Superioridade Do CaralhoAntes das doze e meia, entro na cozinha. É um desafio focar em um prato que seja do seu agrado e não torne a elaboração difícil. Todo mundo gosta de frango, não acho que ele seja exceção. Já me lembro de Zinnia ter feito isso várias vezes na hora do almoço, e já me sinto mais confiante em prepará-lo. Sorte a minha que me deparei com o livro de receitas de Zinnia, que estranho que o tenha esquecido aqui. Há uma infinidade de opções, entre as quais se destaca o frango em várias preparações. "Frango à laranja", diz Ali, apontado como o prato asiático predileto de Silvain. Eu me informo olhando várias vezes a receita e o procedimento. Parece um pedaço de bolo, já na ação tudo é um pouco complexo, para não dizer impossível. Não ajuda a pressão sobre ele, a obrigação para que tudo fique perfeito. Mmmm, cheira bem, eu testo e acho que está certo. Eu levo os minutos em minha mente, confirmo na tela do meu telefone. Com efeito, já passou o tempo exato em que tudo de
- É um idiota, você não é minha fantasia, a única coisa que se assemelha é um pesadelo, agora estou em um. Qué o que mais devo fazer aqui, ou já posso ir? - cansada, inquieta. Desapareceu num piscar de olhos a distância, já o tenho audacioso fechando minhas Saídas, tirando em um instante a fuga, não gosto quando se impõe assim, não sei como o faz, mas sempre acaba me encurralando. - Podes ir. - e afasta-se. Puesto realmente me colocou a suar a gota gorda para só me dar essa resposta? Estou morrendo de vontade de soltar na cara dele o assunto dos chocolates, usando a meu favor que ele tenha tido esse gesto comigo, só para vê-lo zangado, mas não vou denunciar Gaspard. Depois de ir buscar as minhas coisas e me adaptar, vou para a saída. Não esperava que ao sair estivesse ele fazendo rugir o motor de seu Esportivo. —O que faltava-grunhido, acelerando o passo para a saída. Antes de chegar ao vigia, Silvain passa por mim, tem a janela abaixada. - Entre no carro, eu lhe darei uma caron
Um Grito De GuerraAs dúvidas não foram completamente esclarecidas, Gaspar tem razão, eu só devo decidir. Eu ainda tenho esses dias para pensar sobre isso. Já na quinta-feira que voltar Mila também lhe comentarei, não em detalhes, porque ela não sabe nada do que Silvain faz, nem conhece sua aberrante forma de ser. Suspiro, vou por aquele chuveiro que pede a gritos meu corpo. E já começo a procurar que roupa vestir para o passeio desta noite. Garantindo que este é apenas um encontro amigável, não pude recusar seu convite. Só porque não é algo sério, mas para se desligar da rotina, não significa que vou vestir qualquer roupa. Eu quero ser bonita, ter uma boa aparência. A caixa de chocolates ainda está na cozinha, fechada e com o laço perfeito sem desfazer. Eu me encorajo a comer um daqueles chocolates caros. Na minha boca, o doce derrete, escapa em uma mordida o delicioso recheio. Ainda não acredito que Silvain tenha enviado isso para mim. ...A noite caiu, como o tecido do meu vesti
- Então é ele que procuras. - ata, Não tenho a intenção de negar já. —Não que me interesse, só não gostaria de encontrá —lo aqui-admito. - É o teu chefe, não o dono da tua vida. Qué o que importa se ele te vê, ou se ele nos vê? Não te preocupes, viemos divertir-te. - Você está certo-suspiro. - Queres um cocktail? - Sim, por favor. Ele chama o barman, dando-lhe a ordem, por sua vez, ele pediu uma vodka com tônico, ele bebe em paz, eu estrago o nariz, eu sei que contém absinto e outras substâncias amargas, por isso não é do meu agrado. De repente, uma fêmea toca o pescoço de Gaspard, tomando-o por surpresa, ao vê-la cumprimenta-a com carinho. - Angela. - Querido, não me disseste que virias, que planos tens esta noite? - a loira descobre, é sutil, sedutora e agora me olha com curiosidade. - Vim com uma amiga, ela é Aryanna-ela me apresenta e sorrio forçosamente. Ela estende a mão fina, eu a Pego. - Prazer, Aryanna, Eu sou a Angela. - não vou acreditar nesse falso sorriso agrad
