Era Diego, estava encostado no corrimão e com um sorriso sarcástico no rosto. Rezava pelo dia que teria a oportunidade de arrancar dente por dente seu, eu queria ver ele ser debochado banguela.
- O que foi, Diego? Tá fazendo o que aqui? - me ajeitei.
- Encontro você lá em baixo, loirinha - caio disse antes de descer e eu assenti.
O ódio que eu estava sentindo não estava escrito, por que caralhos ele tinha que estragar o momento?
- Qual é a tua, garoto? - cruzei os braços - Tá me seguindo?
Ele riu debochadamente e meu sangue ferveu.
- Seguir você pra que, Manuela? Se enxerga- seus olhos rodaram nas órbitas - Qual é a tua com o Caio?
- Ta perguntando por que? - arqueei a sobrancelha.
- Sou uma pessoa curiosa - rolei os olhos.
Ele só podia estar de brincadeira.
- Se quiser falar para o Gabriel, vai lá - disse perto
Duas semanas depois..Essas duas semanas passaram voando e foram até que boas. Sai algumas vezes com Caio, nada sério, só estávamos nos conhecendo um pouco melhor e teve um dia que ele até me buscou na escola e me levou para almoçar.Tudo no sigilo, óbvio, se Gabriel sonhasse com isso eu estava morta.Hoje era o dia da viagem e eu não podia estar mais ansiosa. Tinha feito as malas umas três vezes na noite passada e os motivos foram meu irmão enchendo meu saco dizendo que era muita bolsa. Nós íamos sair lá da casa de Alex, iríamos em apenas dois carros então provavelmente um deles iriam passar aqui para buscar eu e a dondoca que não gostava de dirigir, Gabriel.O mesmo apareceu com duas mochilas na sala e as colocou no sofá, ele estava vestindo uma bermuda jeans branca e uma blusa da Nike cinza.Lindo igual a irm&ati
Estávamos quatro horas na estrada e parecia a eternidade, eu não aguentava mais.— Não chega nunca — reclamei me ajeitando no banco.— Falou a pessoa que só dormiu até agora — riu.— Tá reparando bem — arqueei a sobrancelha.— Seu ronco era mais alto que a música que estava tocando — rolei os olhos — Quase uma motocicleta, sabe?Imbecil.— Eu não ronco, sai dessa.— Sabia que era para ter gravado — soltei um sorriso fraco.Eram sete horas da noite e dito por Diego a gente estava na metade do caminho, Angra ficava nos quintos dos inferno. Os meninos estavam bem a frente da gente, pegamos um engarrafamento e acabou que nos perdemos um do outro.— Você tá com fome? — perguntou atento a estrada.— Quando que eu não estou?Diego parou na primeira lo
Bom dia com muito ziriguidum porque hoje é carnaval caralho.Acordei animada, pra mim essa época era a melhor do ano tirando o ano novo, que eu também gostava demais. Sempre tinha bagunça emuita bebida envolvida.Eram dez da manhã, tomei uma ducha demorada, lavei meu cabelo e sai do box com duas toalhas, uma no corpo e uma na cabeça. Escovei meus dentes e passei uma máscara de skincare, dava pra fritar um ovo de tão oleoso que meu rosto estava esses últimos dias.Sério, estava bizarro.Sequei meu cabelo com o secador e tirei a máscara que já estava seca, joguei água gelada no rosto e sai do banheiro. Vesti meu biquíni tomara que caia branco e um shortinho jeans. Passei uma base no rosto e um rímel, antes de sair e ir de encontro com os meninos passei perfume e hidrante.Cheirosa sempre, né.Mandei mensagem pra Gabriel e o mes
— A herpes e você são best friend já, sabe disso né? — fiz cara de nojo — Já é a quinta menina que você beija Alex, eca.— É carnaval, estraga prazeres — passou os dedos em volta dos lábios o limpando — Deveria fazer o mesmo, ta chata pra caralho falando toda hora — rolei os olhos.Gabriel e Victor tinham sumido, só estava eu, Diego e Alex. Eu estava começando a ficar alegre já, de bom mesmo ali só estava Diego que mal bebeu. Começou a tocar um funk e eu não podia deixar essa oportunidade de rebolar a tabaca, né?Alex dançava junto comigo e eu morria de rir, ri mais ainda quando ele sarrou no Diego e o mesmo o empurrou, quase foi de cara no chão. Além de chato, arrogante, implicante ainda tinha masculinadade frágil. Era uma pena tantos defeitos para quem tinha um rostinho b
