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Eu prego o garfo no frango e Bufo. O sabor não é o mesmo a como ela fez.

Não quero culpá-la, sou eu a do problema, mas sua passagem pela minha vida mudou uma parte, e detesto as reviravoltas que provocam outras.

Enquanto olho para o prato, essa refeição que ele fez naquele dia, mais eu afundo de cheio naquele instante, me desloca. Assim como tantos outros momentos, inclusive a noite que passou cuidando de mim. Portei-me um cretino, foi boa e não lhe agradeci da melhor forma. Eu admito isso para mim, Eu aceito isso com dificuldade; emiti-lo não acho que me atreva, já é muito ceder à realidade que eu vivo, aceitando a falta que me faz, que estes dias eu pensei com uma frequência louca.

À noite, enquanto durmo, imagino - a do outro lado da minha cama; num piscar de olhos, o sono desaparece e, o peso da verdade cai sobre mim, não há ninguém. O quarto é um espaço em que me perco; ainda assim, palpo o travesseiro vazio, desejando que seja sua cabeça que ali repouse, só ela que desenhe rug
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