Um Sorriso Acolhedor

Giovanna permanecia abalada, agora dentro da biblioteca no primeiro andar. No local, estantes e mais estantes escuras, abarrotadas de livros desconhecidos, todos organizados cuidadosamente, naquele momento sendo as últimas coisas que tomariam o interesse da morena. Mais uma vez ela estava de pé e diante de Lucinda. Ao contrário das vezes anteriores, não se sentia irritada, tampouco corajosa. A mulher recordava das palavras da loira e de suas próprias ações. Lembrava-se da briga com Matheus no dia anterior, tudo por causa de um quadro que o próprio havia pintado e que, segundo Lucinda, tinha muita representação para ele. A velha não mentia nesse ponto, mas claro que manipulava a situação. E se deliciava ao ver a, talvez futura nora, daquele jeito.

Lucinda confessava apenas a si que toda a força de Giovanna a incomodava. Ela não era como L

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