Daniel
Minha mãe diz que estou virando bicho do mato e acho que ela tem razão. Chego no hotel, exausto e agoniado. Passei o dia inteiro em Austin, e isso já foi suficiente para mim. O barulho constante dos carros, as sirenes, e a pressa das pessoas me deixaram tonto. O cheiro de fumaça e a luz artificial me sufocam. Parece que tem uma eternidade desde que morei aqui. Só consigo pensar na tranquilidade da fazenda e como eu queria estar lá agora. Não consigo me imaginar vivendo aqui novamente. A cidade grande não é para mim. É engraçado me lembrar do quanto eu desejava morar na cidade grande quando ainda era garoto e vivia na fazenda. Só Erin para me fazer passar um dia todo aqui. Minha irmã sabe muito bem como ser convincente. E também seria egoísta da minha parte não participar dos eventos de sua formatura. Meus pais também fariam picadinho de mim se eu não viesse. Estou orgulhoso dela, minha irmã caçula já é uma mulher formada em odontologia, parece que foi ontem que ela era aquela garotinha banguela me seguindo para todos os lugares. E em alguns meses estará casada. Deveria estar agora enchendo a cara no baile de formatura de Erin . Mas é impossível ficar no mesmo ambiente em que Edward e Lindsay estão, já que ela não perde a oportunidade de se jogar para cima de mim, me deixando extremamente desconfortável. Será que ela pensa que eu sou igual meu irmão? Não entendo e nem faço questão de entender esses joguinhos de Lindsay. As vezes chego a me perguntar se ela é maluca, e como não enxerguei isso quando estávamos juntos. Ela conseguiu me enganar muito bem nos nossos dois anos juntos, ou eu me permiti ser enganado, já que estava cego de amores pela m*****a. Não sinto mais nada por ela, nem ao menos mágoa. Por mais que tenha sido dilacerante descobrir no dia em que pediria Lindsay em casamento que ela estava tendo um caso com meu irmão mais velho, irmão esse que era casado na época, com uma mulher incrível e dois filhos. Foi de lascar. Era o meu irmão, quem eu sempre admirei. O choque foi tão grande que não consegui reagir, fiquei simples parado olhando para os dois e tentando raciocinar toda a merda que eu presenciei, Lindsay e Edward se agarrando no sofá da sala dela. Logo eu, que achava que isso nunca aconteceria comigo. Hoje tenho a impressão de que aquilo que dizem sobre todo mundo um dia ser corno é a mais pura verdade, todo mundo já foi ou ainda vai ser. A única reação foi mandar os dois traidores para o inferno e fugir, ir para onde eu não pudesse ouvir meus pensamentos e não deixar minha raiva me sufocar. Vendi meu apartamento, minha clínica e o haras, e comprei uma fazenda o mais longe possível daqui. Meus pais não entenderam a minha atitude, e eu escolhi poupá-los da canalhice do meu irmão, já que a saúde do meu pai estava debilitada por causa de uma cirurgia que ele havia feito para retirada de um tumor. Mas o contrário de mim Edward não parecia muito preocupado com o bem-estar dos nossos pais, já que dois meses depois do fatídico dia ele anunciou o seu divórcio com Cristina, assumindo seu relacionamento com Lindsay em seguida. Meus pais ficaram em choque, então ligaram os pontos e entenderam o porque de eu ter ido para o interior com tanta pressa. Eu não acompanhei o caos de perto, tudo que sei foi contado por Erin , mas parece que meu pai quase deserdou meu irmão. Depois de um tempo tudo foi se normalizando e eu passei a conviver com meu irmão agora casado com a minha ex, por insistência dos meus pais. As primeiras vezes que estive no mesmo ambiente que eles foi um verdadeiro inferno, mas com o tempo todo o sentimento ruim foi se dissipando, essa era a minha família e talvez Edward tenha me feito um enorme favor, já que Lindsay passou