Espero que gostem do capítulo pessoal! Por favor, deixem seus comentários, vou responder todos, e me digam o que estão achando da história! Também me sigam em minhas redes sociais e fiquem de olho nos meus outros livros que estão aqui na plataforma!
“O CEO… O CEO da Blake Enterprises”, enquanto falava, Claire caminhava em direção ao sofá e se deixava cair no estofado passando as mãos no rosto e subindo para os cabelos, tentando controlar a vontade de chorar e surtar. “Fala logo, mulher!”, Sarah apressou, já quase tão nervosa quanto a amiga parecia estar. “É o Alexander… O CEO da empresa é o pai do Theo!”, cuspiu, olhando para o teto em completo desespero. “Sarah eu não posso ver aquele homem de novo, não posso! E se ele descobrir sobre o meu filho? E se ele tentar tirar o Theo de mim?”As palavras pareciam pular da boca de Claire no mesmo ritmo em que seu coração saltava do peito, furiosamente, milhares de hipóteses surgiam em sua mente, diversas realidades com os piores cenários possíveis, em todos eles ela perdia seu menino. “Q quê?!”, por muito pouco, Sarah não gritou, olhando para as escadas para se certificar que Theo não estava ali. “Você tem certeza que é ele? Ele sabe que você é… Você?”A outra balançou a cabeça algumas
“Bom dia, senhor Blake! Desculpe chegar assim”, iniciou, adiantando suas desculpas para tentar amenizar o humor do chefe. “O escritório de arquitetura já está aguardando o senhor. Mas mandaram uma nova representante hoje.”Por um momento, Alex encarou sua secretária sem entender sequer uma palavra do que ela disse. O escritório trocou o representante? Por quê?“Como assim, Ruby?” a pergunta direta fez a secretária encolher os ombros. “Enviaram outra, senhor…” respondeu, olhando para os próprios pés. “Avise que eu não irei atendê-los, não aceito que troquem o representante depois de já termos iniciado as tratativas do negócio. Ou Claire cuida do projeto, ou iremos procurar outra empresa. Entendeu?” seu tom era frio, claramente impaciente e beirando a rudeza. Odiava mudanças não planejadas, principalmente quando a mudança atrapalhava seus próprios planos. “Sim, senhor!”, Ruby não levou mais tempo do que o necessário para sair da sala, correndo para sua mesa e deixando a agenda antes
O salão principal do Eclipse, o clube mais exclusivo da cidade, estava repleto de pessoas sofisticadas. O som de uma música eletrônica sensual preenchia o espaço, as luzes dançavam em tons de roxo e dourado, enquanto taças de champanhe eram erguidas em meio a risadas abafadas. Claire entrou no ambiente com um passo hesitante, mas determinado.Seu vestido preto de seda brilhava sob as luzes, ajustando-se como uma segunda pele e delineando suas curvas de maneira elegante. As alças finas destacavam seus ombros delicados, e o decote profundo exibia a pele suave e pálida de seu colo. Ela usava brincos pequenos de brilhantes e um colar fino que repousava exatamente no ponto onde sua clavícula se acentuava, um detalhe sutil que atraía olhares.Claire segurava uma taça de champanhe enquanto caminhava ao lado de Sarah, sua melhor amiga, que parecia muito mais à vontade no ambiente.“Relaxa, Claire. Isso não é um tribunal. É só uma festa,” Sarah brincou, apertando de leve o braço da amiga.Clai
Quando o dia amanheceu, Claire abriu os olhos e suspirou, mexendo-se na cama com preguiça. Ainda estava no quarto do Eclipse, e quando voltou a si e se lembrou da loucura que fez na noite anterior, se sentou na cama de súbito e passou as mãos nos cabelos. “Deus, o que eu fiz?!”, a voz de Claire era quase um sussurro, incrédula diante de suas próprias ações. Os flashes da noite anterior ainda estavam vivos em sua mente. Alexander a levou ao ápice do prazer tantas vezes que ela até perdeu a conta, e ela se entregou pela primeira vez a um homem sem que ele soubesse que ela era virgem. Claire não se deu ao trabalho de contar, na verdade, não falaria mesmo se fosse em outra situação, tinha muita vergonha de, aos 23, ainda ser virgem. Ela olhou ao redor e se levantou, ainda estava nua e seu vestido estava jogado no chão ao lado da cama. Tudo estava silencioso e, em cima da mesa de cabeceira, havia um bilhete. “Precisei sair bem cedo. Se quiser falar comigo ou sair de novo, me mande uma
