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Olhos Impertinentes

Uma quinta-feira muito apressada, ele espreita como o amanhecer pronuncia a chegada da manhã com sol fulgurante através das paredes envidraçadas. Esqueci-me de fechar as cortinas, agora a claridade estremece a minha visão delicada, até que consigo acostumar-me à tortura, em pouco tempo já está longe de sê-lo.

Eu me aproximo, sem perder tempo, devo estar pontual na mansão. De lá, partirei com meu chefe tirano para o "sótão". Devo admitir que estou nervosa com a ideia, a mudança se manifestou por decisão dele, não sei se há intenções por trás, buenas boas? Não, acho que não. Pelo menos na mansão havia mais trabalhadores. Não sei nada sobre esse famoso lugar onde estarei todos os próximos dias pregada. Uma camada fibrosa de nervos se instala no meu peito, impede a respiração, não quero sair da sala e traçar o caminho de sempre.

Sem opções, saio do apartamento. Costumo ir com Mila, quando seu horário é flexível, mas se sua entrada for antes das oito, então pego um táx
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