Brittany desceu do carro de Michelle. Seus cabelos estavam presos em um coque mal feito e ela estava usando um vestido azul com decote em V e uma jaqueta marrom por cima. Nos pés, calçava uma sandália preta sem salto. Em um dos ombros, estava pendurada a alça de sua bolsa. Brittany estava pálida e cansada e com uma dor de cabeça horrível. Michelle precisaria dar um tempo a ela se quisesse que ela continuasse viva.
Brittany usou sua chave para entrar em casa. Ela caminhava, cambaleando e derrubou um objeto quando tentou acender a luz. Eva desceu a escada, correndo, pensando que fosse um invasor. Mas era só sua filha rebelde, chegando tarde da noite em casa.
— Onde você estava? — Eva perguntou.
— Shh… Sem sermão, mãe. Por favor? Minha cabeça está explodindo. — Falou Brittany se aproximando da escada.
|Quinze atrás…Uma carruagem parou em frente a uma casa e três mulheres usando capas negras de capuz desceram e seguiram para o quarto do casal. Atravessaram as paredes como se fossem fantasmas e em vez de caminhar, levitaram. Se posicionaram em volta da cama e levantaram seus punhos esquerdos cerrados fazendo com que sua magia negra o casal que dormia se sufocassem.O choro de um bebê fez a líder das bruxas, Briana seguir o choro da criança até o quarto dela. As outras duas bruxas, Leonava e Mallory foram atrás de sua líder.Briana se aproximou do berço, mas não viu nenhum bebê, embora ouvisse o choro, vindo dali. Ela sorriu e meteu as mãos no berço, apanhando a criança que tornou-se visível.— Oh! — Disseram Leonava e Mallory, surpresas.
Emma Campbell estava saindo de casa quando o seu celular tocou. Ela parou e o atendeu enquanto trancava a porta.— Alô?— Emma? — Disse a voz de um homem do outro lado da linha.— Sim. Quem fala? — Ela não reconheceu a voz do homem.— É o zelador Billy. Você disse que eu podia ligar se visse algo estranho. Acontece que estou vendo algo estranho, agora. — Disse ele parado em frente a porta do porão, vendo um rastro de sangue que começava na entrada e se perdia na escuridão. — Acho que outro jovem foi assassinado no porão. Preciso avisar a polícia. Com certeza é aquela estudante desaparecida.— Não faça nada ainda. Estou indo aí. Por favor? Preciso ver o porão antes dos policiais. — Emma guardou a chave de sua casa no bolso de sua jaqueta e saiu apressada.<
|1845 – Letônia, Pensionat Von NeuwelckeTreze alunas estavam na sala de aula, copiando a lição que a jovem professora francesa Emilie Sagée passava na lousa, quando tomaram um susto: Ao lado da professora surgiu uma mulher idêntica a ela, imitando todos os seus movimentos enquanto ela escrevia na lousa, no entanto, diferente da verdadeira Emilie, ela não tinha um giz na mão.— Oh, meu deus! — Disse uma das alunas.— O que é isso? — Disse outra.— Cruzes. — Disse uma se benzendo.— Qual o problema, chère? — Perguntou Emilie se virando, confusa.— A senhorita não vê, professora? — Perguntou Julie Von Güldenstubbe, uma das alunas.— O que eu deveria ver, chère?
