir mais coisa nenhuma, mas continuei sentindo. Quer dizer, algumas coisas… Posso me jogar escada abaixo qu
Dois dias se passaram e Luciana não teve problemas com Alexander. Ele foi puxado várias vezes até onde Brittany estava e se manteve ocupado o suficiente para não aborrecer ninguém.Luciana foi matriculada em São Marcos e aquele seria seu primeiro dia de aula. Kimberly também estudaria no mesmo colégio, mas não significava que elas iriam juntas nem que se sentariam ao lado da outra na cantina ou que sequer trocariam uma palavra, porque Kimberly tinha vergonha de dizer que era “irmã” de Luciana.Luciana sempre acabava chamando mais atenção para si do que pretendia e isso incomodava alguém como Kimberly, que só queria ficar na dela e ser minimamente notada.Luciana se levantou sobressaltada quando o despertador a acordou. Levou uns cinco minutos para se acalmar. Ela ficou sentada na cama, encarando o closet, até se levantar.
Na sala de aula Marion DiAngele vigiava Henry Dornelles que vigiava Danica Foster que por sua vez, vigiava Lizzie Dornelles.“Parece que todos estão tramando alguma coisa e nenhum confia no outro”, foi o que pensou Mary Ann Simons enquanto os observava de seu canto. Ela estava sentada logo atrás de Luciana e fingia ler um livro de Wicca quando prestava a atenção em todos os alunos a sua volta, os analisando mentalmente para não se aproximar depois de pessoas que julgava “detestáveis”. Só havia duas pessoas em sua classe que Mary simpatizava: Harriet Sullivan e Christopher Morrison, os únicos que não eram esnobes.Pagie percebeu que Danica não parava de encarar Lizzie e sussurrou isso para ela. Lizzie se virou para trás e encarou Danica.Nervosa, Danica disfarçou rápido e virou o rosto. Lizzie rabiscou algo em uma
Amanda empurrou Henry, mas não conseguiu se livrar dele.— Me solta! — Ela disse.— Só depois que responder a minha pergunta. — Falou Henry.Amanda usou sua habilidade para se esquivar dele. Levantou-se e saiu correndo, porém, Henry a surpreendeu ao aparecer na frente dela.— Como você…? — Disse ela recuando, espantada.— Acha que é a única aqui que tem poderes? — Falou Henry.— Você é como eu? — Perguntou Amanda.— Isso depende… O que você é? — Perguntou Henry.— Eu não… Sei. — Disse ela nervosa.— É uma vampira? — Perguntou ele.Amanda riu, nervosa.
— Caramba! Esse era o quarto dele? — Falou Harriet quando Luciana levou Mary e ela até seu quarto.— Sim. — Respondeu Luciana.Mary Ann encarou o closet como se tivesse algo assustador escondido nele. Luciana percebeu e ficou arrepiada. Será que Mary também podia sentir coisas que pessoas comuns não sentiriam nem que se esforçassem?— Escuta, tem algum pertence dos antigos donos aqui? —Perguntou Mary se voltando a Luciana.— Um pertence? — Ela repetiu. — Bem, tinham uns pôsteres nas paredes que eu rasguei e… — Luciana se lembrou que sua mãe dissera que havia algumas coisas que os antigos moradores deixaram no sótão. — O sótão… Minha mãe disse que tem coisas lá.— Será que nós podemos ver? — Perguntou Mary parecendo mais preocupada que curiosa.
Assim que Catrina adormeceu, Marion a deixou no berço – Christopher comprara um para Catrina ficar à vontade sempre que viesse passar a tarde com ele, uma vez por semana, para que todos pensassem que ele, de fato, se importava com aquela criança, não que ele não se importasse, mas precisava convencer Eva Little – e foi até a biblioteca, onde Christopher ainda lia.— Você não se cansa de ficar com a cara enfiada nos livros? — Ela disse sorrindo.— Olha quem fala? — Disse Christopher rindo e deixou o livro de lado. — E a Catrina?— Dormindo como um anjo.— Humm. Que bom. Olha, se você quiser ir embora, eu entendo. Mas preferia que passasse a noite aqui, como havíamos combinado. Eu não levo muito jeito com crianças.— Falou Christopher.— Não se preocupe. Eu já m
Michelle despertou Brittany e lhe deu um chá de gosto amargo para beber.— Tome? Isso vai fazer com que se sinta melhor.— O que é? Tem um cheiro horrível e um gosto pior. — Falou Brittany com uma careta.— Não importa. Apenas beba. — Disse Michelle impaciente.Brittany tomou metade do chá.— Eu vou cuidar de você. Confie em mim? — Michelle beijou o rosto de Brittany.Brittany sorriu.— Obrigada. Eu gosto que cuide de mim.— E eu gosto que me deixe cuidar de você. — Michelle passou a mão no rosto de
— Aqui está, Milk-shake de morango. — Disse Danica entregando-o a Lizzie que estava sentada no gramado do jardim do colégio.— Obrigada, Dani. Só você sabe do que gosto. — Agradeceu Lizzie sorrindo.— Você está mais calma, agora? — Perguntou Danica se sentando ao lado dela.— Mais ou menos. — Lizzie suspirou.— Eu preciso falar com você. — Danica disse.— Ah, sabia que esse Milk-shake não era de graça. — Lizzie disse.— Henry me contou o que Nancy, Pagie e você fizeram com Amanda. Não acho que foi legal, especialmente pela parte racista.— Aquilo, não fui eu que disse. Foi a Nancy. — Lizzie colocou o canudo na boca e sugou sua bebida com avidez.
Último capítulo