Nossos rostos estavam cada vez mais próximos, tão próximo que eu sentia o hálito fresco de Diego. Nossos olhares parecia que se perdiam enquanto nos encarávamos e o olhar em direção a boca também era frequente naquele momento.
Que merda estava acontecendo?
Já bem próximos, Diego encostou seus lábios macios nos meus delicadamente e eu cedi. Pediu permissão para que pudesse explorar minha boca e eu a dei. Era um beijo calmo e lento, parecia que nós tínhamos todo tempo do mundo. Apertou minha bunda suavemente enquanto sua outra mão subia pelas minhas costas até chegar em meu cabelo onde seus dedos ficaram entre eles. Diego puxou minha cintura para ficar mais perto do seu corpo e eu arfei.
Quando acabou o fôlego nossas testas se encostaram e com a respiração profunda nós nos olhávamos talvez tentando entender o que tinha acontecido ali, o que tinha acontecido com nós dois.
Nós nos desgrudamos aos poucos, não conseguia decifrar o que Diego expressava, ele me olhav
Manuela.O carnaval foi ótimo, eu curti bastante com os meninos os últimos dias que se passaram. Os meninos pintaram e bordaram como o esperado. Agora nós tínhamos poucos dias aqui para aproveitar Angra e colocamos algumas ideias em prática, infelizmente a primeira foi a de Diego, uma trilha.— Desde o começo eu sabia que isso não era boa ideia — Alex resmungou. Ele estava reclamando desde o início da trilha.— Eu avisei — victor disse ofegante.— O mal de vocês é que vocês reclamam demais — Diego disse alto e riu, pois estava na frente.— Cala a boca sua Dora aventureira de chernobyl — disse irritado, Alex só faltava bater no Diego.— Se eu morrer no meio desse matagal eu vou ficar puto, hein — Gabriel bebeu água da garrafinha.— Puto você já é — disse rindo e ele me deu o dedo médioEu e Diego esses últimos dois dias não nos falamos como de costume mas rolava as vezes umas troca de olhares rápida.Ele não
Estava tirando a chave do bolso para abrir a porta do quarto quando fui empurrada contra a parede e era Diego. Olhei para os lados com os olhos arregalados. O que ele estava fazendo?— Você é louco? — falei baixo — Gabriel pode chegar a qualquer mom..— Não vai — me interrompeu.Meu coração estava acelerado e o frio na barriga tinha tomado conta de mim. Diego olhava fixamente para meus lábios que estavam entreabertos por conta da respiração rápida.— Você não pode sair sem terminar o que estava começando, Manuela — disse sem tirar os olhos da minha boca.— E você não pode me dizer o que fazer — o olhei nos olhos.Não tinha ninguém no corredor além de nós, pela primeira vez eu tinha conseguido decifrar o que o olhar de Diego expressava e naquele momento era desejo. Sua
— Aposto que você não usou metade dessas roupas, Manuela — Victor disse sem ar colocando a mala no carro.— Foi quase, agora coloca isso aí e para de reclamar.— Você não trouxe roupa, você trouxe chumbo — fechou o porta malas.— É sério que a gente vai ficar perdendo tempo vendo Gabriel flertar com a recepcionista? — me encostei no carro.Era extremamente cansativo ter que ver essa cena, eu tinha pena da recepcionista que claramente caia no papo furado de Gabriel.— Você é uma chata — Alex exclamou e rolei os olhos.— É, suas paradas aposto que ninguém embaça — olhei rápido para Victor que deu uma risadinha.Se Alex sacasse algo ali eu estava fodida e ia bater no victor até ele ficar preto de hematomas. Diego percebeu e deu um sorriso de lado, esses garotos não v
Um mês já tinha se passado depois da viagem e estava sendo uma mês de pura tortura. As aulas agora eram pra valer, se antes os professores já socavam matéria na gente agora eram duas vezes mais.Eu já estava saturada.Estava tendo aula do Roberto e eu estava cheia de sono mesmo dormindo quase sua aula toda. Assim que voltou as aulas eu contei tudo para as meninas sobre o carnaval inclusive sobre Diego e Lya surtou, disse até que isso iria dar casamento.Maluca, não é?Eu não vi mais Diego depois que voltamos de viagem, na verdade, não vi nenhum dos meninos. E foi até bom, o que aconteceu em Angra eu já nem pensava direito mais e provavelmente nem ele.Tudo perfeito, estava ótimo assim.Caio me mandou algumas mensagens durante o