A recepção da clínica onde a família de Claire se consultava estava cheia, mas Moly não se importou com isso, apenas passou na frente de todas as outras pessoas, arrastando Claire pelo braço e parou na frente da recepcionista.“Quero um horário com a Doutora Gupy, agora mesmo”, disse Moly, não se importando em dar bom dia para a recepcionista. “Senhora, qual seu nome?”, perguntou a mulher, um pouco a contragosto. “Preciso ver se ela terá disponibilidade e…”“Moly Dawson”, a mulher disse, direta.Ao lado dela, Claire se mantinha de cabeça baixa e ombros encolhidos. Mal havia dormido, depois que passou mal, sua mãe a mandou para o quarto e ela não comeu nada, mas também não teve fome. Como teria?Ouviu seus pais brigando durante a madrugada, seu pai acusava sua mãe de ser a culpada, de não tê-la educado direito, e sua mãe se desculpava e dizia que estava fazendo seu melhor. E Claire apenas chorava em seu quarto, apavorada, sem saber o que estava acontecendo. Quando amanheceu, assim
A manhã veio e passou muito rápido, e quando o meio dia chegou Claire estava completamente sem fome. Se sentia enjoada, estava com sono, mas assim que seu pai chegou, sua mãe entrou em seu quarto. “Desça, seu pai chegou com o resultado dos exames”, Moly, mais uma vez, não fez questão de ser simpática com a filha. Estava tratando Claire como se ela não fosse nada além de uma inquilina em sua casa. A garota desceu do quarto com a cabeça baixa. Sabia que seus pais saberiam que ela não era mais virgem e que isso mudaria tudo, esperava uma reação péssima deles, já estava pronta para isso. Mas nada iria prepara-la para o que realmente aconteceria naquela tarde, e Claire sequer imaginava como sua vida mudaria a partir daquele dia. Quando chegou a sala, seus pais estavam sentados a mesa e os papéis ainda estavam fechados a frente deles. Arthur esperou ela sentar e ignorou quaisquer exames de sangue ou coisas assim, indo apenas para os dois exames que mais o interessavam. Abriu os envelo
O sono da manhã é sempre o mais gostoso, aqueles últimos minutos depois que o sol já nasceu e que o dia está prestes a começar. Normalmente, são nesses momentos em que somos acordados para iniciar um novo dia. “Mamãe…”, a vozinha manhosa e fofa chegou aos sonhos de Claire bem sutilmente, quase como um som de fundo que não chamava muita atenção. “Mamãe… Acorda!”, dessa vez, junto a voz, um pequeno empurrãozinho a fez resmungar. “Mamãe, é o primeiro dia na escolinha!”Então, ela se sentou de uma vez só na cama, abrindo os olhos de súbito e olhando ao redor sem conseguir assimilar muita coisa, como uma máquina que inicia de forma abruta, funcionando de forma meio defeituosa, sem assimilar de fato o que acontecia ao seu redor. “Mamãe, assim vamos chegar tarde!”, dessa vez, a voz fina e manhosa foi acompanhada pelo rostinho da criatura que ela mais amava no mundo. O garotinho de cabelos negros e olhos azuis pulou sobre a cama, engatinhando pelos lençóis até se aconchegar em seu colo, se
“Mamãe, o que é um mauricinho?” Theo perguntou enquanto Sarah caminhava até ele, o pegando nos braços e dando um cheirinho em seus cabelos. “Tia não pode bagunçar, se não os amiguinhos da escola não vão gostar de Theo.”“Mauricinhos são menininhos muito bonitos e fofos”, Claire respondeu para o filho, aproveitando que o menino estava de costas e mostrando o dedo do meio para amiga, que apenas gargalhou. “Vamos, mocinho, você precisa tomar café e sua mãe precisa se arrumar”, Sarah falou, sentando Theo na cadeirinha dele, que era mais alta para que ele alcançasse a mesa com facilidade. “Claire, você precisa ser pontual hoje, deixei aquele projeto do cliente novo com você, o secretário vai lá marcar a reunião oficial hoje de manhã. Bota uma roupa bonitinha, menina.”“E eu por acaso sou você que vive malamanhada?”, o tom acusatório seguido do riso fazia parte da dinâmica das duas que se arrastava ao longo dos anos. Sempre provocavam uma à outra, mas se amavam na mesma intensidade em qu