Sete

Madelaine

Pisco os olhos diversas vezes enquanto formulo uma resposta.

— Não estou acostumada com esse tipo de bebida — faço uma careta involuntária.

Ele dá uma risadinha.

— Por isso sempre escolho cerveja, não tem erro — ergue a longneck pela metade em sua mão, dando um gole na mesma em seguida.

— Admiro quem consegue beber isso, é tão amargo — mais uma careta involuntária.

Que merda eu estou fazendo?

— Se importa se eu me sentar? — aponta para a cadeira.

Meu cérebro vai entrar em ebulição.

Será que Deus resolveu me dar um dia de sorte depois de toda merda que passei?

Quem sou eu para reclamar?

— Não, não, fique à vontade — falo rápido demais para o meu gosto.

Será que ele me deixa sentar nele?

Ele puxa a cadeira e se senta. Coloca a longneck sobre a mesa e passa a me olhar.

Minhas bochechas estão pegando fogo. Consigo sentir o frescor sutil do seu perfume.

— E que tipo de bebida gosta? — ergue a sobrancelha.

— Vinho, amo vinho — confesso, tamborilando os dedos na mesa.

— Interes
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