Fico no meu prédio, apressada caminho veloz, só ao me jogar na cama solto o desesperado choro, sacudidas convulsas que devem parar; ainda não tomo banho, ainda não tiro da minha pele seu toque, preciso apagá-lo. E, eu torço tanto o corpo que dói, queima ao toque, não é uma marca, são várias, mas incomparável com a enorme que reside dentro do meu coração. Eu bato no mosaico, inclino a cabeça apoiando-a Ali. Da confusão perturbadora, não me despeço, não é fútil. Tudo se alinha, um emaranhado na minha cabeça que esbanja a minha mente, é maleável, por isso não consigo ordenar as minhas ideias. Em todo o caos mental, eu me preocupo com alguma coisa, é uma avalanche gigantesca me esmagando. Não posso ser. Não me lembro de que houvesse cautela , não, ele não fez e eu me apavoro. Sei que posso engravidar, a ideia provoca-me uma contorção. Eu quero acreditar que ele não esqueceu... É ridículo, não o fez. Acho que vou morrer.Eu carrego as palmas das mãos na minha testa, sobrecarregada. Não
Mexido fica-me o estômago a avistar o sofá, princípio de uma loucura. A cena se enraíza na minha cabeça, ele intenso, controlador. Eu Bato minha cabeça, freneticamente a sacudo, a todo custo procuro remover imagens indecorosas, e elas não vão embora. Bate o meu órgão vital, salta impiedosamente. O pior de tudo, é que eu tenho que limpar essa bagunça que se espalha na sala, que Silvain deixou. Não me lembro de ver nada disso ontem, sem dúvida, alguém teve um acesso de raiva. Há vidro por toda parte. Noto várias manchas no carpete, acho que é qualquer coisa derramada, e não Sangue... Assusto-me, porque ao avançar avisto um caminho de gotas secas daquele escarlate escuro até o chão de madeira nobre, no momento em que acabo seguindo o rastro, o telefone toca, é apenas uma mensagem, depois vou vê-lo. Sem perceber, estou na entrada do banheiro principal. Petrificada, eu estrago a testa enquanto, cheia de confusão excessiva, vejo um esboço deitado no chão, noto que está um pouco quebrado.
Incrivelmente ele me solta, mas continuamos segurando o olhar em uma luta que não tem fim. - Não acredite no direito de falar assim comigo, o de ontem não muda nada, Aryanna. —Em primeiro lugar, não traga à tona a tremenda estupidez que aconteceu ontem, isso não vem ao caso, e segundo, chega de fingir ser superior, estou farta do mesmo. Você é mais um mortal, de Castelbajac-boto o ar, como um búfalo. - Este mortal, como você diz, fez de você uma mulher, antes de ontem, você ainda era uma...- Cala-te! Isso não te torna melhor, no entanto, eu sinto-me enojada por me entregar a um homem como você, tão pedante e idiota. - Mentiras, só sabes mentir, Aryanna. Você gostou.- declara vencedor, é o que ele pensa, e toca na minha bochecha. - Para tudo isso, ele sempre quer desviar o assunto. Parece-me que não conseguiu tirar-me da cabeça e desenhou - me, ou estou enganado? - contra ataque, ele me calcina com os olhos. - Não é assim, e não te faças de importante, Viscardi. Você ainda é uma
Sedução SilenciosaNo curto prazo, não tenho mais o que fazer. Mas o idiota de Silvain me retém até que a hora da minha saída seja feita; ele me impõe cumprir o cronograma. Eu estou no chão, eu já posso ir embora, mesmo que minha saída ainda não seja, mas tendo em vista que eu terminei e ele não me dá outra demanda, ele pode me deixar ir. "O que há de errado com ele?». Eu fico na sala, tento não perder a paciência, o que é difícil. As horas estão indo no ritmo de uma tartaruga, agora que o tempo está lento, eu gostaria de arrancar fio por fio. Bufo. Grosso modo, meia hora depois ouço duplo toque na porta; não é preciso pensar muito sobre quem é, e demoro-me de propósito antes de lhe abrir. Silvain, com sua máscara de frieza, me examina em silêncio. - Posso ir? - Não. Vim pedir —te para vir comer, pedi comida chinesa-avisa sem muito interesse. - Obrigado, mas não estou com fome. - Eu disse para vir comer, Viscardi. Se você está com fome, então pare de mentir. - expressa, arrogan
