Michelle despertou Brittany e lhe deu um chá de gosto amargo para beber.
— Tome? Isso vai fazer com que se sinta melhor.
— O que é? Tem um cheiro horrível e um gosto pior. — Falou Brittany com uma careta.
— Não importa. Apenas beba. — Disse Michelle impaciente.
Brittany tomou metade do chá.
— Eu vou cuidar de você. Confie em mim? — Michelle beijou o rosto de Brittany.
Brittany sorriu.
— Obrigada. Eu gosto que cuide de mim.
— E eu gosto que me deixe cuidar de você. — Michelle passou a mão no rosto de
— Aqui está, Milk-shake de morango. — Disse Danica entregando-o a Lizzie que estava sentada no gramado do jardim do colégio.— Obrigada, Dani. Só você sabe do que gosto. — Agradeceu Lizzie sorrindo.— Você está mais calma, agora? — Perguntou Danica se sentando ao lado dela.— Mais ou menos. — Lizzie suspirou.— Eu preciso falar com você. — Danica disse.— Ah, sabia que esse Milk-shake não era de graça. — Lizzie disse.— Henry me contou o que Nancy, Pagie e você fizeram com Amanda. Não acho que foi legal, especialmente pela parte racista.— Aquilo, não fui eu que disse. Foi a Nancy. — Lizzie colocou o canudo na boca e sugou sua bebida com avidez.
Mary Ann, Amanda e Harriet encontraram-se com Jordana na reunião dos Clãs. Quase não repararam nela porque ela estava quietinha, sentada no canto, lendo um livro.— Jordan? O que faz aqui? — Harriet ficou surpresa em encontrá-la ali.— Harriet? Oh! — Disse Jordana a encarando. — Então, né? Eu sou uma bruxa e se você está aqui, também é.— Ao qual Clã você pertence? — Perguntou Harriet.Quando Jordana ia responder, Emma apareceu.— Olá? Vocês por aqui? Legal, acho.— Minha nossa! — Falou Harriet se virando. — Você também é uma bruxa?— Não. Caçadora… — Emma percebeu que Amanda e Mary Ann a encaravam como uma ameaça, por isso, acrescentou — De monstros, não bruxas. Não tenho nada co
Brittany desceu do carro de Michelle. Seus cabelos estavam presos em um coque mal feito e ela estava usando um vestido azul com decote em V e uma jaqueta marrom por cima. Nos pés, calçava uma sandália preta sem salto. Em um dos ombros, estava pendurada a alça de sua bolsa. Brittany estava pálida e cansada e com uma dor de cabeça horrível. Michelle precisaria dar um tempo a ela se quisesse que ela continuasse viva.Brittany usou sua chave para entrar em casa. Ela caminhava, cambaleando e derrubou um objeto quando tentou acender a luz. Eva desceu a escada, correndo, pensando que fosse um invasor. Mas era só sua filha rebelde, chegando tarde da noite em casa.— Onde você estava? — Eva perguntou.— Shh… Sem sermão, mãe. Por favor? Minha cabeça está explodindo. — Falou Brittany se aproximando da escada.
|Quinze atrás…Uma carruagem parou em frente a uma casa e três mulheres usando capas negras de capuz desceram e seguiram para o quarto do casal. Atravessaram as paredes como se fossem fantasmas e em vez de caminhar, levitaram. Se posicionaram em volta da cama e levantaram seus punhos esquerdos cerrados fazendo com que sua magia negra o casal que dormia se sufocassem.O choro de um bebê fez a líder das bruxas, Briana seguir o choro da criança até o quarto dela. As outras duas bruxas, Leonava e Mallory foram atrás de sua líder.Briana se aproximou do berço, mas não viu nenhum bebê, embora ouvisse o choro, vindo dali. Ela sorriu e meteu as mãos no berço, apanhando a criança que tornou-se visível.— Oh! — Disseram Leonava e Mallory, surpresas.
Emma Campbell estava saindo de casa quando o seu celular tocou. Ela parou e o atendeu enquanto trancava a porta.— Alô?— Emma? — Disse a voz de um homem do outro lado da linha.— Sim. Quem fala? — Ela não reconheceu a voz do homem.— É o zelador Billy. Você disse que eu podia ligar se visse algo estranho. Acontece que estou vendo algo estranho, agora. — Disse ele parado em frente a porta do porão, vendo um rastro de sangue que começava na entrada e se perdia na escuridão. — Acho que outro jovem foi assassinado no porão. Preciso avisar a polícia. Com certeza é aquela estudante desaparecida.— Não faça nada ainda. Estou indo aí. Por favor? Preciso ver o porão antes dos policiais. — Emma guardou a chave de sua casa no bolso de sua jaqueta e saiu apressada.<
|1845 – Letônia, Pensionat Von NeuwelckeTreze alunas estavam na sala de aula, copiando a lição que a jovem professora francesa Emilie Sagée passava na lousa, quando tomaram um susto: Ao lado da professora surgiu uma mulher idêntica a ela, imitando todos os seus movimentos enquanto ela escrevia na lousa, no entanto, diferente da verdadeira Emilie, ela não tinha um giz na mão.— Oh, meu deus! — Disse uma das alunas.— O que é isso? — Disse outra.— Cruzes. — Disse uma se benzendo.— Qual o problema, chère? — Perguntou Emilie se virando, confusa.— A senhorita não vê, professora? — Perguntou Julie Von Güldenstubbe, uma das alunas.— O que eu deveria ver, chère?
Jordana desviou o olhar, nervosa, antes de responder a Jeremy:— Eu não sei do que está falando. Comprei esse colar na internet porque achei bonito. Só isso.— Acho que não porque esses colares são especiais para serem encontrados na internet. Eu sei porque tenho um, também. Claro que, ao contrário de você, escondo bem o meu para ninguém ver. — Falou Jeremy.Jordana não disse nada.— Você não vai dizer nada? — Disse Jeremy.— Desculpe? Tenho de ir, senão vou me atrasar. — Falou Jordana, mas Jeremy não saiu da frente dela.— Eu sou como você. Pode c
Luciana entrou na sala de aula, sorridente. Estava diferente, mais arrumada do que normalmente costumava estar. Com um batom rosa claro nos lábios. Os cabelos presos de lado, uma blusinha verde, uma calça jeans, botas e uma jaqueta preta de couro.Luciana foi até onde Christopher estava, sentou-se na mesa dele e disse-lhe:— E aí, irmãozinho? Sentiu saudades de mim?Christopher engoliu em seco sem entender o que estava acontecendo ali. O que diabos tinha de errado com Luciana? Será que ela estava bêbada?— Por que essa cara? Parece que viu um fantasma? — Luciana riu, alto.Brittany deu um risinho, achando que Christopher estava encrencado.Emma viu Luciana em cima da mesa de Christopher e virou o rosto, antes que