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Aurora Boreal

A única coisa que está desfeita no quarto de Silvain é a cama, pela primeira vez estou lá e não posso evitar o estudo; é mais espaçoso que o de seu sótão, a distinção e o luxo predominam e eu fico boquiaberta. É evidente que sua cor favorita é o cinza, aqui não há azul, mas um branco que o acompanha e o preto que exalta a elegância, também essa frieza calando fundo.

Os elementos impõem-se, destacando-se a enorme cama com mesas de cabeceira nas laterais onde permanecem lâmpadas de cristal, um grande abajur apagado. Tem uma lareira, uma enorme sala de guarda-roupa, banheiro de sonho, fecho a porta; as cortinas batem com o vento, e é que, ao corrê-las, me deparo com as corrediças de vidro envidraçadas que dão para uma varanda. A altura dá um belo panorama e o vento chega a brizar meu cabelo; não é como o que esse deixa apreciar do terraço, mas pega da mesma maneira.

Ouço barulho na sala, por isso retorno de repente, não há ninguém, tem sido um engano da minha cabeça. Eu c
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