a se mostrar uma pessoa insuportável. Edward nunca conseguiu me encarar de verdade, talvez por vergonha ou receio de que eu venha falar sobre o quanto ele foi traíra. Mas eu jamais faria tal coisa. Indiferença, foi tudo que passei a sentir por Edward e Lindsay, e parece que isso feriu o ego dela, e então ela passou a tentar me seduzir. Será que ela pensa que sou o mesmo idiota de seis anos atrás? Oh mulherzinha lazarenta. Se quer vejo beleza nela. Acho que o que ela tem por dentro ficou refletido do lado de fora depois de tanta cirurgia plástica. E olha que até onde eu sei esses negócios servem para deixar o povo mais bonito, não parecendo boneco de cera. Se ela continuar fazendo esses trem na cara logo ela ficará igual aquela Anabelle dos filmes de terror. E aparentemente meu irmão conseguiu ser ainda mais cego do que eu ignorando completamente as atitudes absurdas da mulher. Já que se oferecer para mim é o de menos, até porque Erin já me contou sobre o caso dela com o personal. Poderíamos até avisá-lo, mas duvido muito que ele acreditaria e levaria numa boa. Se bem que na minha vez ninguém me avisou. Nunca vou entender, na verdade nem quero, como um homem que sempre admirei por sua inteligência, sucesso e por ter uma família linda se prestar a isso. Mas ao menos ele parece feliz. Pode até parecer que eu sou trouxa, mas eu jamais vou desejar mal algum para o meu irmão, eu realmente quero que ela seja feliz. E sinceramente queria que isso acontecesse com ele bem longe de Lindsay. Depois do chifre eu não tive outro relacionamento, o máximo algumas transas esporádicas. Não que eu tenha ficado traumatizado, na verdade fiquei um pouco, mas nenhuma mulher que conheci foi capaz de aquecer meu coração e me fazer querer algo mais que uma noite. E agora estou tentando não ter nenhum envolvimento, porque descobri a uns meses que minhas aventuras não estavam sendo vista com bons olhos na cidade. Uns adjetivos um tanto peculiares se referindo a mim, como galinha, desavergonhado, devasso e por aí vai. Está aí o lado ruim de morar em cidade pequena, todo mundo sabe da minha vida, e se bobear sabem até mais coisas do que eu. Marquei presença na formatura de Erin , e agora eu só quero cair na cama, descansar e pegar meu rumo antes mesmo do sol nascer. Olho para o relógio em meu pulso percebendo que ainda é pouco mais de meia noite. Talvez uma ou duas cervejas antes de ir dormir me fizesse bem. Passo pelo hall do hotel que escolhi aleatoriamente por um app, o lugar é de alto padrão, é o que eu mereço depois de um dia todo aqui nessa cidade. Eu poderia ficar na casa dos meus pais, mas como eles estavam hospedando meus tios com toda certeza a casa estaria um verdadeiro caos. Olha em direção ao bar e percebo o mesmo quase vazio. Olho mais uma vez para o relógio, tirando o celular do bolso. Vejo uma notificação de mensagem de Torence no W******p, onde ele diz que Ruby e o potrinho estão bem e que Walter está fora de perigo e já recebeu alta. Respiro aliviado. Eu precisava das terras do homem para aumentar a formação de pasto, mas não queria que ele morresse. Ainda mais logo depois de eu ter feito uma oferta três vezes maior do que sua fazenda vale. Ao invés do homem aceitar, quitar suas dúvidas com o banco e ficar tranquilo ele fez foi me desgraçar, faltou me xingar de santo, porque de resto. O sujeito é osso duro de roer, eu poderia esperar e comprar a fazenda quando o banco leiloasse, porque acho muito difícil ele conseguir pagar o que ele deve, já que a fazenda do homem está indo de mal à pior. Mas eu não quero ser injusto, e preciso aumentar os pastos para ficar tranquilo no próximo ano, sem precisar recorrer a silagem, por isso tenho tanta pressa. O celular