— Vocês estão querendo me matar — Alex colocou a mão na cintura.Já disse o quanto eu achava gente bêbada chata?Estávamos a meia hora tentando colocar Alex em baixo do chuveiro e estava sendo uma eterna luta.— Alex, pelo o amor de Deus, entra aí logo — Victor disse impaciente.— É você né, seu viadinho, quer me matar — gargalhei alto.Enquanto os meninos não aguentavam mais, eu estava com a barriga doendo de tanto rir.— Alex, agora é sério, entra nesse caralho — Diego disse firme e eu tentava não rir.— E a Dora aventureira se revolta — disse embolado.Iria dar quatro horas da manhã e ninguém mais suportava Alex bêbado, a gente só queria deitar e dormir. Gabriel do jeito que chegou deitou, dava para ouvir seu ronco.E nós está
Diego.Todo mundo já estava bêbado, principalmente Manuela, que parecia que nunca tinha visto bebida na vida e misturava a porra toda. Eu era o único sóbrio, diferente deles quando eu vejo que estou ficando ruim eu paro imediatamente.Não posso nem sonhar em ficar bêbado, não mesmo.— Você tá tão xoxado, Diguete — Gabriel apertou minha bochecha e eu virei a cara.— Se manca — ri.Do grupo eu era o mais centrado, os meninos eram bem mais porra louca do que eu e nem precisava de carnaval para isso. Eu sabia que meu jeito as vezes deixava a desejar mas não era sim porque queria, era meio que uma obrigação.E querendo ou não, era melhor pra todo mundo aqui.Nesse carnaval eu estava tranquilo, não estava querendo ficar com ninguém, algumas meninas até tentavam algo mas eu falava logo q
Manuela.Ainda estava em choque, quando acordei Diego estava do meu lado dormindo sentado todo torto na beirada da cama. Não lembrava de ele ter me trago para o quarto mas era um coisa possível já que eu tinha enchido a cara ontem. Tomei um banho demorado pois tinha lavado o cabelo que estava só pela misericórdia. Coloquei uma toalha no corpo e fiquei secando meu cabelo no secador. Vesti o mesmo traje de todos os outros dias, um shortinho jeans apertadinho e um biquíni cortininha preto e neon. Prendi meu cabelo já seco em um coque e coloquei meu óculos escuro.Por incrível que parecia eu não estava com fome, estava enjoada e isso provavelmente seria a ressaca.Beber é bom mas a ressaca é horrorosa.Hoje eu estava querendo praia, peguei minha canga, bronzeador e meu celular. Não fazia ideia dos meninos, deveriam estar dormindo ou sei lá. A piscina do hotel estava bem movimentada, estava bem cheio aqui hoje. A praia nem estava tão cheia quanto
Nossos rostos estavam cada vez mais próximos, tão próximo que eu sentia o hálito fresco de Diego. Nossos olhares parecia que se perdiam enquanto nos encarávamos e o olhar em direção a boca também era frequente naquele momento.Que merda estava acontecendo?Já bem próximos, Diego encostou seus lábios macios nos meus delicadamente e eu cedi. Pediu permissão para que pudesse explorar minha boca e eu a dei. Era um beijo calmo e lento, parecia que nós tínhamos todo tempo do mundo. Apertou minha bunda suavemente enquanto sua outra mão subia pelas minhas costas até chegar em meu cabelo onde seus dedos ficaram entre eles. Diego puxou minha cintura para ficar mais perto do seu corpo e eu arfei.Quando acabou o fôlego nossas testas se encostaram e com a respiração profunda nós nos olhávamos talvez tentando entender o que tinha acontecido ali, o que tinha acontecido com nós dois.Nós nos desgrudamos aos poucos, não conseguia decifrar o que Diego expressava, ele me olhav