- Vou, claro que sim. Quando vir que a sério isto vai formalizar—se, o de ontem à noite não foi nada relevante-suspira. No meu lugar, sinto-me desconfortável. - Está bem...- Desculpe-me, eu sei que você não gosta desses assuntos, é evidente. - Não se preocupe, eu estou feliz por você, eu também desejo —lhe o melhor-eu sou forçado a deslizar um sorriso. - É Sexta —feira, tenho um brinco esta tarde, temo que você fique sozinha novamente —ela faz uma careta. Eu Prometo chegar à noite, então nós compartilhamos um pouco, parece você acha? - Calma, vou encontrar uma distracção. Ei, eu fui pago, então se você estiver livre amanhã, eu convido você para comer fora, em um restaurante bonito. - Você sabe que não é necessário, é o seu dinheiro, você ganha com o suor da sua testa e se você se sente em dívida comigo...- Não, Não é isso, quero fazer algo bonito por você-declaro. - OK, desculpe, eu sei o quanto você trabalha, eu quero que você compre o que quiser, por exemplo, um carro, no V
Através De Seus OlhosRisos me acordam à noite. Um pouco sonolento cintilação sob a escuridão que se espalha na sala. A lua que dá sua iluminação fraca me ajuda a me localizar, sem a necessidade de acender a lâmpada ou a luz da sala. Cautelosa, vou para fora, fico paralisada ao ver Mila se beijando com um homem, e ele se torna familiar para mim. Eles estão no corredor, eu a alguns passos deles. - Travesso, não estou sozinha, vão nos ouvir-volta a soltar uma risada, enrolada em seu pescoço. Talvez deva dizer alguma coisa, Não tenho a certeza...- Sua amiga deve estar dormindo a esta hora, linda-expressa e esse sotaque me faz conhecido. Antes de ser vista, entro no quarto e volto para a cama, mas é desconfortável saber o que está acontecendo, Eu não deveria ter que saber. Tapo o rosto com um travesseiro e o sonho imperecível finalmente vai me prendendo até não sentir mais. No outro dia, um sábado que chega com planos de saída, não é igual aos outros. Acontece que depois de me adapta
- Não, nada com que se preocupar. Tens opções para esta tarde? Pouco sei de frequentar fora lugares, e ela sabe mais sobre o assunto. Ela esfrega o queixo, pensativa. Aguardo ansiosa. Nós Nunca tivemos tempo para se divertir em um fim de semana, Mila teve algumas semanas apertadas por causa do COMPROMISSO na faculdade, quando ela não e me convidou para sair, então eu a rejeitei porque ela recorre a esses sites que não são do meu agrado. - Podemos ir ao cinema, depois do almoço. Vi filmes bons que estão de estreia. Te você se encaixa com a ideia? - É óptimo. Faz tanto tempo que não vou ao cinema —me emociono como uma pequena. - Óptimo. Repare que com todos os brincos que tenho, há muito que não vou. Mas nos meus momentos livres vou ao Clube-acrescenta. - Eu sei. —Não é que a ideia de ver um filme esteja riscada dos meus planos, é que sempre vou sozinha —faz uma careta. Agora que vamos juntos, isso me fascina, e você me deve uma visita ao Clube, Você também pode se divertir lá, al
- Surgiu um imprevisto, sua mãe caiu de umas escadas, mas está bem, ainda assim foi vê-la. - explico torcendo os lábios. - Que mal, Eu não sabia, com razão liguei para ela no telefone, mas parecia estar desligado. - Sim, é que já deve estar num voo para Los Angeles. - Eu entendo-ele esfrega o queixo. Eu limpei minha garganta. - Vou contar-lhe sobre as flores. Ele acena, então faz um gesto tirando importância dele. Volto a deixar cair o olhar no elo de minhas mãos, uma brincadeira nervosa ao perder a batalha para seus orbes que me banem da minha zona de conforto. - Como estás? - pergunta de repente. Eu levanto os olhos para sua direção. - Estou a dizer-te a verdade? - Por favor. Eu sorrio, trêmula. - Não é um bom dia, menos com a tremenda dúvida que me deixas. Sorria de lado. Eu sinto que ele vai me dizer. Um...Dois...Y... Três...- Silvain enviou a caixa de chocolates-admite, meu rosto deve ser um poema, é como se estivesse me provocando, não dou crédito à sua admissão