começa a vibrar e com a palavra mãe na tela, com certeza está ligando para me dar um sermão, ativo o não perturbe e coloco o celular no bolso do paletó, me sentando em um dos bancos altos de frente ao balcão do bar enquanto tiro a gravata colocando-a no bolso em seguida. Peço uma cerveja, e o barman se apressa em trazê-la. Viro a longneck que está bem gelada, do jeito que eu gosto. Observo o lugar enquanto bebo, lugar bastante atrativo e silencioso, o que me agrada ainda mais. O som das festas do interior parece tão mais agradáveis do qualquer outro som aqui. Logo teríamos baile da colheita de Sweetwater , com cavalgadas, exposição de gado, rodeio e vários shows de artistas famosos. E esse eu estaria participando de toda organização por insistência de John o prefeito de Sweetwater . E por incrível que pareça eu estava animado com isso, mesmo sabendo o tanto de dor de cabeça que eu iria ter. Termino a cerveja notando uma movimentação no lugar, dois casais que são visivelmente hóspedes se sentam em uma mesa afastada do balcão. E fico agradecido por isso, já que eles estão visivelmente bêbados. Peço outra cerveja e antes do barman me entregar noto-o paralisar e olhar para entrada do lugar como se estivesse hipnotizado. Pego a cerveja de sua mão dando uma risadinha, me virando para entrada em busca de saber o que havia chamado tanto a atenção do rapaz. Então entendo tal reação. Uma mulher, parada na entrada do bar. Meu coração dispara e minha boca seca instantaneamente. Não consigo desviar o olhar, sou capturado pela presença dela, como se fosse a única pessoa no lugar. Ela é loira, seus cabelos brilhando sob a luz suave do bar. O corte médio realça suas feições delicadas e ao mesmo tempo, traz um ar de mistério. Seus olhos azuis brilhantes e atentos, varrem o ambiente enquanto ela caminha com confiança. Seus ombros são finos e elegantes, descendo para uma cintura que parece desenhada por um artista. O vestido preto que ela usa é discreto, mas absurdamente sexy, contornando suas curvas com uma perfeição hipnotizante. A cada passo, vejo suas pernas longas e torneadas ganharem vida, seus movimentos são quase uma dança silenciosa. Apesar de ser baixa, os saltos que ela calça lhe conferem alguns centímetros a mais, ressaltando ainda mais sua sensualidade natural. Ela é um espetáculo, gostosa em todo o sentido da palavra. Estou de pau duro só de olhar para ela. Puta que pariu, que mulher gostosa. Há muito tempo uma mulher não chamava minha atenção dessa maneira com apenas um olhar. Estou hipnotizado. Ela caminha com elegância e se senta em uma mesa a alguns metros do balcão onde estou. É nesse momento que nossos olhares se cruzam. Sinto um frio na espinha, como se o tempo tivesse parado. Um sorriso discreto surge nos lábios dela, e eu mal consigo respirar. Levo a garrafa de cerveja aos lábios sorvendo um gole generoso, me virando para a frente lentamente, disposto a não deixar escancarado o meu desespero para finalizar a noite com ela em minha cama. Será que eu estou ficando maluco ou algo do tipo? Eu nem sei se a mulher está acompanhada. Tomara que não esteja. Não costumo hesitar quando o assunto é flerte, sou bom demais nisso. Então por que raios eu estou sentindo as minhas pernas tremerem?MadelaineAcho que nunca passou pela minha cabeça que em um sábado à noite eu estaria desembarcando em um avião em Austin.Nem sei por que isso me surpreende, já que há algumas semanas eu tinha um apartamento, um carro, um emprego e um energúmeno que eu chamava de noivo. E agora... Bem, pode se dizer que eu estou voltando para a casa dos meus pais.Quase trinta anos morando com os pais. Seria cômico se não fosse trágico.Uma casa que eu nunca fui capaz de tirar um tempo para visitar. E mesmo que seja no meio do mato, isso não é uma justificativa.Escolhi parar de lamentar o meu fracasso pessoal e fazer o papel de filha, de uma boa filha.Receber a ligação da minha mãe, e saber que quase perdi meu pai, me desmontou. Não saberia descrever tudo que senti ao ouvir cada palavra dita pela voz embargada de minha mãe, mas remorso, isso eu consigo afirmar que senti e ainda estou sentindo.Como eu pude ser tão negligente? Como eu pude colocar o meu trabalho a frente das pessoas que eu mais amo
