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- Surgiu um imprevisto, sua mãe caiu de umas escadas, mas está bem, ainda assim foi vê-la. - explico torcendo os lábios.

- Que mal, Eu não sabia, com razão liguei para ela no telefone, mas parecia estar desligado.

- Sim, é que já deve estar num voo para Los Angeles.

- Eu entendo-ele esfrega o queixo.

Eu limpei minha garganta.

- Vou contar-lhe sobre as flores.

Ele acena, então faz um gesto tirando importância dele. Volto a deixar cair o olhar no elo de minhas mãos, uma brincadeira nervosa ao perder a batalha para seus orbes que me banem da minha zona de conforto.

- Como estás? - pergunta de repente.

Eu levanto os olhos para sua direção.

- Estou a dizer-te a verdade?

- Por favor.

Eu sorrio, trêmula.

- Não é um bom dia, menos com a tremenda dúvida que me deixas.

Sorria de lado. Eu sinto que ele vai me dizer.

Um...

Dois...

Y... Três...

- Silvain enviou a caixa de chocolates-admite, meu rosto deve ser um poema, é como se estivesse me provocando, não dou crédito à sua admissão
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