O Olhar da Posse

Matheus não era mais uma criança, agora era um homem de 28 anos. Havia crescido, mas toda a dependência pela sua mãe permanecia forte, por mais que ele tentasse se libertar. O moreno ainda dormia, William dopara o rapaz para que descansasse até o início da noite. E naquele instante, de pé ao lado da cama, a mãe o observava. Era tão bonito! Seus cabelos escuros e a pele branca, apesar de não tão pálida quanto a dela. Sob as pálpebras fechadas estavam os olhos que mudavam de tom. Sob a luz do sol a heterocromia se tornava mais evidente, o olho direito ganhava um tom de mel mais acentuado. Lucinda amava aquele olho, era o seu preferido, sua parte que ganhava destaque em seu filho, uma demonstração de marca eterna. Cristiano não possuía a mesma benção, suas íris eram negras como as do seu falecido pai. Lucinda estava certa de que foi por esse motivo que houve a recusa dos antigos ao primogênito, por isso a loucura de Letícia, por isso tudo deveria mudar após o acidente...

Lucinda

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