Madelaine Ganhei anos de vida depois de um banho quente. Era tudo que eu precisava depois de um voo horroroso na classe econômica com uma escala desnecessária, acho que as empresas aéreas fazem isso de propósito.Termino de secar o cabelo no instante em que vejo que Dailah está me ligando por vídeo.Ela não iria desistir até que eu atendesse, já que não havia respondido as mensagens dela.Ela e Candice eram um poço de preocupação.— Oi — atendo segurando o celular e me sentando na cama.— Ela atendeu Candice, sua vadia desnaturada...— grita, e vejo Candice surgir detrás dela.— Estou exausta, quis tomar um banho antes de ligar para vocês — ajeito o cabelo olhando minha imagem na tela.Dailah revira os olhos.— A gente estava preocupada com você — Candice fala pegando o celular da mão de Dailah.Dou uma risadinha.— Estou bem, e ainda na civilização — brinco.Ela balança a cabeça de um lado para o outro.— Sabe o que eu a Dailah pensamos disso, ainda mais você indo assim, sem nem fal
Madelaine Fico desapontada. Se esse homem flertasse comigo, ele nem precisaria de muito esforço. Uma frase e eu já estaria com as pernas abertas.Mas eu não tenho uma sorte dessas.Coloco o celular sobre a mesa vendo as mensagens no grupo que tenho com as meninas Reclamando e se lascando S.A, e o único grupo de WhatsApp que tenho e se alguma de nós três sairmos, acontece a terceira guerra mundial. Madelaine: Já cheguei no bar.Dailah: Algum cowboy gostoso?Madelaine: Cowboy não, mas... tem um boy maravilhoso aqui.Me arrependo de falar do homem no instante em que Dailah começa a digitar.— Boa noite! — um garçom jovem com o rosto marcado por algumas acnes me estende o cardápio.— Boa noite! Obrigada — sorrio simpática e ele assente com a cabeça.Noto que o senhor testosterona está mais uma vez olhando em minha direção. Engulo em seco passando os olhos pelas páginas do cardápio, tentando encontrar os vinhos.— Procura por algo em específico? — o rapaz pergunta parecendo notar minha a
Madelaine Pisco os olhos diversas vezes enquanto formulo uma resposta.— Não estou acostumada com esse tipo de bebida — faço uma careta involuntária.Ele dá uma risadinha.— Por isso sempre escolho cerveja, não tem erro — ergue a longneck pela metade em sua mão, dando um gole na mesma em seguida.— Admiro quem consegue beber isso, é tão amargo — mais uma careta involuntária.Que merda eu estou fazendo? — Se importa se eu me sentar? — aponta para a cadeira.Meu cérebro vai entrar em ebulição. Será que Deus resolveu me dar um dia de sorte depois de toda merda que passei? Quem sou eu para reclamar?— Não, não, fique à vontade — falo rápido demais para o meu gosto.Será que ele me deixa sentar nele?Ele puxa a cadeira e se senta. Coloca a longneck sobre a mesa e passa a me olhar.Minhas bochechas estão pegando fogo. Consigo sentir o frescor sutil do seu perfume.— E que tipo de bebida gosta? — ergue a sobrancelha.— Vinho, amo vinho — confesso, tamborilando os dedos na mesa.— Interes