Jordana desviou o olhar, nervosa, antes de responder a Jeremy:— Eu não sei do que está falando. Comprei esse colar na internet porque achei bonito. Só isso.— Acho que não porque esses colares são especiais para serem encontrados na internet. Eu sei porque tenho um, também. Claro que, ao contrário de você, escondo bem o meu para ninguém ver. — Falou Jeremy.Jordana não disse nada.— Você não vai dizer nada? — Disse Jeremy.— Desculpe? Tenho de ir, senão vou me atrasar. — Falou Jordana, mas Jeremy não saiu da frente dela.— Eu sou como você. Pode c
Luciana entrou na sala de aula, sorridente. Estava diferente, mais arrumada do que normalmente costumava estar. Com um batom rosa claro nos lábios. Os cabelos presos de lado, uma blusinha verde, uma calça jeans, botas e uma jaqueta preta de couro.Luciana foi até onde Christopher estava, sentou-se na mesa dele e disse-lhe:— E aí, irmãozinho? Sentiu saudades de mim?Christopher engoliu em seco sem entender o que estava acontecendo ali. O que diabos tinha de errado com Luciana? Será que ela estava bêbada?— Por que essa cara? Parece que viu um fantasma? — Luciana riu, alto.Brittany deu um risinho, achando que Christopher estava encrencado.Emma viu Luciana em cima da mesa de Christopher e virou o rosto, antes que
— Emma, não! — gritou Christopher vindo correndo na direção dela.A fada agarrou o pulso dela e a puxou. Emma conseguiu agarrar a maçaneta da porta e empurrá-la antes que a fada a puxasse para dentro do portal. Só que a mão da fada ficou entre a porta, impedindo-a de ser fechada. Christopher torceu os dedos da fada até que ela puxasse sua mão e recuasse, emitindo um grito inumano. Emma fechou a porta. A maçaneta se agitou com força enquanto uma luz brilhante saía pelas fendas da porta. Era a fada tentando escapar.— Pelo amor de deus! — Disse Emma. — É isso o que espera os escolhidos? Nem em sonho, atravesso esse portal.— E eu pensando que fadas fossem todas boazinhas. — Falou Christopher.A porta parou de ser forçada e a luz desapareceu. Emma recuou e abriu a porta devagar. Uma parede de tijolos havia surgido novamente, ocultando o bosque. Emma fechou a porta e suspirou, aliviada. &n
Emma e Christopher voltaram pelos túneis, mas ele não conseguiu passar pela passagem secreta que levava até o porão da casa dela porque não fora convidado.— Eu dou a volta e te encontro em frente a sua casa. — Disse ele antes que Emma dissesse qualquer coisa e desapareceu.Emma passou pela passagem e a fechou. Subiu a escada, rapidamente. Fechou a porta do porão e foi até seu quarto. Jogou sua jaqueta na cama e tirou sua blusa. Foi até o closet e pegou outra blusa e a vestiu. Se olhou no espelho. Pegou a escova e deu uma escovada em seu cabelo. Então, desceu. Foi até a geladeira e pegou dois refrigerantes antes de ir até a varanda.— Você demorou! — Disse Christopher sentado num banco de balanço.— Desculpe? — Emma sentou ao lado dele e lhe deu uma lata de refrigerante. — Sei que não é tão gostoso quanto um A-Positivo, mas é tudo o que tenho no meu freezer. — Ela brincou.Christopher riu.— Prefiro O-negativo, na verdade. Mas refrigerante serve. — Ele brincou tamb
Foi muito difícil para Bianca caminhar pelos corredores de São Marcos de cabeça erguida enquanto tinha de ignorar os sussurros e risos maldosos voltados a ela, mas ela se manteve firme.— Oi?Bianca se virou e viu Lizzie, Pagie e Nancy paradas a encarando. Só Lizzie falou. Pagie e Nancy ficaram o tempo todo de cara amarrada, deixando bem claro que só tolerariam a presença de Bianca porque Lizzie as obrigara.— Oi, Lizzie. Tudo bem? — Disse Bianca sorrindo e se aproximou dela e lhe deu um beijo no rosto. Bianca só se sentia querida e especial quando tinha a atenção de Lizzie voltada a ela. Mesmo que Dorothy vivesse enchendo a cabeça dela para ela tomar o lugar da loira e ser mais popular que ela, Bianca não conseguia. Sequer tentava. A verdade é que no mundo há pessoas que nascem para liderar e há pessoas que nascem para serem lideradas. Bianca nascera pa