DominanteMeu sangue fica paralisado, a vitalidade do ar se foi, uma névoa densa esmaga meus sentidos. Já não estou ao pé da colina, já caí diante dele: um predador. Que não faz bem. Quem se importa de saber na derrota quando a sanidade se foi? Em pouco, as cinzas voam e os insetos batem em mim. Um pouco da sutileza que eu não empregaria, existe. A emoção já é uma miscelânea, o pernicioso é uma substância ilícita que aspiro que me leve à overdose. A chama devora-me. Já não radico, já não existo.Mas isso não significa nada. Silvain não pode dar mais. Por enquanto esqueço meus medos, afasto a realidade, fico com isso que me faz voar. "O impacto da queda vai doer". ...Ancorada na memória de menos de três horas atrás, ela pisca na Leve escuridão. Minha palma repousa sobre seu peito nu, parte do meu cabelo desprovida lá, tento me separar, mas um de seus braços atravessa minha cintura. Desisto, não quero acordá-lo. Seu peito sobe e desce sem pressa. Aproveitando seu descanso plácid
Seu OrgulhoAbro os olhos ao amanhecer. A luz é filtrada pelas cortinas da sala. Ao meu lado não há ninguém, o que eu não deveria sentir falta. Silvain já se foi, deixando-me sozinha. Sento-me na cama e com os lençóis tapo o peito, então tento aguçar todos os meus sentidos; algo está longe da outra noite com a de ontem, duas coisas: não radica arrependimento em mim e senti muitas coisas, tanto assim que hoje me sinto diferente. Isso é patético, eu quero começar a chorar, porque eu sei que Silvain está apenas procurando por isso, comigo ele já conseguiu duas vezes. Não devia, mas já envolvi a emoção no passageiro e meu coração no impossível. Não sei se conseguirei sair ilesa. Suspiro. Meu lado estúpido e ilusório, pensa vê-lo entrar a qualquer momento por aquela porta. Não passa, a única coisa que corre é o tempo e tenho de me apressar para sair desta sala. Pego meu vestido de sarja em uma parte, coloco-o, também os saltos e com os dedos penteio meu cabelo bagunçado. Na minha opini
- E eu... - volto a Génesis. Não te encontrei, pensei que sim... Esquece, podias dizer-me o que devo fazer aqui? - Oh, passei-me a dar-te as tarefas. Segue-me. Eu obedeço. Não me dá um papel, como eu esperava. Diz-me de boca o que devo fazer. Estamos no terceiro andar, no ginásio. Concisa me explica o que devo limpar ali, naquela área cheia de tantos aparelhos pesados. - Está bem. - Bem, deixo - te, começa já, estamos com falta de pessoal e preciso de TI antes do Meio-dia. - indica, a expirar. Receio que seja um dia muito longo. Limpando o chão, prego os olhos no banco press, lembro - me dos peitorais perfeitos que Silvain tem; deve ser uma de suas máquinas favoritas. Eu balancei a cabeça; ele se comporta um idiota completo comigo e continuo pensando nisso. Eu continuo meu trabalho, basicamente é limpar a área, mas não envolve os aparelhos. A governanta me informou que são realizadas revisões periódicas perfeitas para evitar incidentes desnecessários, além de manutenção correti
O RetratoA tarde vai caindo, o céu azul puxando um laranja e rosa é cativante. Incomensurável cresce a ideia de ir dar uma olhada por esses lares. Ninguém me vê, por que não? Mais cedo do que pensei, terminei meu trabalho do dia, então estou livre, com tempo de sobra ainda estou aqui, devo cumprir o horário. Já tomei banho, só tenho que esperar que o relógio marque as cinco. A propósito, o meu telemóvel está no quarto. Avanço no gramado bem cuidado, decido tirar os sapatos, é bom sentir meus pés afundarem na grama. A cada momento olho para os lados, temendo ser vista. Já estou perto da área arborizada, entro maravilhada com a iminência das árvores. "Qué o que estou fazendo?». Talvez eu deva voltar, não quero, continuo por aí, sabendo que posso me arranjar problemas. Da mesma forma, não posso parar, Já andei alguns minutos e, finalmente, diante dos meus olhos está aquela cabana que, tem esse aspecto exterior que evoca o plenamente campestre ou rural. Avisto uma entrada coberta. Eu n