— Caramba! Esse era o quarto dele? — Falou Harriet quando Luciana levou Mary e ela até seu quarto.
— Sim. — Respondeu Luciana.
Mary Ann encarou o closet como se tivesse algo assustador escondido nele. Luciana percebeu e ficou arrepiada. Será que Mary também podia sentir coisas que pessoas comuns não sentiriam nem que se esforçassem?
— Escuta, tem algum pertence dos antigos donos aqui? —Perguntou Mary se voltando a Luciana.
— Um pertence? — Ela repetiu. — Bem, tinham uns pôsteres nas paredes que eu rasguei e… — Luciana se lembrou que sua mãe dissera que havia algumas coisas que os antigos moradores deixaram no sótão. — O sótão… Minha mãe disse que tem coisas lá.
— Será que nós podemos ver? — Perguntou Mary parecendo mais preocupada que curiosa.
Assim que Catrina adormeceu, Marion a deixou no berço – Christopher comprara um para Catrina ficar à vontade sempre que viesse passar a tarde com ele, uma vez por semana, para que todos pensassem que ele, de fato, se importava com aquela criança, não que ele não se importasse, mas precisava convencer Eva Little – e foi até a biblioteca, onde Christopher ainda lia.— Você não se cansa de ficar com a cara enfiada nos livros? — Ela disse sorrindo.— Olha quem fala? — Disse Christopher rindo e deixou o livro de lado. — E a Catrina?— Dormindo como um anjo.— Humm. Que bom. Olha, se você quiser ir embora, eu entendo. Mas preferia que passasse a noite aqui, como havíamos combinado. Eu não levo muito jeito com crianças.— Falou Christopher.— Não se preocupe. Eu já m
Michelle despertou Brittany e lhe deu um chá de gosto amargo para beber.— Tome? Isso vai fazer com que se sinta melhor.— O que é? Tem um cheiro horrível e um gosto pior. — Falou Brittany com uma careta.— Não importa. Apenas beba. — Disse Michelle impaciente.Brittany tomou metade do chá.— Eu vou cuidar de você. Confie em mim? — Michelle beijou o rosto de Brittany.Brittany sorriu.— Obrigada. Eu gosto que cuide de mim.— E eu gosto que me deixe cuidar de você. — Michelle passou a mão no rosto de
— Aqui está, Milk-shake de morango. — Disse Danica entregando-o a Lizzie que estava sentada no gramado do jardim do colégio.— Obrigada, Dani. Só você sabe do que gosto. — Agradeceu Lizzie sorrindo.— Você está mais calma, agora? — Perguntou Danica se sentando ao lado dela.— Mais ou menos. — Lizzie suspirou.— Eu preciso falar com você. — Danica disse.— Ah, sabia que esse Milk-shake não era de graça. — Lizzie disse.— Henry me contou o que Nancy, Pagie e você fizeram com Amanda. Não acho que foi legal, especialmente pela parte racista.— Aquilo, não fui eu que disse. Foi a Nancy. — Lizzie colocou o canudo na boca e sugou sua bebida com avidez.
Mary Ann, Amanda e Harriet encontraram-se com Jordana na reunião dos Clãs. Quase não repararam nela porque ela estava quietinha, sentada no canto, lendo um livro.— Jordan? O que faz aqui? — Harriet ficou surpresa em encontrá-la ali.— Harriet? Oh! — Disse Jordana a encarando. — Então, né? Eu sou uma bruxa e se você está aqui, também é.— Ao qual Clã você pertence? — Perguntou Harriet.Quando Jordana ia responder, Emma apareceu.— Olá? Vocês por aqui? Legal, acho.— Minha nossa! — Falou Harriet se virando. — Você também é uma bruxa?— Não. Caçadora… — Emma percebeu que Amanda e Mary Ann a encaravam como uma ameaça, por isso, acrescentou — De monstros, não bruxas. Não tenho nada co
Brittany desceu do carro de Michelle. Seus cabelos estavam presos em um coque mal feito e ela estava usando um vestido azul com decote em V e uma jaqueta marrom por cima. Nos pés, calçava uma sandália preta sem salto. Em um dos ombros, estava pendurada a alça de sua bolsa. Brittany estava pálida e cansada e com uma dor de cabeça horrível. Michelle precisaria dar um tempo a ela se quisesse que ela continuasse viva.Brittany usou sua chave para entrar em casa. Ela caminhava, cambaleando e derrubou um objeto quando tentou acender a luz. Eva desceu a escada, correndo, pensando que fosse um invasor. Mas era só sua filha rebelde, chegando tarde da noite em casa.— Onde você estava? — Eva perguntou.— Shh… Sem sermão, mãe. Por favor? Minha cabeça está explodindo. — Falou Brittany se aproximando da escada.
|Quinze atrás…Uma carruagem parou em frente a uma casa e três mulheres usando capas negras de capuz desceram e seguiram para o quarto do casal. Atravessaram as paredes como se fossem fantasmas e em vez de caminhar, levitaram. Se posicionaram em volta da cama e levantaram seus punhos esquerdos cerrados fazendo com que sua magia negra o casal que dormia se sufocassem.O choro de um bebê fez a líder das bruxas, Briana seguir o choro da criança até o quarto dela. As outras duas bruxas, Leonava e Mallory foram atrás de sua líder.Briana se aproximou do berço, mas não viu nenhum bebê, embora ouvisse o choro, vindo dali. Ela sorriu e meteu as mãos no berço, apanhando a criança que tornou-se visível.— Oh! — Disseram Leonava e Mallory, surpresas.
Emma Campbell estava saindo de casa quando o seu celular tocou. Ela parou e o atendeu enquanto trancava a porta.— Alô?— Emma? — Disse a voz de um homem do outro lado da linha.— Sim. Quem fala? — Ela não reconheceu a voz do homem.— É o zelador Billy. Você disse que eu podia ligar se visse algo estranho. Acontece que estou vendo algo estranho, agora. — Disse ele parado em frente a porta do porão, vendo um rastro de sangue que começava na entrada e se perdia na escuridão. — Acho que outro jovem foi assassinado no porão. Preciso avisar a polícia. Com certeza é aquela estudante desaparecida.— Não faça nada ainda. Estou indo aí. Por favor? Preciso ver o porão antes dos policiais. — Emma guardou a chave de sua casa no bolso de sua jaqueta e saiu apressada.<
|1845 – Letônia, Pensionat Von NeuwelckeTreze alunas estavam na sala de aula, copiando a lição que a jovem professora francesa Emilie Sagée passava na lousa, quando tomaram um susto: Ao lado da professora surgiu uma mulher idêntica a ela, imitando todos os seus movimentos enquanto ela escrevia na lousa, no entanto, diferente da verdadeira Emilie, ela não tinha um giz na mão.— Oh, meu deus! — Disse uma das alunas.— O que é isso? — Disse outra.— Cruzes. — Disse uma se benzendo.— Qual o problema, chère? — Perguntou Emilie se virando, confusa.— A senhorita não vê, professora? — Perguntou Julie Von Güldenstubbe, uma das alunas.— O que eu deveria ver, chère?