Daniel Ela entrou no bar e, desde então, não consegui tirá-la da cabeça nem por um segundo. Sentia o coração acelerar enquanto observava cada movimento dela. Meu nervosismo crescia à medida que tentava reunir coragem para ir até sua mesa. Então, percebi que ela tirou uma foto minha, pensando que eu estava distraído. Essa foi a deixa perfeita.Trocamos algumas palavras, e foi suficiente para me deixar fascinado. O som da risada dela é encantador, cada nota ressoa em minha mente. Estou completamente hipnotizado por essa mulher.Madelaine, ela não quer falar muito de si, e esse ar de mistério me deixa ainda mais interessado. Algo dentro de mim está incendiando, um desejo insaciável que ela despertou em mim.Por um momento pensei que poderia soar ofensivo, dizer claramente que a queria em minha cama.Mas o olhar penetrante, a forma como mordia o lábio, seu rosto erubescido, me fez acreditar que ela queria o mesmo que eu.Um misto de timidez e sensualidade. O que me deixa ainda mais sede
Daniel Ela hesita por um breve momento, mas caminha até a cama e obedece, abrindo as pernas. Seu rosto cora levemente, aumentando ainda mais minha excitação com sua timidez e delicadeza. Sinto que esta mulher tem o poder de me enlouquecer sem nem mesmo me tocar.Me aproximo, parando diante dela, tiro o paletó do meu terno. — Já lhe disseram o quanto sua boceta é linda? — pergunto, ajoelhando-me entre suas pernas. Ela, com uma expressão de surpresa, nega com a cabeça. Ela está depilada. Suas dobras em um tom rosado semelhante ao dos mamilos, o brilho entre as dobras declara que ela está tão excitada quanto eu.Sinto a urgência de penetrá-la, mas decido prolongar o momento, fazendo com que seu desejo por mim aumente ainda mais.— Abra mais as pernas — murmuro — Me mostre essa sua bocetinha linda.Aquela visão... Seus seios, sua boceta, sua barriga plana, seus profundos olhos azuis.— Vou te fazer gozar a com minha língua... — minha voz sai rouca — E depois com meu pau...Ela arfa.
Madelaine Olho para o homem deitado ao meu lado, seu corpo seminu, cada curva, cada músculo definido, tão irresistivelmente gostoso que luto contra a vontade de me viciar naquele corpo. Eu tive o melhor sexo da minha vida. Que homem é esse? Com esse homem e um copo d’água eu passo um mês nesse quarto, fácil. Ele ergue o corpo me servindo mais uma taça de vinho tinto. Esses músculos, essa bunda coberta apenas pela sua cueca box preta, parece ser coisa de outro mundo. Minha boceta volta a latejar. E olha que estou até um pouco dolorida, o pau dele é a cereja do bolo. Pensava que algo desse tamanho só existisse em filmes pôrnos. Ele se vira, e me estende a taça com o vinho. Cubro meus seios com o lençol, segurando a taça. — Obrigada — agradeço, levando a taça aos lábios. Enquanto saboreio a bebida, tento não olhar para ele, não consigo deixar de pensar nos orgasmos intensos e inéditos que ele me proporcionou. Ele foi intenso, gostoso, e ao mesmo tempo carinhoso. Só de
Daniel O lado da cama vazio me faz abrir os olhos rapidamente. Me sento na cama e olho pelo quarto em busca da mulher que balançou todas as minhas estruturas. — Madelaine? — chamo, mas não obtenho resposta.Jogo o edredom para o lado e me levanto rápido.Passo as mãos pelos cabelos e esfrego os olhos, e sigo em direção ao banheiro que para minha infelicidade está vazio.Não há sinais das roupas dela pelo chão, somente as minhas, o que me faz constatar que ela foi embora enquanto eu ainda dormia.Fecho os olhos respirando fundo. Geralmente as mulheres com quem transo insistem em permanecer na minha cama quando acordo pela manhã. Depois de tanto tempo, a mulher que eu desejei que me acordasse com um Bom dia meloso, simplesmente vai embora enquanto eu durmo.Como ele foi embora assim? Foi a melhor transa da minha vida. Que mulher gostosa, que boca, que corpo, que boceta.Não me lembro de ter tanta química assim com alguém.Só de lembrar dela cavalgando no meu pau eu já estou duro e