Semanas antes, primeiro dia de carnaval.Lya.— Filha, seus amigos estão na sala te esperando — minha mãe apareceu na porta do quarto e eu assenti terminando de passar o rímel.Não podia estar mais feliz, o carnaval tinha começado e pra ficar junto ao tema meu coração estava igual uma escola de samba.Não via a hora de ver os gatinhos.Peguei meu celular e dentro da capinha do mesmo coloquei minha identidade com dinheiro, não curtia sair de bolsa e ainda mais para esses lugares.Natália, Pedro e Gusta estavam me esperando na sala e em uníssono disseram "uau".— Incrível — Gusta me analisou — Você demorou mil anos para se arrumar e voltou a mesma merda.Desfiz o sorriso e dei o dedo médio p
Hoje eu estava um saco de pessoa, até mais do que eu já sou. Meu humor estava na casa do caralho e toda hora eu saia pra ir fazer xixi, já havia uns dias que eu estava assim e me diagnostiquei com incontinência urinária.Era hora do intervalo e pessoal estava falando do provão, que seria somente do final do ano mas todo mundo se preocupava desde cedo, era o terror do terceirão. Eu até entraria no assunto se não estivesse com uma dor de cabeça horrível.— Toma, manu — Gusta me entregou o lanche que eu pedi pra o mesmo comprar já que eu estava tendo tonturas.— Obrigada, Gu — dei um sorriso fraco.Foi eu dar a primeira mordida no sanduíche natural que a ânsia de vômito veio com tudo e na mesma hora eu larguei o mesmo e corri para o banheiro do pátio. Ajoelhei no chão e vomitei no vaso enquanto Lya segurava meu cabelo.— Vomitou até a janta de três meses atrás — apertei a descarga e ri.Joguei uma água no rosto e me apoiei na pia, eu esta
Diego.Manuela tinha entrado no banheiro fazia quase uma hora, estava quase achando que ela tinha morrido lá dentro. Eu estava encostado no batente do banheiro dela, não vou negar que estava nervoso, nunca tinha passado por isso antes, sempre transei de camisinha e isso tinha sido um mole do caralho que eu tinha dado, não sei porque que na hora não lembrei de coloca-la. Na minha cabeça passava um monte de coisas, ela ainda era menor de idade, seu irmão era meu melhor amigo e ainda tinha isso, como que eu iria explicar para ele que sua irmã podia estar esperando um filho meu?Gabriel iria me matar, era certo isso.Estava tão perdido nos meus pensamentos que não percebi que Manuela tinha aberto a porta do banheiro segurando o teste já feito nas mãos e me olhava com o olho brilhando, cheios de lágrimas. Eu a olhava esperando a resposta, meu coração só faltava quase sair pela boca. Ela não disse nada apenas se aproximou e me entregou o aparelho. Eu estava tremulo
Manuela.Ontem Gabriel chegou tarde em comparação aos horários que ele chega da empresa e eu agradeci pois como já estava dormindo não tive que dar satisfações do que tinha acontecido comigo. Sobre a gravidez eu ainda estava em choque apesar de não confiar muito nesses testes de farmácia. Eu iria fazer uma ultra essa semana pra ter certeza se estava ou não, Diego iria marcar pra mim mas sabe quando você tem certeza de algo e não quer acreditar?Era eu a todo momento.Eram seis e quarenta da manhã, mega atrasada óbvio mas eu estava sentindo um sono fora do comum que nem ouvi o celular despertar. Levantei e tomei um banho rápido, sai do mesmo secando meu corpo e escovando os dentes. Peguei uma maça na fruteira antes de sair, já que não ia tomar meu café da manhã reforçado como de costume então resolvi comer uma fruta pra pelo menos não ficar de estômago vazio. No caminho para o colégio eu pensei em diversas formas como contar a suspeita de gravidez para Lya e N