Ambos dizem se odiar mas mal sabiam o que o destino tinha reservado para os dois. Amor e ódio e suas contradições. Na teoria é bem mais fácil de lidar. Será que na prática é também? Manuela Herrera é uma garota beirando seus dezoito anos, com uma personalidade forte, decidida e cheia de metas. Após passar por um trauma, em seu último ano no colegial ela o inicia com o objetivo de recomeçar e deixar o passado todo para trás. No mesmo ano uns dos melhores amigos do seu irmão mais velho, Diego, volta para o Rio de Janeiro para curtir suas férias e também fugir um poucos dos problemas pessoais. Ele é sério, centrado, que nunca se abriu verdadeiramente para alguém, típico desejado por todas mas poucas o tem.
Ler maisEu sei que o final talvez não foi o que muitos queriam ou pensavam, me dediquei muito para que fosse um final justo e me perdoem se decepcionei vocês de alguma forma.No início de tudo eu nem imaginava que o livro iria tomar a proporção que ganhou, sério, pra mim seria mais uma obra flopada."Nós"foi uma experiência mágica pra mim e foi diferente de tudo do que eu já vivi aqui no wattpad. Foi meu primeiro livro no wattpad que fez sucesso, o primeiro livro que eu tive certeza do que eu queria passar para os leitores na escrita e o primeiro livro de muitos que eu ainda vou escrever.Escrever pra mim em muitas das vezes foi uma salvação, me ajudou muito quando minha crise de ansiedade
Capítulo final.Manuela.Meses depois..Finalmente véspera de ano novo, o final de um ciclo e o início de outro. Esse ano para mim foi uma loucura, minha vida mudou do dia para noite, eu hoje gostava de um cara que mal queria ver pintado de ouro e tinha ganhado o meu maior presente, meu herdeiro e minha vida.O Benjamim.Pedras no caminho? Teve, milhares delas, grande maioria me fizeram querer desistir de tudo, mas elas me fizeram ser uma pessoa forte, que batalha e de uma menina com vida fácil eu passei a ser uma mulher, que valoriza o que tem porque se esforça para ter suas coisas, que lu
Últimos capítulos.Gabriel.Mais uma reunião chata na empresa, essa semana eu tinha feito coleção.Sai da sala segurando minha maleta, dei uma olhada no celular e havia apenas mensagens dos garotos, daqui a uns minutos eles iriam passar para me buscar para o churrasco que ia rolar hoje na casa nova de Victor.Finalmente o filho da puta morava sozinho, seria mais uma casa para eu fazer de minha.— Tem mais alguma reunião hoje, minha gata? — perguntei pra Louise, ela ficava responsável por marcar as paradas que rolavam aqui.Ela era gata dem
Últimos capítulos.Manuela.2 meses depois.— Óbvio que ele está chorando, toda vez que ele chora vem uma loira feia pegar ele no colo — Alex pegou ben do carrinho — calma, dindinho está aqui — o balançou.Dois meses haviam de passado, as coisasestavam maravilhosas e eu estava cada dia melhor. As marcas das surras que havia levado estavam sumindo, umas já tinha até desaparecido e aos poucos meu corpo ia voltando ao normal. Psicologicamente eu me recuperava lentamente, eu tinha levado porradas seguidas da vida e era um processo longo digerir tudo.
Últimos capítulos.Diego.Estava atordoado, sem saber o que fazer e sobre o que pensar. Parecia estar tudo bem quando me tiraram da sala, pelo o pouco que eu tinha escutado Manuela tinha tido uma parada cardíaca e eu não podia ficar na mesma. Antes de Manuela entrar na sala, tinham conversado comigo que seria um parto arriscado, eu arquei com as consequências e agora rezava para que ela ficasse bem.— Fica tranquilo, ela vai ficar bem — Alex me entregou um copo d'água e passou a mão nas minha costas.Todos estavam no hospital, estavam alegre com o nascimento do bebê mas ainda preocupados com a Manuela. Gabriel que deu entrada com os doc
Manuela.Eu estava nervosa, estava escutando uma discussão vindo lá de fora. Um dos capangas do Gael entrou segurando uma pistola na mão, me pegou pelo braço e foi me guiando em direção a porta.— Pra onde está me levando? — choraminguei.Pra fora do galpão dava para um terreno aparentemente abandonado, tinha algumas peças e ferros espalhados, todo o local parecia ter sido um fábrica no passado. Algumas partes tanto na parede quanto no chão eram queimadas, tinha também entulhos e sacos de lixos por toda parte.Esse galpão parecia ficar no meio do nada, não se via uma casa por perto e o que iluminava ali eram o
Manuela.Estava toda dolorida, meu corpo coberto de hematomas e eu mal conseguia me mover. Pela madrugada eu tinha consigo roubar o celular de uns dos capangas do Gael, pedi pra ir no banheiro, peguei o celular no bolso de um deles e me tranquei no banheiro. Só deu tempo de discar o primeiro número que veio na mente, que foi o da Lya e dizer que eu havia sido sequestrada e que tinha sido Gael quem me pegou. Segundos antes de eu ser apagada com uma bancada na cabeça, a porta foi arrombada e me pegaram pelo cabelo me arrastando pelo chão.A única coisa que eu pensava era em proteger o bebê a qualquer custo, não deixei de cobrir a barriga nenhum segundo e rezava para que meu bebê estivesse bem.A luz foi acessa,
Lya.— Sequestrada?— franzi a testa— não acho que a Manu tenha sido, quem faria tão mal a ela esse ponto?— Não sei, gata— Alex massageou as têmporas— pode ter tanta gente que a gente nem imagina— suspirou.— Aí meu Deus— Naty choramingou e Gusta abraçou a mesma— vocês contaram ao irmão dela?— Isso é importante— Pedro assentiu— afinal, a Manu é menor de idade e ele é guardiã legal dela ainda já que o pai dela não é tão presente.
Manuela.Aos poucos fui abrindo os olhos, piscava lentamente tentando manter os olhos abertos mas era quase impossível. Eu estava me sentindo fraca, meu corpo estava mole e sentia uma dor enorme na cabeça, onde havia levado a porrada. Não enxergava nada, estava tudo escuro, um breu só e eu estava morta de frio.Não lembrava de muita coisa, só de estar no porta malas do carro com os braços e pernas amarrados escutando vozes masculinas de fundo. Escutei um barulho de porta abrindo, abri meus olhos no exato momento onde todas as luzes foram acesa e por um momento escondi o rosto por conta da claridade. Minha visão estava um pouco embaçada, pelo o pouco que eu conseguia ver eu parecia estar num galpão, num velho galpão.